sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Allauzet, uma relíquia nacional em Bom Jesus do Itabapoana: 79 anos do Jornal O Norte Fluminense

 


Em Bom Jesus do Itabapoana, a história não repousa apenas nos livros: ela respira em ferro, tinta e papel. A máquina tipográfica francesa Allauzet, sólida e silenciosa, é mais do que um equipamento antigo; é um monumento da memória impressa. Suas engrenagens atravessaram décadas, transformando ideias em páginas, opiniões em manchetes e o cotidiano da cidade em registro permanente. Cada impressão foi um gesto de permanência contra o esquecimento.

Por meio dessa máquina, o jornal O Norte Fluminense, fundado por Ésio Bastos e posteriormente dirigido por seu irmão Luciano Bastos, construiu sua trajetória e chega aos seus 79 anos como testemunha viva da vida política, social e cultural da região. Durante décadas, a Allauzet deu corpo às palavras do jornal, fazendo circular notícias, debates e sonhos, consolidando-se como um dos pilares da imprensa regional e da identidade bom-jesuense.

Nada disso teria sido possível sem os homens e mulheres que trabalharam no jornal O Norte Fluminense. Tipógrafos, revisores, redatores, impressores e colaboradores anônimos foram os verdadeiros artífices dessa história. Com mãos marcadas pela tinta e compromisso com a informação, transformaram o ofício jornalístico em missão, sustentando a credibilidade do jornal e a confiança da comunidade.

Hoje, essa herança encontra abrigo e respeito no Museu da Imprensa e no Espaço Cultural Luciano Bastos, que cumprem o papel essencial de preservar a Allauzet e, com ela, a memória de um tempo em que o jornalismo era feito com esforço manual e profunda responsabilidade pública. Ao conservar essa relíquia, esses espaços mantêm viva a história da imprensa e reafirmam o valor do patrimônio cultural como bem coletivo.

Tudo isso converge para a grande protagonista desta narrativa: Bom Jesus do Itabapoana. Cidade que soube acolher a modernidade, valorizar a palavra impressa e reconhecer a importância de sua memória. Celebrar a Allauzet, os 79 anos de O Norte Fluminense, seus trabalhadores e os espaços de preservação cultural é, acima de tudo, exaltar uma cidade que entende que o futuro só se constrói plenamente quando o passado é respeitado, cuidado e lembrado.


Allauzet e os 79 Anos do Jornal O Norte Fluminense



79 Anos do Jornal O Norte Fluminense: A Allauzet que Imprimiu a História


De ferro, tinta e silêncio paciente,
chegaste do século dezenove
com o sotaque das oficinas francesas
e o coração batendo em tipos de chumbo.

Allauzet,
máquina-memória,
teus rolos giraram o tempo
quando Bom Jesus ainda despertava em papel.

Em tuas entranhas nasceram manchetes,
crônicas, anúncios e sonhos,
palavras alinhadas à mão,
uma a uma,
como quem constrói a verdade com cuidado.

Por décadas,
teu ritmo foi o pulso do jornal,
teu estalo metálico,
a trilha sonora das madrugadas
em que a notícia não podia esperar o sol.

Sob tua pressão firme
ganhou forma O Norte Fluminense,
jornal fundado por Ésio Bastos
e dirigido por seu irmão, Luciano Bastos,
voz impressa de uma região inteira,
comprometida com o tempo e com a história.

Quantos dedos manchados de tinta
aprenderam contigo o ofício?
Quantas histórias da planície,
das ruas, das lutas e das esperanças
ganharam corpo em teu papel?

Hoje repousas,
não no esquecimento,
mas na memória preservada:
integras o acervo do Museu da Imprensa,
no Espaço Cultural Luciano Bastos,
em Bom Jesus do Itabapoana,
como relíquia viva do fazer jornalístico.

Aos 79 anos de O Norte Fluminense,
teu ferro silencia,
mas tua alma ainda gira
em cada página escrita,
em cada jornalista formado,
em cada leitor que acreditou.

Allauzet,
velha senhora da tipografia,
teu legado não enferruja:
vive no papel que resistiu ao tempo
e na história que jamais se apaga.

Maria Beatriz: Destaque Nacional 2025

 


Bom dia em clima de Natal!, por Rogério Loureiro Xavier

 


Olá 🖐 pessoa amiga e do bem. 


*"Bom dia em clima de Natal!"*

"Que as coisas boas estejam sempre ao nosso alcance."

Não desistas, por favor não cedas, ainda que o frio queime, ainda que o medo morda, ainda que o sol se esconda, e se cale o vento, ainda existe fogo em tua alma, ainda há vida em teus sonhos. Porque a vida é tua e teu também é o desejo, porque cada dia é um novo começo, porque esta é a hora e o melhor momento.

"Que eu não perca a vontade de ajudar as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir."

Boas Festas!

*"✍️ .   Rogerio Loureiro Xavier"*

quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Ex-funcionários do jornal O Norte Fluminense serão homenageados

 79 Anos Impressos na Alma


Amanhã, o tempo vai fazer uma pausa respeitosa no Museu da Imprensa, do Espaço Cultural Luciano Bastos.. No meio de paredes que aprenderam a ouvir histórias, ex-funcionários do jornal O Norte Fluminense retornarão não como operários da notícia, mas como memória viva. Cada nome chamado será uma linha reescrita no papel invisível da cidade.

O jornal, nascido bonjesuense, através de Ésio Bastos, completa 79 anos,  idade em que as palavras já não correm, caminham. Caminham com o peso dos dias difíceis, das madrugadas fechando edição, do cheiro de tinta fresca misturado ao café apressado. Caminham com a dignidade de quem ajudou a contar a história quando ela ainda estava acontecendo.

No Espaço Cultural Luciano Bastos, não se homenageia apenas um periódico, mas o ofício silencioso de transformar fatos em permanência. Amanhã, o jornal não será lido: será lembrado. E, por algumas horas, cada ex-funcionário voltará a ser manchete, daquelas que o tempo não apaga.

Máquina francesa Allauzet, do século XIX, imprimiu o jornal O Norte Fluminense por décadas e integra o acervo do Museu da Imprensa, do Espaço Cultural Luciano Bastos





MARIA BEATRIZ: Destaque Nacional 2025

 



quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

"Não há nenhuma civilização na Europa, há apenas degradação"

 

Putin também destacou que a operação militar especial permitiu à Rússia recuperar sua soberania



Atualmente, "não existe civilização" na Europa, que está passando por completa "degradação", declarou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nesta quarta-feira (17), em uma reunião ampliada do Ministério da Defesa.

Segundo Putin, logo após o colapso da União Soviética, "parecia que rapidamente nos tornaríamos membros da chamada família civilizada dos povos europeus, a família ocidental 'civilizada'. Hoje fica claro que não há civilização alguma lá, apenas degradação total", afirmou.

Putin também destacou que a operação militar especial permitiu à Rússia recuperar sua soberania, argumentando que "as Forças Armadas se tornaram completamente diferentes" e que "o principal acontecimento durante a operação militar especial foi a recuperação do status de plena soberania da Rússia".

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