quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Primeiro livro impresso no mundo: 30 de setembro de 1452


 Enviado por Antonio Soares Borges






O Amor

 

   Wilma Martins Teixeira Coutinho


Te amo de todas as formas

O Amor! Não tem divisão 

É de pai, de mãe e de filho!

É uma joia de meu coração!

Instalação da Câmara de Bom Jesus do Itabapoana: 4/10/1947

 




Antonio Tinoco de Oliveira foi o primeiro presidente da Câmara Municipal após a segunda emancipação de Bom Jesus


Segundo a edição de O Norte Fluminense de 2/5/1948, após eleição ocorrida em setembro de 1946, ocorreu a instalação da Câmara Municipal  em nosso município no dia 4/10/1947, após sua segunda emancipação. 

Os vereadores eleitos foram os seguintes:
Antonio Tinoco de Oliveira
Lao Monteiro de Carvalho
Ezio Martins Bastos
Dr. José Duarte Vieira
Dr. José Vieira Seródio
Dr. Dirceu Cabral Henriques
Tito Nunes da Silva
Gauthier Pontes de Figueiredo
Mário Nunes da Silva
Agostinho Boechat
Abílio Sá Viana
João Gomes de Figueiredo
Cristóvão Padilha de Campos

Observações:

         Lao Monteiro de Carvalho renunciou ao cargo, sendo substituído por Carlos Marques Brambila;
         Tito Nunes da Silva se licenciou, sendo substituído por Boanerges Borges da Silveira;
          Gauthier Pontes de Figueiredo se licenciou por trinta dias, sendo substituído por Olegário Teixeira de Faria.

  A 1a. Presidência ficou assim estabelecida:


Presidente: Antonio Tinoco Oliveira
Vice: Lao Monteiro de Carvalho
1o. Secretário: dr. José Duarte Vieira
2o. Secretário: Gauthier Pontes de Figueiredo


As Comissões ficaram assim constituídas:



Higiene e Instrução Pública: dr. José Vieira Seródio, presidente; Tito Nunes da Silva, secretário; Agostinho Boechat, membro.

Justiça e Redação: dr. José Duarte Vieira, presidente; Gauthier Pontes de Figueiredo, secretário; Mário Nunes da Silva, membro;

Agricultura, Viação e Obras Públicas: Abílio Sá Viana, presidente; João Gomes de Figueiredo, secretário; Cristóvão Padilha de Campos, membro.

Finanças e Orçamento: Ezio Martins Bastos, presidente; Dircel Cabral Henriques, secretário; Carlos Marques Brambila, membro.

Padre Mello chegou ao Brasil no dia 04 de outubro de 1895

 


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Padre Mello chegou ao Brasil  no dia 04 de outubro de 1895
 Pe. Mello chegou ao Rio de Janeiro, em  04 de outubro de 1895, através do vapor Argentina, de nacionalidade alemã, a partir da ilha da Terceira, no Arquipélago dos Açores (Portugal).

 

   Wilma Martins Teixeira Coutinho


Eu fiz sempre por merecer

Os bens que a vida me concedeu

Tenho muito à agradecer

E nenhum obstáculo me rendeu!


Após este contratempo 

Da saúde que balançou 

Eu senti dentro de mim

Uma mudança que renovou


A certeza de minha força

No meu interior que vibrou

Deus está sempre presente 

E nunca me abandonou!🙏❤

OUTUBRO*

 


02. Nascimento do Maestro Nilo de Souza; Início do Festival de História e Cultura de Calheiros
04. Chegada de Pe. Mello ao Rio de Janeiro, em 1895, através do vapor Argentina, de nacionalidade alemã, a partir da ilha da Terceira, no Arquipélago dos Açores (Portugal); Instalação, ern 1947, da Câmara de Vereadores, após a 2a emancipação, com os seguintes vereadores eleitos: Antonio Tinoco de Oliveira, Lao Monteiro de Carvalho, Esio Martins Bastos, Dr. José Duarte Vieira, Dr. José Vieira Serôdio, Dr. Dirceu Cabral Henriques, Tito Nunes da Silva, Gauthier Pontes de Figueiredo, Mário Nunes da Silva, Agostinho Boechat, Abílio Sá Viana, João Gomes de Figueiredo e Cristóvão Padilha de Campos. Observações: Lao Monteiro de Carvalho renunciou ao cargo, sendo substituído por Carlos Marques Brambila; Tito Nunes da Silva se licenciou, sendo substituído por Boanerges Borges da Silveira, pai dos Governadores Roberto e Badger Silveira; Gauthier Pontes de Figueiredo se licenciou por trinta dias, sendo substituído por Olegário Teixeira de Faria; inauguração da Biblioteca Desembargador Jorge Loretti, em Calheiros.
07. Falecimento do historiador Francisco Camargo Teixeira.
12. Forças Expedicionárias Revoltosas da Revolução de 1930 entram em Bom Jesus do Itabapoana, sob o comando do 1o. Tenente Rosental Machado Alves, pela rua do Barro Branco e se estabelecem onde está situado atualmente o Big Hotel.
15. Fundação da Associação Comercial e Empresarial (ACE), em 1953.
16. As Forças Expedicionárias Revoltosas da Revolução de 1930, representadas pelo 1º.Tte Comandante da Coluna, Rosental Machado Alves, pelo Capitão Respício do Espírito Santo e pelo Tte. Coronel Otto Feio da Silveira, retiram-se de Bom Jesus, nomeando Osório Carneiro como "autoridade de fato", investido "dos mais amplos poderes, prestando-lhe as forças revoltosas inteiro apoio e auxílio material em qualquer emergência".
19. Nascimento de Olívio Bastos, em 1889, em Campos dos Goytacazes. Em 1933, mudou-se com a família para Bom Jesus do Norte (ES), para ser administrador da Cia Ferroviária Itabapoana. Foi administrador da Empresa de Luz e Força Itabapoana. Foi um dos fundadores do Centro Popular Pró-Melhoramentos e proprietário do Colégio Rio Branco.
31. Nascimento do Desembargador Claudio Brandão, com título de cidadão bonjesuense e origem em Pirapetinga de Bom Jesus, em 1963. Fundação do Tiro de Guerra, em 1945. O Tiro de Guerra de Bom Jesus tem, contudo, sua história iniciada dentro do Colégio Rio Branco, quando foi ali criada a “Cia Militar do Colégio Rio Branco”, que, em 1926 formou a 1ª. Turma de Reservistas, tendo à frente o Sargento Alceu Soares.

A NOVA MENSAGEM DE ROGÉRIO LOUREIRO XAVIER

 Olá pessoa amiga e do bem. 


Bom dia repleto de muito carinho, respeito, paz e vida.

Faça acontecer rumo as conquistas de seus objetivos. 


"A paz não é algo que se deseja, é algo que você acredita, algo que você faz, algo que você é, e algo que você presenteia." John Lennon


Roger LX



A MENSAGEM DE ROGÉRIO LOUREIRO XAVIER

 Olá pessoa amiga e do bem. 


