domingo, 21 de janeiro de 2024

Apontamentos históricos de Moacyr Teixeira de Rezende



Bodas de Ouro do Cel. Luiz Vieira de Rezende em 1928, na Fazenda Boa Fortuna, Calheiros 



Apontamentos

Moacyr Teixeira de Rezende n. 12/02/1930, na vila de Calheiros, distrito de Bom Jesus do Itabapoana. Pais: Sebastião Vieira de Rezende e Jacyra Teixeira de Rezende.

Ponte dos Vieira. Pilares eram de madeira. Enchente levou a ponte. Pilares de cimento. Mas o leito continua de madeira.

Sebastião (pai) vendeu propriedade para o irmão Álvaro Vieira de Rezende. A Fazenda Segunda foi construída por João Vieira de Rezende, irmão do Cel. Luiz Vieira de Rezende. Depois, foi para Dores do Rio Preto e, em seguida, para Espera Feliz e outras terras de Minas Gerais.

Joaquim Vieira de Rezende herdou a Fazenda Segunda. Hoje a área pertence a Moacyr.

"Eu era criança e me lembro que Boanerges Borges da Silveira costumava vir a São José do Calçado visitar Francisca Rosa Teixeira de Rezende, conhecida como Chiquinha. Ela era parente da esposa de Boanerges, Maria do Carmos Teixeira Silveira. Dr. Columbino Teixeira chamava dona Francisca de tia Chiquinha. Dr. Columbino era inspetor da Educação Federal e fiscalizava escolas de São José do Calçado. Francisca era parente de Quinca Reis. Pedro Reis era sobrinho de Quinca Reis".

"Certa vez, o carro de Boanerges, ao passar por um pontilhão de madeira, na Volta Fria, foi surpreendido porque uma parte do pontilhão quebrou, fazendo com que o carro de Boanerges, com sua família, ficasse pendurado no pontilhão, até ser socorrido".

Vovô Luiz Rezende fez política no RJ. Vovô Pedro fez política no ES. 

Cel Luiz Vieira teve 15 filhos que sobreviveram (de total de 20). 4 filhos do Cel. Luiz Vieira de Rezende casaram-se com 4 filhas do meu avô Pedro.

Banda da foto: de Elpídio de Sá Viana, de Rosal. Pedro Vieira Filho levou Elpídio para comandar a Banda de São José do Calçado. Pedro era amigo de Osório Carneiro, que sempre noticiava sobre São José do Calçado. 

Pedro Vieira construiu Usina de Aguardente Fazenda Velha, na Fazenda Velha, construiu a Casa Paroquial, Fundou a Empresa de Ônibus Calçadense, a primeira da região.

Pedro Luiz Filho fez questão de tirar o sobrenome Rezende para ficar com o mesmo nome do pai.

Irmãos de Waldir (dentista): José (prefeito de S.J.Calçado), Clóvis (comerciante), Hélio (fiscal da receita, coletor estadual), Maria José e Maria Helena, professoras.

Waldir casou-se com Cândida Almeida de Rezende, nascida na Fazenda do Jasper. Filhos: Marco Antônio (CEF), Robison (dentista), Jeferson (Escelsa-Vitória) e Patrícia (ANAC). 5 netos. 



Antônio Teixeira Borges (Totonho Borges), pai de Dario Vieira Borges, construiu a casa de Sebastião (pai de Waldir).

Airton Vieira de Rezende, sobrinho do Cel. Luiz Vieira de Rezende, escreveu um livro sobre a genealogia da família na década de 1930. Ele conta que esteve com o Cel, que passou-lhe várias informações.

Chichico de Areas morreu esclerosado. 

Os Rezende vieram do Arquipélago dos Açores. Lá, há 3 ilhas habitadas: a 1ª, a 2ª e a 3ª. As outras não tinham água potável.  

Alamir comprou parte da propriedade. A sede da propriedade de Alamir se chama Fazenda Boa Fortuna, mantendo o nome anterior. 

Propriedade de Francisco Sgro (descendente de italiano). Filho: Sebastião Dias Sgro.

Casemiro Tardin de Rezende (Vermelhinho). 

Moinho d'água. Cano de ferro. Fazenda Fortaleza no ES.


Pedras cortadas. Café. Carreiras de café, quando o mato está baixo. 

Canaleta d'água.Covas para café. Morunduro.

O Movimento Republicano em Laje do Muriaé





Os dois partidos políticos existentes no Brasil, sofreram modificações nas suas bases: - O Partido Conservador, sentindo que o tronco ameaçava a ruir - pois os alicerces do Império estavam sendo abalados pelo vendaval das conquistas sociais do momento. Aliaram mais forças, abraçando e chamando a si a MILÍCIA NEGRA.

Os liberais por outro lado, mais esclarecidos pela realidade da época, abraçaram o movimento novo, a República, que já se mostrava clara como o sol. Foi neste tempo, a 16 de abril de 1889, que o povo da Laje promoveu uma Conferência Republicana com a presença de Nilo Peçanha, campista ilustre, um dos propagadores daquelas ideias avançadas, iniciadas e também propagadas por Silva Jardim. Debaixo de festa e de júbilo popular, foi recebido entre nós o jovem tribuno que transmitiria ao povo a mensagem de fé e de redenção política, ditada pela nova ordem: A REPÚBLICA.

A conferência republicana realizar-se-ia nessa noite, no salão amplo do hotel então existente ao lado direito da Igreja Matriz, precisamente no local em que hoje se encontra a Praça 1º de Maio.

No momento em que se achava reunida a massa popular, em cujo seio se viam muitíssimas famílias da localidade, foi o prédio atacado pela Força Pública, por ordem do Tenente Gatto, capitaneando uns 400 negros libertos, a mando dos escravocratas que convenceram os negros de que os republicanos pretendiam escravizá-los de novo.
Estava presente o Dr. Nilo Peçanha, que escapou.

Vinte e cinco dias depois desses acontecimentos que ficaram brilhando na história do Brasil, com o nome de "As Garrafadas da Laje do Muriaé", isto é, a 10 de maio de 1889, fez-se o pleito eleitoral para a escolha dos vereadores à Câmara Municipal de São José do Avaí. Pode-se, por isso compreender quão tenso deveria ser, ainda, o ambiente político da zona.

Nas eleições que se seguiram, ainda na monarquia no glorioso dia 10 de maio de 1889, o eleitorado de Laje do. Muriaé foi decisivo na vitória de se compor a primeira Câmara Republicana do Brasil"
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Esse trecho é do livro A Vida de Nilo Peçanha de Brígido Tinoco, volume 114 da coleção documentos brasileiros – livraria J. Olympio, 1962.
 










 



















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