domingo, 28 de setembro de 2025

Rita Côgo e a Chama da Infância Que Nunca se Apaga

 



Há pessoas que, com o passar dos anos, nunca deixa de ser criança. Rita de Cássia Côgo é uma delas. Seus livros, suas palavras e seu olhar carregam a delicadeza de quem ainda acredita em encantos escondidos no cotidiano. E talvez por isso as crianças a reconheçam tão facilmente: não como uma adulta que fala a elas, mas como uma amiga que fala com elas.

Nascida em Muniz Freire e radicada em Guaçuí, Rita espalha seu brilho por onde passa. No Espaço Cultural Luciano Bastos, em Bom Jesus do Itabapoana, na manhã do dia 25 de setembro, ela não apenas contou histórias. Ela abriu portais. Com a voz, a expressão e o coração, Rita fez de cada palavra um fio de luz que bordou sorrisos nos rostos pequenos que a ouviam.

Naquele instante, não havia tempo, não havia pressa. Só a pureza de uma chama acesa dentro dela, a mesma que iluminava sua sala de aula nos tempos de professora, e que hoje ilumina palcos, encontros e livros.

As crianças que entraram curiosas no evento saíram abraçadas e transformadas. Levaram consigo mais do que histórias: levaram um jeito novo de sonhar. Porque Rita não apenas escreve para crianças. Rita é, em si, a lembrança viva da infância, e o mundo inteiro aprende quando a escuta e é abraçado por ela.












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