Não é o sol que deixa o dia bonito, é a Felicidade que está dentro de você que torna a Vida Maravilhosa. 


Segue um lindo  texto para Reflexão. 


Um rapaz entrou numa Loja e viu um senhor no balcão.

Maravilhado com a beleza do lugar, perguntou:

- Senhor, o que se vende aqui?

- Os dons de Deus.  Respondeu-lhe o senhor.

- Quanto custam? - voltou a perguntar.

- Não custam nada. Aqui tudo é de graça!

O rapaz contemplou a Loja e viu que haviam jarros de amor, vidros de fé, pacotes de esperança, caixinhas da salvação, muita sabedoria, fardos de perdão, pacotes grandes de paz e muitos outros dons.

O rapaz, maravilhado com tudo aquilo, pediu:

- Por favor, quero o maior jarro de amor, todos os fardos de perdão e um vidro grande de fé, para mim,  meus amigos e família.

Então o senhor preparou tudo e entregou-lhe um pequeno embrulho que cabia na palma da sua mão.

INCRÉDULO, o rapaz disse:

- Mas como pode estar aqui tudo o que pedi?

Sorrindo, o gentil senhor lhe respondeu:

- Meu respeitável Irmão, na Loja de Deus não vendemos frutos! Só Sementes! Plante-as !

                   

"🌿🌿🍊semear🍊🌿🌿"


Roger LX



terça-feira, 29 de setembro de 2020

Há exatos 112 anos, falecia um dos maiores escritores da História do Brasil: Machado de Assis!

 



Do ponto de vista universal, sua genialidade é vista como resultado de consistentes razões por demonstrar que seu trabalho, elogiado como é, não encontrou precedentes e, mesmo depois de mais de um século de intensa produção artística no Brasil, são obras citadas como das mais relevantes e mais geniais da classe literária do país.


Além disso, segundo escrevem Benedito Antunes e Sérgio Vicente Motta,


"[...] há um universalismo que Machado legou à nossa literatura e uma projeção de nossa literatura à esfera internacional, ao construir uma arte ao mesmo tempo brasileira e universal. Portanto, a invenção machadiana já pressupunha 'caminhos cruzados'."


Nossa lembrança e homenagem a esse grandioso nome da História Brasileira! Abolicionista, intelectual, um dos personagens mais importantes da Literatura mundial!


#MachadoDeAssis 


(Facebook Von Regium)


Enviado por Antonio Soares Borges

ACHO TÃO NATURAL QUE NÃO SE PENSE

 



 Acho tão natural que não se pense 

 Que me ponho a rir às vezes, sozinho, 

 Não sei bem de quê, mas é de qualquer cousa 

 Que tem que ver com haver gente que pensa...


 Que pensará o meu muro da minha sombra? 

 Pergunto-me às vezes isto até dar por mim 

 A perguntar-me cousas...

 E então desagrado-me, e incomodo-me 

 Como se desse por mim com um pé dormente...


 Que pensará isto de aquilo? 

 Nada pensa nada. 

 Terá a terra consciência das pedras e plantas que tem? 

 Se ela a tiver, que a tenha... 

 Que me importa isso a mim? 

 Se eu pensasse nessas cousas, 

 Deixaria de ver as árvores e as plantas 

 E deixava de ver a Terra, 

 Para ver só os meus pensamentos... 

 Entristecia e ficava às escuras. 

 E assim, sem pensar tenho a Terra e o Céu.


 Alberto Caeiro


Enviado por Antonio Soares Borges

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

A NOVA MENSAGEM DE ROGÉRIO LOUREIRO XAVIER

 Olá pessoa amiga e do bem. 


Eu nunca li algo a respeito de Jesus tão resumido, sucinto e correto, tão tocante tão emocionante leiam pois vcs vão amar :


Nome: *JESUS CRISTO!*


Graduação: *FILHO DE DEUS!*


Mestrado: *REI DOS REIS!*


Doutorado: *DONO DO UNIVERSO!*


Médico  auxiliar: *ESPIRÍTO SANTO!*


Sua experiência: *CAUSAS IMPOSSIVEIS!*


Atendimento: *24 HORAS.*


Sua especialidade: *OPERAR MILAGRES!*


Seu instrumento: *FÉ!*


Seu favor: *A GRAÇA!*


Não  publicou livro, mas é a parte  mais importante do mais vendido do mundo : *A BÍBLIA*


Doenças que  cura: *TODAS!*


Preço do tratamento: *CONFIANÇA NELE!*


Sua garantia: *ABSOLUTA!*


Consultorio: *TEU CORAÇÃO !*



*Que esse médico te visite hoje!* 👏🙏


Em química, Ele converteu a água em vinho; (João 2-1,11)


Em biologia, nasceu sem a concepção normal; (Mateus 1-18,25)


Em física, desmentiu a lei da gravidade, quando andou sobre as águas e  subiu aos céus; (Marcos 6-49,51)


Em economia, Ele refutou a lei da matemática ao   alimentar 5000 pessoas com somente cinco pães e dois peixes;

e ainda fazer sobrar 12 cestos cheios. (Mateus 14-17,21)


Em medicina, curou os enfermos e os cegos sem administrar nenhuma dose de medicamento.

(Mateus 9-19,22 e João 9-1,15)


A história é contada antes DELE e depois DELE, Ele é o PRINCÍPIO e o FIM;

Ele foi chamado Maravilhoso, Conselheiro, o Príncipe da Paz, o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores; (Isaías 9-6)


Na bíblia diz que ninguém vem ao Pai senão por Ele; Ele é o único caminho; (João 14-6)


Então... Quem é Ele?

Ele é JESUS!!!


Os olhos que leem esta mensagem não temerão o mal.

A mão que enviar esta mensagem, não trabalhará em vão.


O maior homem da história: JESUS💫


Ele não tinha servos, e no entanto O chamavam de Senhor💫


Não tinha nenhum grau de estudo, e no entanto O chamavam de Mestre💫


Não tinha medicamentos, mas era chamado de médico dos médicos💫


Ele não tinha exército, mas reis O temiam💫


Ele não ganhou batalhas militares, e no entanto, conquistou o mundo💫


Ele não cometeu nenhum delito, e no entanto foi crucificado💫


Foi enterrado em uma tumba, e no entanto, Ele vive💫


Me sinto honrado em servir a este líder que nos ama💫


Esta mensagem fará bem a outras pessoas... Evangelize! Propague...


A Fé vem pelo ouvir a palavra de Deus``` 🙏


Autor desc. 


Roger LX


A MENSAGEM DE ROGÉRIO LOUREIRO XAVIER

 Olá pessoa amiga e do bem. 


Tente...


"Tente uma, duas, três vezes e se possível tente a quarta, a quinta e quantas vezes for necessário. Só não desista nas primeiras tentativas, a persistência é amiga da conquista. Se você quer chegar a onde a maioria não chega,  faça aquilo que a maioria não faz."  Bill Gates.


