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| Wilma Martins Teixeira Coutinho |
O triste de chegar até aqui é que a gente vai perdendo a identidade, você não tem mais a voz daqueles que você confabulava, que conhecia o seu segredo os seus desabafos, que entendia os seus esquecimentos, as suas teimosias, as suas ansiedades, porque também sofriam do mesmo mal. Ansiedade daquela jovem que independentemente desbravava o mundo na ansia da conquista de novos conhecimentos, sem depender de ninguém. O querer fazer, achando que pode fazer, porque a sua mente não envelheceu. Ela está ativa. Nove vezes oito cinquenta e seis. Exato! Faz lindos poemas que mexem com a alma de quem aprecia. Gosta de olhar a noite calma de um Ceu estrelado, porque a poesia não morreu em sua alma. Busca o conhecimento para não ficar isolado ante tanta novidade que o novo mundo apresenta. Temos que acompanhar! Vivo feliz no meu Eu! Conservo minhas amizades que o tempo não apagou, porque as conservo sob a chama do Amor! Sou vaidosa, amo me sentir renovada. Isso é Felicidade. Não me abato ante qualquer obstáculo. Enfrento! Adoro desatar os nós, seja de barbantes ou os que a vida tecem. Hoje, vivo á sonhar por um mundo melhor. Não para mim, pois ja vivi o suficiente, num mundo de amor e mais humanidade, mas, para os meus que ficam á espera de dias melhores. Que venha esse Mundo!!!
Wilma
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