sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

LIVRO DE ELCIO XAVIER CONTINUA A ENCANTAR LEITORES


Lecy Tardin se encantou com O VÉU DA MANHÃ, de Elcio Xavier





A estudante Lecy Tardin  é outra leitora que ficou encantada com o livro O VÉU DA MANHÃ, de Elcio Xavier, lançado em 2a. Edição pela Editora O Norte Fluminense, na Coleção Literatura Bonjesuense.

 Dentre as poesias da obra, Lecy se entusiasmou com SONHO DE ÉGE: "É uma linda poesia, que tocou o meu coração", ressalta.


SONHO DE ÉGE


As noites já vão além  dos seus sentidos
e ali ainda está a meditar.
Nenhum ramo flutua e tudo dorme.
Seu braço e longo sobre o mar.

Perderam-se entre as coisas crescidas
o silêncio das luas, o andar
dos esquecidos, o sonho informe:
só ela ficou sem repousar.

Não lhe resta mais que um deserto,
uma visão longínqua de outro frio
e cachos brancos a rolar...

A nau partiu-se na hora incerta:
nenhum coração boiou na tarde.
Somente ela ficou, e fez do vazio seu altar!...



CAFÉ DO ARRAIAL NOVO, PÃO E MANTEIGA DE CALHEIROS SÃO A SENSAÇÃO DA REGIÃO ALTA



O café do Cesarino, do Arraial Novo, o pão da Padaria do Canto e a manteiga Karina, produzido por Alamir Oliveira são a sensação da região alta de Bom Jesus do Itabapoana.

Segundo o proprietário da padaria, Vagner Monteiro do Canto, a procura por estes produtos tem sido grande, o contribui para o desenvolvimento econômico da região.



Café de Arraial Novo, manteiga Karina e pão de Calheiros: produtos de primeira qualidade


2a. EMANCIPAÇÃO DE BOM JESUS SERÁ COMEMORADA EM 2015 (I)

Judith Sueth fará a comemoração da emancipação de Bom Jesus do Itabapoana


A 2a. emancipação de Bom Jesus do Itabapoana será comemorada no dia 1o. de janeiro de 2015, nas dependências do Big Hotel, onde, na época, funcionava o Paço Municipal. Foi ali que foi assinada a histórica ata de instalação do município em 1o. de janeiro de 1939.

Edmundo Falcão, Paulo de Faria, Rezende Silva, Telles Barbosa e José Campos de Oliveira, após a cerimônia da instalação do município, em 1o. de janeiro de 1939 (De Libertas, de Porphirio Henriques Filho)


(continua)
UM SHOW EM MUTUM: MUSEU, LANCHONETE, LOJA DE ARTESANATO, CRIAÇÃO DE MINI BOIS, AÇUDES E CHALÉS





Na Rodovia RJ 230, na zona rural de Mutum de Baixo, em Bom Jesus do Itabapoana (RJ), não há quem não considere um espetáculo o que Sérgio Rocha Inácio, conhecido como "Show", estabeleceu em sua propriedade.


Chalé no meio de paisagem exuberante


Trata-se do Museu Show - que será inaugurado no dia 10 de agosto, durante o 2o. Passeio Cultural de Bom Jesus do Itabapoana - conjugado com lanchonete, loja de artesanato, criação de mini bois, quatro açudes e chalés, com uma paisagem deslumbrante, tendo ao fundo a Pedra do Mutum (ou da Baleia, como é conhecida), que costuma ser escalada por adeptos do montanhismo. Em breve, Show pretende disponibilizar ao público a visita a uma gruta que está localizada no meio de uma pequena e fascinante mata.

Paisagem deslumbrante por todos os lados



Filho de Almir Henrique Inácio, com 84 anos,  e Luiza Rocha Inácio, a Ziza, com 79 anos, Show esclarece que a propriedade é oriunda de herança de seus avós Manoel Inácio, conhecido como Baeco, e Nair Henrique Inácio: "Minha avó teve 14 filhos aqui em Mutum", conta Show. 



Antiga namoradeira pertenceu a Antônio Rocha,  avô de Show



Em seguida, Show mostra os objetos centenários que compõem o Museu do Espaço Show. "Eu possuía uma pista de laço e, na época, eu já expunha essas relíquias". 


 

Relíquias centenárias: sela e gamela, onde as carnes eram salgadas e ficavam armazenadas, quando não havia geladeira 




Neste museu consta uma despolpadora de milho, um engenho de fubá, uma picadeira e um engenho de cana, uma namoradeira, uma sela "que pertenceu a Joaquim Seleiro, de Santo Eduardo", e uma gamela, da época em que não havia geladeira. "A carne de boi era ali colocada com sal, que a preservava. Ainda há outros objetos centenários em minha casa", esclarece.

Engenho de fubá centenário


Segundo Show, "o forte da lanchonete são os bolinhos de aipim com carne cerca, o quibe, o caldo de cana e o filé de tilápia. Mas aqui servimos de tudo, com a qualidade única do nosso funcionário José Carlos da Silva. Na propriedade cultivamos a maioria das coisas que servimos na lanchonete, entre as quais mandioca, laranja, limão, peixe, entre outros".