Roger LX



domingo, 27 de setembro de 2020

Discurso de D. Nun'Álvares Pereira

 


«Não falta com razões quem desconcerte 

Da opinião de todos, na vontade, 

Em quem o esforço antigo se converte 

Em desusada e má deslealdade; 

Podendo o temor mais, gelado, inerte, 

Que a própria e natural fidelidade, 

Negam o Rei e a Pátria, e, se convém, 

Negarão, como Pedro, o Deus que tem.

(...)

Não sois vós inda os descendentes 

Daqueles que, debaixo da bandeira 

Do grande Henriques, feros e valentes, 

Vencestes esta gente tão guerreira, 

Quando tantas bandeiras, tantas gentes 

Puseram em fugida, de maneira 

Que sete ilustres Condes lhe trouxeram 

Presos, afora a presa que tiveram?

(...)

Eu só, com meus vassalos e com esta 

(E, dizendo isto, arranca meia espada), 

Defenderei da força dura e infesta 

A terra nunca de outrem sojugada. 

Em virtude do Rei, da pátria mesta, 

Da lealdade já por vós negada, 

Vencerei não só estes adversários, 

Mas quantos a meu Rei forem contrários.»


Luís Vaz de Camões


Enviado por Antonio Soares Borges

sábado, 26 de setembro de 2020

A dor que a minha alma sente...


 A dor que a minha alma sente...

Não a saiba toda a gente...

Que estranho caso de amor...

Que desejado tormento...


Que venha a ser avarento,

Das dores da minha dor!


Por me não tratar pior,

Se sabe ou se sente, não a digo a toda a gente!


Minha dor e a causa dela.

A ninguém ouso falar.


Que seria aventurar,

A perder-me ou perde-la,

Pois só em padece-la a minha alma está contente.


Viva no peito escondida... Dentro da alma sepultada...

Ou me mate... Ou me dê vida...

Ou viva eu triste ou contente,

Não quero que saiba a gente!


Luís de Camões


Enviado por Antonio Soares Borges

São Cosme e Damião, rogai por nós! por Rogério Loureiro Xavier!

 Olá pessoa amiga e do bem.


SANTO DO DIA

São Cosme e Damião, rogai por nós!


Hoje, lembramos dois dos santos mais citados na Igreja: São Cosme e Damião. Eram irmãos gêmeos, médicos de profissão e santos na vocação da vida. Ficaram conhecidos porque curavam pessoas e animais sem cobrar dinheiro. Morreram por volta do ano 300 D.C. degolados, vítimas de uma perseguição do imperador romano Deocleciano. Na religião católica, o dia 26 de setembro lembra os jovens que pregavam os ensinamentos de Jesus Cristo. Eles são considerados os padroeiros dos farmacêuticos, médicos e dos estudantes das faculdades de medicina.

Viveram no Oriente e, desde jovens, eram habilidosos médicos. Com a conversão passaram a ser também missionários, ou seja, aproveitando a ciência com a confiança no poder da oração levavam a muitos a saúde do corpo e da alma.

O Dia de São Cosme e Damião é comemorado em 27 de setembro pelos seguidores do candomblé, xangô, xambá, umbanda e batuque, no dia 26 de setembro é celebrado pelos católicos.

São Cosme e Damião também são considerados protetores dos gêmeos e das crianças. Por isso, as pessoas criaram o costume de distribuir doces para homenagear os santos ou cumprir promessas feitas a eles.


 “Nós curamos as doenças, em nome de Jesus Cristo e pelo seu poder!”


Roger LX



sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Ó SORTE DE OLHAR MESQUINHO



Ó sorte de olhar mesquinho

E gestos de despedida,

Apanha-me do caminho

Como a uma coisa caída...


Resvalei à via velha

Do colo de quem sonhava.

Leva-me como na celha

O sabão de quem lavava...


Quem quer saber de quem fora

Quem eu fora se outro fosse...

Olha-me e deita-me fora

Como quem farta de doce.


Fernando Pessoa.


Enviado por Antonio Soares Borges

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Há exatos 186 anos, falecia no mesmo quarto e cama em que nascera, o Imperador D. Pedro I.

 


D. Pedro sempre gozou de saúde forte durante toda sua vida, exceto por surtos de epilepsia a cada alguns anos. Porém a guerra minou sua constituição e por volta de 1834 ele estava sofrendo de tuberculose.


Em 10 de setembro D. Pedro ficou de cama no Palácio Real de Queluz e ditou uma carta aberta aos brasileiros em que implorava a adoção da gradual abolição da escravidão: "Escravidão é um mal, e um ataque contra os direitos e dignidade da espécie humana, porém suas consequências são menos prejudiciais para aqueles que sofrem no cativeiro do que para a Nação cujas leis permitem a escravidão. Ela é um câncer que devora a moralidade".


D. Pedro morreu às 14h30min do dia 24 de setembro de 1834 após uma longa e dolorosa doença. Conforme seu pedido, seu coração foi colocado na Igreja da Lapa no Porto, enquanto seu corpo foi inicialmente enterrado no Panteão da Dinastia de Bragança na Igreja de São Vicente de Fora, Lisboa. As notícias de sua morte chegaram ao Rio de Janeiro em 20 de novembro, porém seus filhos foram informados apenas em 2 de dezembro. José Bonifácio, que havia sido removido de sua posição de guardião, escreveu a D. Pedro II e suas irmãs: "Dom Pedro não morreu. Apenas homens ordinários morrem, heróis não."


Nossa homenagem ao português mais brasileiro que existiu até hoje! Sua Majestade Imperial D. Pedro I, Defensor Perpétuo do Brasil!


Enviado por Antonio Soares Borges

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Primavera, por Rogério Loureiro Xavier

 Olá pessoa amiga e do bem


Primavera


A primavera é a estação que começa todos os anos entre os dias 22 e 23 de setembro e acaba entre 21 e 23 de dezembro.

Assim, esta estação inicia-se logo depois do inverno e termina com a chegada do verão, surgindo daí o significado do seu nome. A palavra primavera tem origem no latim primo vere, que significa "antes do verão".

Considerada por muitos como a mais bela época do ano, é na primavera que a maior parte da flora se desabrocha, fazendo com que, de modo geral, a paisagem fique mais viva e agradável. Por esta razão, o período primaveril também é sinônimo de juventude, fertilidade e novidade e renascimento.

Além disso, a ‘estação das flores’ é conhecida pela maior atenção das pessoas para com seus jardins e as plantas que o compõem. Com isso, campo e cidade apresentam belezas naturais singulares, muitas vezes vistas apenas nesta época do ano.

Por tratar-se de um período de transição entre temperaturas mais baixas (inverno) e temperaturas elevadas (verão), o clima certamente é mais ameno quando comparado ao resto do ano.


