quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Entre o Mar e a Terra: a conquista da Dra. Stephanie

 



A Drª Stephanie Rezende Alvarenga Moulin Mares, Capitão-Tenente da Marinha do Brasil, recebeu da gloriosa instituição o Diploma “Amigo da Escola Superior de Defesa”.

O sol da manhã pareceu nascer com mais brilho em Bom Jesus do Itabapoana. Era como se a cidade, discreta em seu ritmo interiorano, tivesse parado por instantes para ouvir a notícia sobre uma sua filha ilustre.

Não foi apenas uma homenagem. Foi o reconhecimento de uma trajetória erguida em passos firmes, tecidos de estudo, disciplina e, sobretudo, de cuidado. Como médica-pesquisadora, Stephanie tem se dedicado ao Programa Forças no Esporte (PROFESP), onde ciência e compaixão se encontram na vida de crianças e famílias que aprendem a ver no esporte uma janela de futuro.

Em suas palavras, o coração se derrama em gratidão: a Deus, que conduz os rumos; ao Ministro da Defesa e à Brigadeiro Médica Carla; aos Oficiais Generais que, do Brasil à África do Sul, lhe estenderam aplausos; à equipe do PROFESP, representada pelo Coronel Carlos Eduardo e pela CT (T) Pollato, que a apresentou ao projeto; às crianças, seus pais e professores, que são a verdadeira razão de cada passo dado.

A cada nome lembrado em sua fala, não há apenas cortesia militar, há poesia de reconhecimento, a humildade de quem sabe que o mérito se multiplica quando partilhado.

O jornal O Norte Fluminense e Bom Jesus do Itabapoana, com orgulho, celebram a filha que se fez mar e porto, ciência e humanidade. Sua conquista é uma bússola acesa, exemplo de vida e inspiração para a sociedade brasileira.

E assim, no compasso da Marinha, no palpitar da medicina e no afeto de sua terra natal, floresce a certeza: onde há gratidão, há grandeza.






O Galpão que Reinventa a Cidade

 



No coração do Rio de Janeiro, ergue-se desde 1º de julho de 2002 um espaço que respira transformação: o Galpão das Artes Urbanas Hélio Guimarães Pellegrino. Não é apenas um endereço, é um convite, um lugar onde o que chamamos de lixo encontra novo destino e se reinventa em cor, forma e significado.

Na Galeria de Artes, a exposição não é apenas mostra: é manifesto. Cada obra que ali repousa nasceu do que antes se chamava lixo, mas que, sob o olhar dos artistas, tornou-se matéria de futuro.

É um grupo que não apenas sonha: age. São mãos que trabalham barro, metal, madeira, papel, restos e sobras, devolvendo-lhes não só beleza, mas também dignidade. O que parecia fim, vira começo. O que seria descarte, transforma-se em sustento.

Nessas paredes, o lixo encontra outro destino: deixa de ser silêncio esquecido para tornar-se cor, forma e renda. Arte que alimenta o olhar e também a mesa. Arte que revela que transformação não é metáfora, é prática.

E assim, a exposição se desenha como promessa de uma nova sociedade. Uma sociedade que vê naquilo que sobra uma fonte inesgotável de criação. Onde a cultura não é ornamento, mas ferramenta de mudança. Ali, a utopia ganha corpo. E os sonhos, quando divididos, já são realidade em movimento.

Resíduos que seriam esquecidos pela pressa da cidade ganham vida outra. Tornam-se esculturas, objetos, símbolos de uma consciência que cresce. O Galpão não é só espaço expositivo: é gesto de cidadania, intervenção urbana e prova de que arte e sustentabilidade podem caminhar de mãos dadas.

O patrono que dá nome ao espaço, Hélio Guimarães Pellegrino, foi arquiteto, artista plástico e designer visionário. Soube enxergar na reciclagem um futuro possível quando muitos ainda viam apenas descarte. Seu legado permanece vivo em cada oficina, em cada obra que atravessa o Galpão.

