domingo, 12 de maio de 2013










 Da Série Entrevistas de O Norte Fluminense






O ACERVO DE UMA TRINETA DO CORONEL LUIZ VIEIRA DE REZENDE




Coronel Luiz Vieira de Rezende, na posse da 1a. Câmara de maioria republicana, no regime de Monarquia,  em Itaperuna (RJ), em 04 de julho de 1889 (acervo da Câmara Municipal de Itaperuna)
                                           

O Coronel Luiz Veira de Rezende foi o segundo prefeito de Bom Jesus do Itabapoana, quando de sua primeira emancipação, que durou entre os anos de 1890 e 1892. Antes disso, integrou a primeira Câmara de Vereadores de maioria republicana, em regime de Monarquia, no país. Foi eleito em 10 de maio de 1889, e tomou posse no dia 04 de julho do mesmo ano.

Nasceu em Queluz (MG), no dia 19 de agosto de 1854. Casou-se com Amélia Augusta Dias de Rezende, no dia 8 de agosto de 1872, e teve 22 (vinte e dois) filhos.

Sua esposa faleceu no dia 07 de setembro de 1940. Ele faleceu no dia 21 de fevereiro de 1943 na Fazenda Boa Fortuna, em Calheiros, onde sempre residiu.


Francisco Antonio Tinoco e Minervina Vieira de Rezende Tinoco, irmã do Cel Luis Vieira de Rezende, de Carangola (MG)




Aldina Tinoco de Rezende Borges, neta do Coronel Luiz Vieira de Rezende, fará 99 anos no próximo dia 23 de setembro

Vários de seus descendentes se destacaram na vida pública, como  os governadores  capixabas Cristiano Dias Lopes Filho e Eurico Vieira de Rezende, e os prefeitos Dr. Aristides Teixeira de Rezende, Dr. Pedro Vieira Filho, José Vieira de Rezende e Hilda Bastos de Rezende Figueiredo.


Afonso Rezende Borges, filho de Aldina, e bisneto do Cel. Luiz Vieira de Rezende


O Coronel Luiz Vieira de Rezende presenciou também a segunda emancipação de Bom Jesus do Itabapoana ocorrida no dia 1o. de janeiro de 1939.

Aldina Tinoco de Rezende Borges nasceu no dia 22/1/1914 e é sua neta. Foi casada com Otacílio de Moraes Borges e completará 99 anos de idade no próximo dia 23 de setembro.



Cristina de Fátima Moraes Borges, filha de Afonso Rezende Borges, e trineta do Cel Luiz Vieira de Rezende: Móveis da residência foram construídos pelos espanhóis que trabalharam para a Igreja Matriz, na década de 1950

Lustre com mais de 100 anos guarnece a casa construída por Colombino Teixeira de Siqueira


Afonso Rezende Borges, bisneto do Coronel Luís Vieira de Rezende, é filho de Aldina e pai de Cristina de Fátima Moraes Borges, que guarda importante acervo relativo à família Res(z)ende.

Afonso nasceu em Quebrados e adquiriu a casa construída por Colombino Teixeira de Siqueira há cerca de quarenta anos atrás. Hoje, junto com sua filha Cristina, preserva os traços originais da residência, assim como vários objetos de valor histórico.




José Tinoco, irmão de Aldina



Ademar Ferreira Coutinho e Eneida, irmã de Aldina



Maria Alice e o pai José Tinoco Rezende, irmão de Aldina




Aldir Rezende Coimbra, a Dilá, irmã de Aldina


Odete, irmã de Aldina, e Lúcio Fraga




O bisneto Luis Lopes de Rezende entre os trinetos do Coronel Luis Vieira de Rezende, Luis Antonio e Cristina Borges

Luis Lopes de Rezende nasceu no dia 1o. de outubro de 1933, e também é neto do Cel. Luiz Vieira de Rezende. Seus pais são Álvaro Lopes de Rezende e Olívia Teixeira de Rezende.

Casado com Sonia Maria Pimentel Teixeira de Rezende tem dois filhos: Luis Antonio Teixeira de Rezende e Luis Cláudio. Luis Lopes possui várias histórias para contar. Uma delas é sobre a conhecida Ponte dos Vieira.


PONTE DOS VIEIRA


Ponte dos Vieira sobre o rio Itabapoana


Conta Luis Lopes que "o Cel. Luiz Vieira de Rezende residia no distrito de Calheiros, em Bom Jesus do Itabapoana. Do outro lado do rio Itabapoana, que o separa do município capixaba de São José do Calçado (ES), era prefeito seu irmão, Pedro Vieira de Rezende. Oscar Vieira, outro irmão, era deputado estadual no Estado do Espírito Santo".

Prossegue ele: "A ponte de madeira que separava as localidades tinha sido destruída por uma enchente. Oscar Vieira era um político influente e conversou com o governador para que o Estado construísse uma nova ponte. O governador prontamente respondeu: ' Façam a ponte que depois o Estado paga vocês, quando vocês apresentarem os comprovantes dos gastos'. José Mansur financiou a centenária ponte. Ocorre que o governador acabou morrendo e o Estado não pagou os gastos com a ponte, que acabou sendo paga pelos irmãos. Este é o motivo pelo qual a ponte passou a ser conhecida como Ponte dos Vieira", ressalta.

A reportagem de O Norte Fluminense esteve na Ponte dos Vieira e lá ouviu a seguinte história contada por um morador da região: " há cerca de 50 anos atrás, um homem estava atravessando a ponte a cavalo, à noite, quando desequilibrou-se e caiu no rio. Neste momento, ele gritou: 'Valha-me Nossa Senhora Aparecida!'. O  homem acabou caindo e ficando preso entre as pedras, sendo salvo, posteriormente, por moradores que o acudiram".


Cristina, trineta do Cel. Luiz  Vieira de Rezende  faz questão de manter o  importante acervo de documentos relativos à família Rez(s)ende, que chegou ao Brasil oriunda do Arquipélago dos Açores, em 1719, através de João de Rezende Costa e Helena Maria de Jesus. "Considero muito importante preservar a memória dos antepassados", finalizou.











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