Características da primavera


. Temperatura amena: na primavera, a temperatura costuma ser bastante amena e agradável.

. Paisagem florida: ocorre uma mudança bonita na paisagem, tendo em conta que grande parte das plantas florescem, colorindo a natureza. Com isso, os animais polinizadores ficam mais ativos.

. Maior incidência de chuvas: o aumento do calor provoca também o aumento da umidade, fazendo com que chova mais vez na primavera.

. Dias e noites têm a mesma duração: em decorrência do movimento de translação dias e noites são iguais em duração, no entanto, ao longo da primavera, os dias vão ficando maiores.

. Reprodução dos animais: é na primavera que a maior parte dos animais se reproduzem e constroem ninhos.


Primavera no Brasil


. Para a maior parte das regiões brasileiras, a primavera costuma ser marcada pelo aumento gradativo de calor. Assim, embora nem sempre aconteça dessa forma, inicialmente com uma temperatura amena, o calor vai aumentando ao longo da primavera para receber o verão.

. Com o aumento da temperatura, a umidade também aumenta e ocorrem mais chuvas.

. A primavera brasileira também é marcada pelo El Niño. Com uma frequência entre 2 a 7 anos, esse fenômeno natural intensifica as chuvas no Centro-Sul e as secas no Norte e Nordeste.


Curiosidades


. Durante esta estação, os animais que hibernaram no inverno, costumam deixar suas tocas, muitas vezes com filhotes.

. Espécies como borboletas e abelhas costumam ficar mais ativas e, com a polinização, interferindo significativamente no ciclo reprodutivo dos vegetais.

. Tudo floresce, renasce e se transforma em alegria e amor. 


A primavera é um jeito da natureza dizer:

“é tempo de renascer”


“Não pense que as coisas são impossíveis e nunca desista de lutar todos os dias. Lembre-se sempre, quando o outono derruba uma flor, a primavera coloca outra no lugar.”


Fonte: Internet


Roger LX






Pedro II, tradutor de mais de 3000 Livros e Poemas.

 



Durante toda sua vida, o Imperador voltou-se especialmente para o aprendizado de idiomas; estudou grego, latim, inglês, francês, italiano, provençal, alemão, tupi guarani, hebraico, sânscrito, árabe ...


Seu talento para tradução foi descoberto por seus netos Dom Luiz e Dom Pedro em 1889, que publicaram um livro de traduções e poesias de Dom Pedro II;


Encontra-se, além de suas poesias, as traduções de poemas de Victor Hugo, Leconte de Lisle, Félix Anvers, Henry Longfellow, John Whittier, Alessandro Manzoni, entre outros,

num total de 2176 poemas; traduções de 200 canções, 3 cantos do Inferno da Divina Comédia e 9 cantos religiosos.


Como a maioria dos intelectuais brasileiros do período, Pedro II tinha o francês como a língua de literatura e cultura. Isso se expressa na quantidade de poemas cuja tradução se deu a partir do francês. 


Foi também o primeiro no mundo a traduzir “Mil e uma noites” diretamente do Árabe para o Português. 


Também se dedicou por 4 anos a tradução da Obra “Odisseia” de Homero do Grego para o Francês e Português. 


Dom Pedro não traduzia com o objetivo de fama literária, nem mesmo com a ambição de publicar livros. Traduzia por prazer, para treinar o conhecimento e a fluência nos vários idiomas que cultivava. 


Embora sua atividade tradutória esteja inserida em um contexto mais pessoal do que político, as traduções que D. Pedro realizou a partir do hebraico adquiriram relevância perante historiadores da cultura judaica que reverenciam a atuação do imperador na preservação da memória do povo judeu. 


Muitas de suas traduções podem ser encontradas na Biblioteca Nacional RJ, Acervo de pesquisa do Museu Imperial de Petrópolis RJ e na Biblioteca Nacional de Paris França .

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Fonte: DOM PEDRO II: O IMPERADOR TRADUTOR, ROMEU PORTO DAROS


Enviado por Antonio Soares Borges

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

QUALQUER CAMINHO LEVA A TODA A PARTE

 



Qualquer caminho leva a toda a parte

Qualquer caminho

Em qualquer ponto seu em dois se parte

E um leva a onde indica a estrada

Outro é sozinho.

Uma leva ao fim da mera estrada. Pára

Onde acabou.

Outra é a abstracta margem

......

No inútil desfilar de sensações

Chamado a vida.

No cambalear coerente de visões

Do [...]

Ah! os caminhos estão todos em mim.

Qualquer distância ou direcção, ou fim

Pertence-me, sou eu. O resto é a parte

De mim que chamo o mundo exterior.

Mas o caminho Deus eis se biparte

Em o que eu sou e o alheio a mim

[...]


Poesias Inéditas (1919-1930). Fernando Pessoa.


Enviado por Antonio Soares Borges

domingo, 20 de setembro de 2020

A NOVA MENSAGEM DE ROGÉRIO LOUREIRO XAVIER

 Olá pessoa amiga e do bem. 


"Se ainda respiro, estou pronto para lutar."


Não sou grosso, sou honesto. Não sou agressivo, sou do bem - sou direito. Sou legal com quem é legal comigo. Não me esforço em ser simpático, eu sou quando quero ser. Adoro os elogios como todo mundo adora. Mas se você vem me criticar, me avise antes, assim te empresto um espelho...


Roger LX




sábado, 19 de setembro de 2020

Deu-me Deus o seu gládio, por que eu faça

 


Deu-me Deus o seu gládio, por que eu faça

A sua santa guerra.

Sagrou-me seu em honra e em desgraça,

Às horas em que um frio vento passa

Por sobre a fria terra.

 

Pôs-me as mãos sobre os ombros e doirou-me

A fronte com o olhar;

E esta febre de Além, que me consome,

E este querer grandeza são seu nome

Dentro em mim a vibrar.

 

E eu vou, e a luz do gládio erguido dá

Em minha face calma.

Cheio de Deus, não temo o que virá,

Pois, venha o que vier, nunca será

Maior do que a minha alma.

 

 Fernando Pessoa


Enviado por Antonio Soares Borges

O TEMPO PASSOU E ME FORMEI EM SOLIDÃO, por ROGÉRIO LOUREIRO XAVIER

 Olá pessoa amiga e do bem. 


"O TEMPO PASSOU E ME FORMEI EM SOLIDÃO"


Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho, porque a família toda iria visitar algum conhecido. 


Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.

Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. 


Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.

– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.

E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.

– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!


A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. 


A nossa também era assim.

Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:

– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.


Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.

Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. 


Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...


Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. 


Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa... A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.


O tempo passou e me formei em solidão. 

Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, internet, e-mail, Whatsapp ... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:

– Vamos marcar uma saída!... – ninguém quer entrar mais.


Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.

Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite...


Que saudade do compadre e da comadre!...


Texto maravilhoso 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼


Autor desc. 