Tudo ali é gratuito, cursos, projetos, exposições. Professores e artistas compartilham técnicas, mas também sementes de consciência: cada aluno descobre que reaproveitar é também reinventar a si mesmo. A renda que nasce do reaproveitamento soma-se ao salário, mas talvez mais valioso seja o olhar novo sobre o lixo, agora reconhecido como matéria-prima de esperança.

Entre os expositores atuais, destaca-se o pernambucano Daniel de Lima, que iniciou seu ofício em Tracunhaém, cidade moldada pela tradição do barro. Sua arte transita com leveza entre o sagrado e o contemporâneo, e viaja: já expôs em várias cidades do Brasil e também em Portugal.

No Galpão, Daniel não apenas expõe, ele compartilha técnica e paixão. Suas oficinas, muitas vezes voltadas a lavradores e trabalhadores urbanos, revelam um detalhe maior: a arte como ponte, capaz de unir mundos distintos pela criação e pelo sonho.

E assim, o Galpão das Artes Urbanas permanece, há mais de duas décadas, como um lugar onde a cidade aprende que até o lixo pode florescer. Porque, no fim, arte é isso: transformar o que parecia fim em começo.


































Ouçam "Vida Tão Estranha"



O Dia Internacional da Música, por Rogério Loureiro Xavier

 


Olá 🖐 pessoa amiga e do bem. 


*"Dia Internacional da Música"*

O Dia Internacional da Música é comemorado anualmente em 1º de outubro.

Esta data tem o objetivo de homenagear uma das formas de arte mais apreciadas pelas pessoas: a música.

Origem do Dia Internacional da Música

A ideia para criar o Dia Mundial da Música surgiu a partir de uma iniciativa da UNESCO, em 1975, através da International Music Council – uma organização não-governamental, fundada em 1949, e que tem o objetivo de promover a paz e a amizade entre os povos com o auxílio da música.

*"Mais do que apenas ouvir canções, a data busca incentivar às pessoas a vivenciarem a música em suas diferentes formas: assistir a apresentações ao vivo, experimentar instrumentos musicais ou até mesmo se encorajar a aprender a tocar. O objetivo é derrubar barreiras e ampliar o acesso à experiência musical, especialmente para quem teve contato limitado ou nulo com esse universo."*


*"✍️ ... Rogerio Loureiro Xavier"*

Mia Maria: A Arte Gelada que Encanta Bom Jesus

 



O Arbória Espaço Gourmet é um desses lugares que florescem como árvores no centro da cidade. É um refúgio, onde o concreto abre espaço para o encontro, a convivência e, sobretudo, o sabor.

Foi ali, no coração de Bom Jesus do Itabapoana, que nasceu a Mia Maria Gelateria, que hoje completa sete meses de portas abertas e corações conquistados. Sete meses de frescor artesanal, de frutas que ainda carregam o sol no doce da polpa, de texturas que unem ciência e poesia.

Não é apenas sorvete: é memória, é cuidado, é promessa de futuro. Cada bola servida é feita sem pressa e sem conservantes, como quem entende que o tempo verdadeiro é o da maturação natural das coisas boas. Há vitaminas, há nutrientes, há a verdade da fruta, mas há também algo que não cabe em tabelas: a paixão.

O Mestre Gelatier Lucas Mota é o artista dessa alquimia. Em suas mãos, a mistura de técnica e criatividade transforma simples ingredientes em obras de sabor. Ao lado dele, o sonho do primo e proprietário, o dr. Marino Oliveira, se enraíza em terra firme: uma empresa familiar que traduz o espírito bonjesuense de valorizar tanto as origens quanto a inovação.

A Mia Maria é, assim, mais que gelateria: é símbolo de um município que cresce, que se abre ao novo, mas sem esquecer da importância do artesanal, do saudável, do humano. Porque o progresso que se sustenta é aquele que respeita suas raízes e oferece qualidade com sabor de futuro.

De quarta a domingo, entre 13h e 21h, as portas se abrem. E quem passa pela Avenida Governador Roberto Silveira, 790, descobre que ali, no frescor de um sorvete artesanal, o tempo pode ser doce, e a vida, sempre, um pouco mais leve.