terça-feira, 12 de agosto de 2025

José Francisco Melo Laurindo, guardião da memória





No dia 11 de março de 1981, em Bom Jesus do Norte, Espírito Santo, nasceu José Francisco Melo Laurindo, filho de Francisco Peixoto Laurindo e Jovenília Maria de Melo Laurindo, irmão da professora Maria José Laurindo Bartholazzi.

O tempo o viu crescer entre cadernos, lápis e curiosidade. Estudou no Jardim de Infância Deputado Gil Veloso, passou pelo Colégio Maria da Conceição Baptista de Oliveira, pelo Colégio Coronel Antônio Honório e pelo Colégio Rio Branco, onde concluiu o Ensino Médio e formou-se Técnico em Contabilidade.

Mas o que lhe corria nas veias não era apenas o cálculo das contas, e sim o pulsar da História. As conversas de família, sobretudo sobre seu tio-avô, Romil Laurindo Neto, ex-combatente da Força Expedicionária Brasileira, despertaram nele um olhar atento ao passado.

Em 2007, José Francisco graduou-se em Licenciatura em História pela Fundação Cultural e Educacional São José. O curso não apenas lhe deu um diploma, mas aprofundou a certeza de que a compreensão do presente se constrói com as pedras do passado.

Casou-se em 2012 com Luciana da Silva Machado Laurindo. Com ela, construiu seu lar e recebeu dois tesouros: Samuel, hoje com 13 anos, e Angelina, com apenas 1 ano, que já aprende, pelo convívio, a importância de saber de onde viemos.

Desde o ano do casamento, José Francisco também assumiu a missão de ensinar. Tornou-se professor da Rede Estadual do Rio de Janeiro, no Colégio Estadual Euclides Feliciano Tardin, e atua no ensino privado, no Centro de Ensino Conexão.

Sua paixão acadêmica mantém-se firme: pesquisa, estuda e registra a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, com especial atenção à atuação de bonjesuenses na Força Expedicionária Brasileira. Sabe que cada nome, cada rosto, cada história é uma peça indispensável no mosaico da memória coletiva.

E assim, entre a sala de aula e os arquivos, José Francisco Melo Laurindo segue como um guardião da história, alguém que sabe que o passado não se apaga, apenas espera para ser contado.



Nenhum comentário:

Postar um comentário