Roger LX

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

A FAMÍLIA IMPERIAL E A ESCRAVIDÃO - FALSAS ACUSAÇÕES

 



Por que Dom Pedro II não acabou com a escravidão mais cedo? Por que demorou tanto para a abolição vir? Bom, estas são apenas algumas das perguntas em relação a escravidão e a família imperial. A resposta é mais simples do que muita gente pode pensar – seria ganância? Seriam interesses econômicos? Mesquinharia ou maldade? Não, nenhuma delas.


Dom Pedro II não aboliu a escravidão muito antes de 1888 por uma “simples” questão política – ele era um imperador constitucional de uma monarquia parlamentarista . Muita gente não vai entender o que isso significa, é normal, pois, a república sempre passou uma imagem de que os imperadores do Brasil eram absolutistas, ou seja, mandavam em tudo e em todos. Dom Pedro II, assim como seu pai, Dom Pedro I, dependiam totalmente do parlamento para a aprovação de leis .


A maioria dos deputados e senadores do primeiro e segundo reinado eram escravocratas. Apenas uma pequena parcela do parlamento era abolicionista. O movimento abolicionista veio crescer no segundo reinado. 


Havia uma pressão da Inglaterra para que o Brasil libertasse seus escravos desde o período de Dom João VI no Brasil . Mas a simples pressão da Inglaterra ( que também anteriormente existiu a escravidão em solo britânico e em suas colônias como a Jamaica ) O interesse do império britânico era puramente financeiro , pois mais pessoas “livres” mais consumidores eles teriam devido a grande revolução industrial e a produção em massa de centenas de produtos ) .


Lembramos que em plena Guerra do Paraguai ( invasão do ditador Solano Lopez na província do mato grosso do Brasil , mesmo com 3 tentativas diplomáticas de Pedro II ao ditador paraguaio , Solano Lopez continuou a invadir o território do Brasil até chegar o estopim da guerra do Paraguai .


Dom Pedro II era favorável a políticos abolicionistas e assumidamente publicamente contra a escravidão  , todo o povo , ricos , fazendeiros , intelectuais sabiam disso claramente . Quando tinha que eleger um senador (que era de cargo vitalício) dava preferência aos abolicionistas. 


A princesa dona Isabel, muito injustiçada, era abolicionista desde criança. 


Muitas foram as vezes em que a princesa promoveu quermesses e saraus para arrecadar fundos para comprar alforrias. 


Ela também vendia joias pessoais, assim como sua mãe, a Imperatriz Dona Teresa Cristina que vendeu todas suas joias em 1871 , para financiar a compra de alforrias, caridade aos libertos e aquecer o movimento abolicionista .


É de muita ignorância e injustiça dizer que dona Isabel não era a favor da libertação dos escravos e que ela assinou a lei por conta da “pressão” inglesa.


A Família Imperial foi deposta e exilada justamente por ter alforriado os escravos e ter-se negado a pagar indenização aos ex-donos de escravos.


Vale lembrar que a família imperial não possuía nenhum escravo , todos os empregados sendo negros ou brancos eram assalariados , salários esses que saiam da própria dotação anual de Pedro II .


D. Pedro II tentou ao parlamento a abolição da escravatura desde 1848. Uma luta contra os poderosos fazendeiros por 40 anos. O Parlamento sempre negava o projeto de lei, pois muitos tinham influências diretas ou indiretas com os grandes cafeicultores escravocratas. Se tratando de uma MONARQUIA CONSTITUCIONAL PARLAMENTARISTA, o imperador não tinha o poder para decretar leis sem aprovação da maioria do parlamento.


D. Pedro II doava 50% de sua dotação anual para instituições de caridade , alforrias e incentivos para educação com ênfase nas ciências e artes .


O bairro mais caro do Rio de Janeiro, o Leblon, era um quilombo que cultivava camélias, flor símbolo da abolição, sendo sustentado pela Princesa Isabel.


José do Patrocínio organizou uma guarda especialmente para a proteção da Princesa Isabel, chamada “A Guarda Negra”. Devido a abolição e até mesmo antes na Lei do Ventre Livre , a princesa recebia diariamente ameaças contra sua vida e de seus filhos. As ameaças eram financiadas pelos grandes cafeicultores escravocratas.


Na casa de veraneio em Petrópolis, Princesa Isabel ajudava a esconder escravos fugidos e arrecadava numerários para alforriá-los.


Pedro II criou uma cota para negros alforriados ingressarem no Colégio Pedro II e nas Faculdades. Essa cota não foi aprovada pelo parlamento, porém Pedro II tirou de seus próprios proventos a garantia da cota. No período de 1872 e 1889 centenas de ex-cativos se tornaram médicos, advogados, engenheiros... Graças a chamada “bolsa do imperador”.


Aumento do próprio salário??! O Imperador esteve no trono brasileiro por 50 anos. Mas nunca aceitou aumento na sua dotação, isto é, o salário. Quando morreu exilado em 1891, não havia acumulado riqueza alguma. Faleceu em um modesto quarto de hotel de 3 estrelas em Paris que era pago por um grande amigo, o Barão de Loreto.


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Fonte: Heitor Lira


Enviado por Antonio Soares Borges

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

PLAYBACK, por ROGÉRIO LOUREIRO XAVIER

 Olá pessoa amiga e do bem.


PLAYBACK


Playback é uma palavra inglesa utilizada para descrever o processo de sonorização que utiliza uma gravação prévia de trilha sonora (diálogo, música, acompanhamento entre outros). O playback costuma ser utilizado em apresentações ou, até mesmo, como guia para outra gravação. 


De forma coloquial, pode ser entendido como a base de uma música sem a presença da voz do cantor(a), ou do(s) instrumento(s) solista(s), recurso bastante utilizado em espetáculos. O avanço tecnológico tornou difícil distinguir até que ponto o playback pode estar presente em um concerto de grande porte.


Termo referente às apresentações musicais em que o cantor ou grupo musical representa uma música previamente gravada: o roqueiro se apresentou usando playback ao invés cantar e tocar ao vivo.


“É a interpretação em que o cantor ou o instrumentista acompanha uma música pré-gravada, fingindo estar a cantar ou a tocar.”


Roger LX




COMO É POR DENTRO OUTRA PESSOA?

 



Como é por dentro outra pessoa.

Quem é que o saberá sonhar?

A alma de outrem é outro universo.

Com que não há comunicação possível.

Com que não há verdadeiro entendimento.

Nada sabemos da alma 

Senão da nossa;

As dos outros são olhares,

São gestos, são palavras,

Com a suposição de qualquer semelhança

No fundo.


Fernando Pessoa



Enviado por Antonio Soares Borges

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

ORGULHO DE SER LAJENSE!

 


Parabéns Laje do Muriaé (RJ)

58 anos de emancipação político-administrativa!


ORGULHO DE SER LAJENSE!


