Vídeo: Francisco Amaro Borba Gonçalves e a Banca que Virou Porto

 

Jornal O Norte Fluminense, na Banca do Sr Rodolfo, Rio de Janeiro, e Francisco Amaro Borba Gonçalves 

Graças ao bom amigo Francisco Amaro Borba Gonçalves, açoriano e bonjesuista, o Jornal O Norte Fluminense, de Bom Jesus do Itabapoana, já repousa entre as páginas mais nobres da cidade do Rio de Janeiro. Agora, pode ser encontrado em uma das bancas de revistas mais prestigiadas da Tijuca: a do Senhor Rodolfo, italiano de coração generoso, que acolhe o jornal como quem recebe um velho companheiro de viagem.

Segundo o próprio Rodolfo, muitos leitores, que até então desconheciam a publicação, recebem-na como cortesia e se encantam com a novidade.

"Eles estão satisfeitos... estão adorando. Vamos continuar divulgando o jornal O Norte Fluminense", afirma com entusiasmo, como se a renomada banca se tornasse um porto de encontro entre mares distantes.

Francisco Amaro, escritor, poeta, compositor, memorialista e cantor, é um dos grandes nomes dos Açores, e não cessa de semear memórias e versos das nove ilhas onde repousa sua origem. Ao trazer o jornal para a capital carioca, leva também o sopro de Bom Jesus do Itabapoana, cidade de raízes açorianas que se reconhece no espelho do Atlântico.

É curioso e belo: uma banca dirigida por um italiano torna-se palco para um jornal de raízes bonjesuenses e açorianas, sob a inspiração de um açoriano que tece pontes invisíveis.

Mais que um gesto, é um símbolo luminoso.

Mais que um símbolo, é um fato grandioso.

Revela a sociedade nova que desponta silenciosa, enraizada na união entre os povos, reverente à sua história e fiel aos heróis que iluminam, como faróis, o novo tempo que já se avizinha.