Boanerges Borges da Silveira. Foto de A Voz do Povo, 1932 (Acervo do Espaço Cultural Luciano Bastos)
Vestido de azul num caixãozinho
e lilás de nívea transparência
ele tinha entre as mãos um ramozinho de flores
Tinha a face escorada meia branca
qual flor caída que perdera o brilho
a poucos passos lhe esperava a campa
e abrindo no espaço, um vão, um trilho... foi-se meu filho.
e perfume de inocência... vi meu filho
Tinha a face escorada meia branca
qual flor caída que perdera o brilho
a poucos passos lhe esperava a campa
e abrindo no espaço, um vão, um trilho... foi-se meu filho.
(Bom Jesus do Itabapoana, 1915)
Nota do jornal O Norte Fluminense: Boanerges Borges da Silva, casado com Maria do Carmo Teixeira, a Biluca, teve os seguintes filhos: os ex-governadores Roberto e Badger Silveira, o ex-deputado federal pelo Paraná, Zequinha Silveira, e Dinah e Maria da Penha Silveira.
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