Hoje o dia amanheceu lindo assim

O amor, a tradição o respeito mora em mim

Lindo céu azul radiante

Magnificamente extasiante


Leve brisa de paz

O Rio Muriaé traz

Pássaros na minha janela cantando

Aniversário de Laje anunciando

As flores seu perfume exalando


Que felicidade!

Ter aqui nascido

Ser filha dessa cidade


Deus é o grande autor de tanta magnitude

Esse é o mistério da vida que se renova

Na fé, na esperança de viver

Amando essa cidade. Amar... Amar...

E por amor, nela permanecer.


Salve Laje do Muriaé, princesinha da esperança!

Num cantinho do Brasil Pátria amada

O seu povo confiante sucesso alcança.


Maria Beatriz ( Flor de Esperança)

domingo, 13 de setembro de 2020

Faleceu o Ir Ederaldo do Carmo. Ir Ederaldo vive!


 

O aniversário do genial Raul Travassos

 

Raul Travassos: um gênio de nossa cultura

Raul Travassos, um gênio de nossa cultura, aniversaria,hoje, dia 24 de setembro. 

Cenógrafo de mais de 60 (sessenta) novelas da TV Globo, é um gênio de nossa cultura e orgulho de Bom Jesus do Itabapoana. Ao final, reproduzimos sua biografia extraída da Wikipedia, na internet.

O Norte Fluminense parabeniza Raul, desejando-lhe muitos anos de vida!

Biografia

Raul Travassos do Carmo é um cenógrafo, restaurador, músico e artista plástico brasileiro. Nasceu em Itaperuna, Rio de Janeiro, no dia 24 de setembro de 1949. Fez seus estudos fundamentais em Bom Jesus do ItabapoanaRio de Janeiro. Formou-se em música (piano) pelo Conservatório de Música do Rio de Janeiro e graduou-se em medicina especializando-se em Psiquiatria, pela Universidade Federal Fluminense de Niterói. Tornou-se cenógrafo da Rede Globo de Televisão,[1]no Rio de Janeiro em novembro de 1973, participando na novela O Semideus de Janete Clair. Além de mais de cinquenta novelas (como Terra Nostra,[2] Roque SanteiroEsperançaO Clone, …), participou de "Casos Especiais", musicais e minisséries. Seu nome está nos créditos da série "Grandes Nomes": Elis Regina Carvalho CostaLuís Gonzaga do Nascimento JúniorRita Lee Jones e Paulinho da Viola. Das oito vezes que a revista Contigo! [3] premiou o melhor cenógrafo do ano, Raul Travassos recebeu por sete vezes o troféu de melhor cenografia.
Travassos foi Secretário Municipal de Turismo e Cultura em Bom Jesus do Itabapoana, RJ (1992-1995). Instituiu no calendário da cidade a Feira da Providência, que é realizada até os dias de hoje e os recursos angariados são destinados as obras sociais da Igreja.
Convidado pelo Prefeito de Bom Jesus do Itabapoana Roberto Elias "Tatu", Travassos assumiu, em 01/01/2017, a Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo, Cultura e Urbanismo. A principal rua do centro do município de Natividade, no noroeste do Estado do Rio de Janeiro leva o nome de seu avô materno Dr. Raul Travassos da Rosa.
Católico fervoroso, construiu, com recursos próprios, uma capela em Bom Jesus do Itabapoana em homenagem a Nossa Senhora de Fátima.[4]

Carreira

Na televisão (como cenógrafo)

Música

Raul Travassos defende sua canção

Ainda jovem, Travassos participou do II Festival Estudantil da Música Popular Brasileira de Miracema - RJ (1970) e foi o vencedor do festival com a música “Apostasia”.
Era uma composição futurista, tida como, rebuscada. Trazia um título que muita gente até hoje não sabe o que significa.
A própria apresentação da canção já era um modernidade: luzes apagadas, com slides que eram projetados na fumaça. As imagens alternavam fotos do teto da Capela Sistina (um monumental afresco de Michelangelo realizado entre os anos de 1508 e 1512), imagens da Mona Lisa (também conhecida como La Gioconda) e do Fórum Romano.

Referências

Ligações externas

Raul Travassos e família


Os 35 anos da Escola de Música Cristo Rei

 



Marisa Xavier, Professor de violão Oséas (camisa branca) e alunos da Escola de Música Cristo Rei

No dia 12 de setembro de 1985, Marisa Xavier fundou a Escola Cristo Rei, em Bom Jesus do Itabapoana, com localização na Rua 15 de Novembro.

Desde então, a Escola formou cerca de 300 músicos, o que resulta em 10 por ano, especializados em teoria musical e piano, dando prosseguimento a tradição em nosso município.

Três netos de Marisa se tornaram pianistas: Ana Luísa, Eliza e Luís Eugênio, filhos de Luís Eugênio Figueiredo e Maria Célia Menezes.

O Norte Fluminense parabeniza a Dona Marise Xavier pelo 

Luis Otávio Barreto

Profa. Marisa Xavier


Livro chamado vida, por Rogério Loureiro Xavier

 Olá pessoa amiga e do bem. 


Livro chamado vida.


A vida é como um livro. Cada dia uma página nova,  cada hora uma vírgula. Mas nem o lápis pode escrever o futuro e nem a borracha pode apagar um momento em que Deus nos tira o lápis e escreve FIM! Por esse motivo, aproveite bem o hoje, pois casa momento é único, o passado não volta e o futuro pode não chegar. Não desperdice o tempo com mágoas e brigas. Busque a felicidade e simplesmente seja feliz!


Roger LX



sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Dom Pedro I e a Escravidão no Brasil

 


Para Dom Pedro I, um dos maiores males da Escravidão no Brasil era a “alteração dos juízos morais da sociedade”:


 “Os escravos nos inoculam todos os seus vícios, e nos fazem corações cruéis, inconstitucionais e amigos do despotismo. Todo senhor de escravo desde pequeno começa a olhar o seu semelhante com desprezo, acostuma-se a proceder a seu alvedrio, sem lei nem roca, às duas por três julga-se, por seu dinheiro e pelo hábito contraído, superior a todos os mais homens, espezinha-os quando empregado público, e quando súdito em qualquer repartição não tolera nem sequer a menor admoestação, que logo o seu coração, pelo hábito de vingar-se e de satisfazer-se as suas paixões, lhe esteja dizendo: ‘Se tu foras meu escravo’…”  escreveu o Imperador a sua esposa Dona Leopoldina


Para José Bonifácio e Dom Pedro I parecia contraditória a continuidade da escravidão em um regime constitucional, e portanto se fazia necessário a Abolição da Escravidão já na Constituição de 1824. Porém para a elite brasileira da época era possível conviver com essa aparente contradição. Segundo o Historiador Wanderley Guilherme dos Santos Dom Pedro I confrontava o regime escravagista de todos os modos possíveis, incluindo combater o hábito de funcionários públicos de mandar seus escravos trabalhar em seu lugar, muito comum na época, sua esposa Dona Leopoldina, era vista pela população africana do Rio de Janeiro como uma mãe, devido a seu hábito de comprar cartas de alforria. Fonte: Proclamações, cartas, artigos de imprensa, 1973. Dona Leopoldina: uma Habsburg no trono brasileiro


Enviado por Antonio Soares Borges

A NOVA MENSAGEM DE ROGÉRIO LOUREIRO XAVIER

 Olá pessoa amiga e do bem. 


Sempre que o sol nasce, você tem uma nova oportunidade de ser feliz. 


"Se é pro bem... que mal tem."


"No brilho desse olhar e na pureza desse sorriso estão contidos a esperança de um futuro mais justo e mais humano..."


"FEITOCOMAMOR"


Roger LX


(Foto da minha delícia netinha Carolina Xavier Mirandola - 2018)




Miguel Torga, Confiança

 



O que é bonito neste mundo, e anima,

É ver que na vindima

De cada sonho

Fica a cepa a sonhar outra aventura…

E que a doçura

Que se não prova

Se transfigura

Numa doçura

Muito mais pura

E muito mais nova…

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In Antologia Poética


Enviado por Antonio Soares Borges

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

ANTERO de QUENTAL

 PONTA DELGADA - 11 SET 1891 - Comete o suicídio, aos 49 anos, ANTERO de QUENTAL, escritor, jornalista, filósofo, poeta, activista político e do movimento operário, um dos expoentes da Geração de 70, ligado à Questão Coimbrã, ao grupo do Cenáculo, promotor das Conferências do Casino e um dos fundadores do Partido Socialista Português (1875), entre muitas outras iniciativas estruturantes da sociedade portuguesa, na 2.ª metade do séc. XIX. 

Proponho a revisitação do programa "Antero de Quental: a Procura do Absoluto", sobre a sua vida, pensamento e obra literária. Natália Correia desvenda o profundo sentir insular de Antero, caracterizado pela dicotomia da própria ilha de São Miguel, entre o idílico e o terrífico, e que marca Antero com o apelo solitário do transcendente e a força telúrica do revolucionário. O filósofo João Morais Barbosa, também já falecido, comenta o pensamento filosófico de Antero de Quental.

https://arquivos.rtp.pt/conteudos/antero-de-quental-a-procura-do-absoluto/


Enviado por Antonio Soares Borges

COMO NUVENS PELO CÉU

 


Como nuvens pelo céu

Passam os sonhos por mim.

Nenhum dos sonhos é meu

Embora eu os sonhe assim.


São coisas no alto que são

Enquanto a vista as conhece,

Depois são sombras que vão

Pelo campo que arrefece.


Símbolos? Sonhos? Quem torna

Meu coração ao que foi?

Que dor de mim me transtorna?

Que coisa inútil me dói?


Fernando Pessoa


Enviado por Antonio Soares Borges

Dona Nina completaria 96 anos no dia 10 de setembro

Dona Nina completaria 96 anos, no dia 10 de setembro. O Norte Fluminense republica entrevista  histórica realizada em 2011.

A CANÇÃO DE DONA NINA

Da Série Entrevistas de O NORTE FLUMINENSE


Nos dias 18 de junho e 02 de julho passados, O NORTE FLUMINENSE esteve na residência de Georgina Mello Teixeira, a "dona Nina", para entrevistá-la e dar início a uma série de reportagens com personalidades que marcaram de algum modo a vida de Bom Jesus do Itabapoana.

Dona Nina nasceu no dia 01/09/1924, em São José do Calçado (ES). Filha de Francisco Camargo Teixeira, o Zico
Camargo, e Maria Mello Teixeira, possui 86 anos "bem vividos", segundo acentua.

Dona Nina folheando o livro "Bom Jesus do Itabapoana", de seu pai Zico Camargo


Seu avô se chamava Francisco Hermenegildo Teixeira de Siqueira, o "Vovô Caxico", o "homem mais rico de São José do Calçado" na época.

Em 1930, a época "pior para o Brasil por causa do comunismo", os
comerciantes "afundaram". Como seu pai possuía uma Loja de Armazém em um dos cômodos da residência, a família acabou mudando-se para Marapé (ES), atual Atílio Vivaqua, por convite do irmão médico Argeu Camargo Teixeira, em meados de 1939.

Posteriormente, residiu em Cachoeiro de Itapemirim (ES), Muqui (ES) e, a partir de 1943, em Bom Jesus do Norte (ES), em casa construída no ano de 1914, que até hoje pertence à família.

Após a morte de sua mãe, fixou residência em Bom Jesus do Itabapoana em 1960. Primeiramente em uma casa próxima à Pra

ça Governador Portela. Em seguida, em residência contígua à Rodoviária. Ao final, fixou residência no atual endereço, na rua Vereador João Gomes Figueiredo, onde reside há cerca de 40 anos.

Foi "vovô Caxico" quem "construiu o Serviço de Água e Esgoto em Bom Jesus do Norte, razão pela qual convidou meu pai, Zico Camargo, para administrar a empresa, o que ocorreu até a encampação da mesma pelo Governo do Estado".

Dona Nina se recorda com carinho da "litorina" nome dado à locomotiva da Estrada de Ferro sediada em Bom Jesus do Norte, e administrada por Olívio Bastos. Era transporte muito utilizado para quem se dirigia ao o Rio de Janeiro. Segundo comentários, a litorina encontrar-se-ia atualmente no Museu de Mauá.


                      Dona Nina e a foto do seu sempre lembrado pai, Zico Camargo


Zico Camargo, o historiador

Foi no ano de 1943 que seu pai, Zico Camargo, passou a exercer a
função de "avaliador do Banco do Brasil", por sugestão de José
Francisco, seu genro, ao então gerente Sebastião Guerra". Exerceu tal função até 1979, quando se aposentou.

Segundo dona Nina, que relembra do pai com contínuo carinho e
admiração, " foi a partir daí que seu pai desenvolveu o dom de
escrever sobre Bom Jesus, uma vez que visitava muitos lugares e
diversas fazendas". Mas desde criança Zico Camargo manifestava
"interesse nas letras e nas palavras".

Foi por estas andanças que Zico Camargo descobriu, por exemplo, a "história do Padre Preto" e o "esconderijo de escravos", no distrito de Calheiros.

No caso do "Padre Preto", no início do século, moradores racistas conduziram o pároco, que era negro, para um bote sem remos, e o lançaram ao rio, para que a correnteza o levasse até uma queda em uma cachoeira. "Milagrosamente, contudo, o bote acabou retornando ao local de origem, com o padre intacto, o que fez com que o fato ficasse conhecido como o 'milagre do Padre Preto' ".

Em relação ao esconderijo de escravos, relata dona Nina que Zico
Camargo, certa vez, observou que crianças brincavam num barranco próximo à Igreja, retirando terra do mesmo. Ao perguntar a um adulto "Zezito ou Chiquito", o mesmo informara que as crianças estariam fazendo um esconderijo. Ao se aproximar, contudo, constatou que se tratava na verdade de um buraco profundo. Assim, solicitou apoio de uma das crianças e, após uma se dispor a ajudar, afixou uma corda na altura da sua barriga, o que permitiu que a mesma adentrasse no buraco. A criança conseguiu trazer um "caco de cerâmica", mas não prosseguiu mais porque estava bastante escuro.

Relata dona Nina que Zico Camargo chegou a visitar vários museus no Rio de Janeiro, para que pudesse esclarecer se se trataria de
esconderijo de escravos ou dos índios coroados, acabando, ao final,
por concluir que tratar-se-ia de esconderijo de escravos. O caco de cerâmica, contudo, acabou se perdendo, por um descuido da pessoa responsável pela limpeza de sua casa.

Detalhe curioso em sua atividade como avaliador do Banco do
Brasil foi o fato de que, como Zico Camargo sabia aplicar injeções,
passou a ser comum que, ao visitar lugares longínquos, muitas pessoas solicitassem que ele fizesse a aplicação nas mesmas. Seu pai, contudo, só a aplicava "se houvesse recomendação médica por escrito".

Zico Camargo, o "grande pesquisador e historiador", faleceu em 1987, deixando um grande legado.

Índios Coroados e Puris

De acordo com dona Nina, os índios coroados localizavam-se na região "acima de Rosal, com a divisa do ES". Já os índios puris
localizavam-se na região de Calheiros. Com a chegada dos brancos, os coroados teriam "ido para São Fidélis", enquanto os puris se
"deslocaram para Campos".

Para Dona Nina, os índios coroados, buscando novas terras, desceram da região onde se encontravam através "do rio Muribeca (Itabapoana na língua indígena)" e se estabeleceram na atualmente conhecida "Fazenda do Quinca Reis, entre 1848 e 1875". Por outro lado, os índios puris teriam se unido aos coroados e se estabeleram "na região atualmente conhecida como Fazenda do Puri", em Pirapetinga.

Relata dona Nina ainda que há um registro documentado de uma pessoa conhecida como "Basílio", no século XIX, atestando que "os índios coroados reclamavam que teriam sido expulsos da região". Dona Nina conclui: " Os brancos vieram com documentação dizendo-se donos da região e acabaram expulsando os índios de suas terras".


Música

Tanto por parte de mãe, como por parte de pai, dona Nina recebeu
influência musical. O tio-avô de Zico Camargo, Joaquim Teixeira
Siqueira Magalhães, o Quinca Magalhães, organizou nos idos de 1905 a Banda Quinca Magalhães, composta por músicos da família. Por outro lado, "Vovô Caxico tocava 4 instrumentos: violão, cavaquinho, flauta e sanfona".

Dona Nina pertence à 4a. geração de organistas.

Sua bisavó materna, Georgina Medina Diniz, foi "a 1a. organista de Bom Jesus do Itabapoana e de São José do Calçado".

Carolina Diniz Freitas, a "Tia Salica", de quem teve lições de música, constituiu-se na 2a. geração. Conceição Diniz Mello, a "Tia
Conceição", integrou a 3a. geração, enquanto a 4a. geração é composta pela própria dona Nina e por sua irmã Ioli Mello Teixeira. A 5a. geração está representada por Maria Bernadete Teixera da Silva e por Maria Aparecida Teixeira da Silva.

Dona Nina estudou no Colégio Rio Branco até 1945, cursando o ginasial e o técnico de contabilidade, e foi ela quem redigiu "a primeira ata da CAVIL (Cooperativa Agrária Vale do Itabapoana Ltda)", quando secretariou a entidade por cerca de 3 anos.

Além das aulas com a Tia Salica, em São José do Calçado, recebeu aulas de música em Bom Jesus do Itabapoana, quando tinha 20 anos de idade, tendo como mestra Yveth Soares Diniz, "a 1a. pianista de Bom Jesus do Itabapoana".
Posteriormente, foi convidada a fazer um curso de Canto Orfeônico no Rio de Janeiro por cerca de um ano e meio. Ao retornar a Bom Jesus, foi contratada no ano de 1951, para lecionar no Grupo Escolar Pereira Passos, atividade que continuou realizando por cerca de 20 anos, até se aposentar.

Em 1963, foi criado o Conservatório Brasileiro de Música de Bom Jesus do Itabapoana, por "Pereira Pinto, Olívio Bastos, Ésio Bastos e pessoas do Rotary". A entidade mudou de nome para Conservatório de Música de Bom Jesus do Itabapoana e, posteriormente, já sob a direção de dona Nina, para Escola de Música Levy Aquino Xavier, em homenagem ao "1o. maestro de Bom Jesus do Itabapoana". Pela Escola "passaram cerca de 2.000
alunos, entre eles as proprietárias das Escolas de Música Cristo Rei e JEMAJ, Marisa Xavier e Anízia Maria, respectivamente".

Segundo dona Nina, a Escola funcionou até o ano passado, sendo
desativada porque a "prefeitura negou bolsas".

Festa do Divino

Relata dona Nina que a Festa do Divino teria sido trazida de Portugal pela matriarca Felicíssima Rosa d'Oliveira Teixeira, casada com Francisco Teixeira, nos idos de 1860. A Festa do Divino teria passado a ser regularmente comemorada a partir de 1863 e quando o Padre Mello, vindo também de Portugal, chegou a Bom Jesus, teria ficado impressionado ao ver nesta região esta cultura portuguesa.

Quando um parente esteve na cidade de Porto, em Portugal,
recentemente, pôde constatar que a Festa do Divino é idêntica à que ocorre em Bom Jesus: " a Coroa é levada de casa em casa, a banda toca e povo se reúne em torno dessa festividade".

A matriarca da família chegou primeiramente ao Rio de Janeiro,
dirigindo-se em seguida para o município de Rio Pomba, em Minas
Gerais, por volta de 1840. Posteriormente, assentou-se em Bom Jesus.

Dona Nina aprendeu a tocar o hino português "Alva Pomba", de autoria do Padre Delgado, com o Padre Mello, que incorporou tal hino à Festa do Divino e se tornou tradição em nosso município por ocasião das procissões.

Dona Nina toca na Igreja há cerca de 60 anos.

Planos

Com uma memória que lembra a de computador e a energia própria de uma adolescente, dona Nina faz planos, e pretende lançar um livro na Festa de Agosto deste ano, relativo a personagens da história de Bom Jesus cujos nomes são desconhecidos. Ao final, emocionada, deixou uma mensagem: " Estudem sempre, sempre, sempre, e coloquem no seu íntimo a música, pois ela é divina". Em seguida, levou-nos à sala de piano onde interpretou algumas de suas lindas canções.

Dona Nina compõe músicas, uma delas feita em homenagem a seu pai. Contudo, continua compondo a mais bela de todas: a canção que é a sua própria vida.

(PUBLICADA NA EDIÇÃO DE 15 DE JULHO DE 2011)