O empreendimento conta com três açudes e criação de tilápia


Uma loja de artesanato é outro ponto de destaque, decorado também com objetos centenários como "a namoradeira, que pertenceu ao meu avô Antônio Rocha".

Na loja de artesanato, um antigo relógio ornamenta o ambiente
  
O mini boi, de nome "Ouro Negro" é utilizado para puxar carroça e  para passear com as crianças. "Estou adquirindo duas fêmeas para aumentar o número de animais ", ressalta Show.

Mini boi "Ouro Negro" é atração para as crianças


No meio de um dos açudes, Show colocou uma imagem de Nossa Senhora Aparecida. "Em cima de uma das pedras, colocarei ainda uma imagem de Jesus Cristo", assinala. 



Imagem de Nossa Senhora Aparecida foi colocada no meio de um dos açudes


Show parece encarnar o papel que lhe atribui o apelido, sempre comentando um fato engraçado. Faz questão de mostrar-nos uma "mesa que é para ser emprestada", localizada no pátio. Trata-se, contudo, de uma mesa formada por pedras bem pesadas. Além disso, via de regra, ao terminar uma frase, indaga ao interlocutor: "Show?"  


A mesa "para emprestar" e a Pedra do Mutum, que costuma ser escalada, ao fundo


  O apelido foi dado a Show quando ele era jovem, durante o enterro de um tio, que era muito gordo. "Era por volta do meio-dia e o calor estava insuportável. Ocorre que, no cemitério, o caixão não entrava na gaveta. Foram várias as ações, com instrumentos, para aumentar o espaço e permitir a entrada do caixão. Depois de muitas tentativas, finalmente o caixão entrou e eu acabei dizendo, na hora: 'show' . Foi a partir daí que o apelido pegou", finaliza, encerrando o espetáculo.



Bolinho de aipim com mandioca e caldo de cana,  são algumas das especialidades do Espaço Show


O telefone para contato com o Espaço Show é  22- 9863-5648





UM EXEMPLO DE CIDADANIA: AMPLA FOI OBRIGADA A RESPONDER A ANDRÉ LUIZ DE OLIVEIRA


AMPLA foi obrigada a responder a André Luiz de Oliveira

 A empresa de energia AMPLA foi obrigada a responder à reclamação do bonjesuense ANDRÉ LUIZ DE OLIVEIRA, que utilizou a Comissão de Defesa do Consumidor da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro para reclamar dos serviços de energia prestados em Bom Jesus do Itabapoana.

A reclamação do bonjesuense foi autuada sob o número 169750/2013.

Segundo a resposta da entidade, à notificação no. 137727/2013, os problemas de energia em Bom Jesus do Itabapoana ocorrem, em sua maioria, por fatores externos, apontando a origem no sistema de Furnas, a deficiência nos serviços prestados por ela. Nâo explicou, contudo, o fato de a cidade vizinha, Bom Jesus do Norte (ES), ligada por uma ponte a Bom Jesus do Itabapoana, não sofrer qualquer problema no fornecimento de energia, como ocorre em nosso município.

Deve-se resgistrar ainda que O NORTE FLUMINENSE publicou no ano passado matéria denunciando o péssimo serviço de luz prestado rotineiramente pela AMPLA, mais preocupada com os lucros do que servir à população. A matéria pode ser vista no blog.... 

A RESPOSTA DA AMPLA: 
 

" Informamos que a descontinuidade do fornecimento de energia elétrica encontra-se associada a perturbações originadas, em sua maioria, por causas externas e não por deficiência ou fragilidade do sistema elétrico.

Outro aspecto a ser comentado refere-se ao fato de que grande parte dos sistema de distribuição de energia elétrica da empresa é suprida pelas subestações e linhas de transmissão de Furnas Centrais Elétricas. A Ampla tem mantido contatos constantes com Furnas visando sempre à verificação das causas das interrupções para minimizar a sua incidência e restabelecer rapidamente o fornecimento.

Cumpre-nos mencionar que a empresa investe sistematicamente em obras de melhoria do sistema elétrico, ampliação de subestações e aquisição de novas tecnologias, além de realizar manutenção preventiva e corretiva nos componentes elétricos instalados nas redes de distribuição de energia elétrica.

(...)

Não obstante aos  (sic) fatos, iremos proceder com a análise detalhada das ocorrências no circuito elétrico do local, através da ordem de serviço no. A011904905, como medida preventiva, cujo resultado estará disponível posteriormente para o conhecimento do Cliente, através de um de nossos Canais de Relacionamento."


Ao fnal, a empresa solicita "o encerramento da reclamação efetuado (sic) através desse Órgão de Defesa do Consumidor".  

André Luiz fez reclamações e reivindicações
  

André Luiz de Oliveira utilizou, ainda, o órgão da Assembleia Legislativa para solicitar um policiamento ostensivo no bairro Lia Márcia, assim como a implantação de uma área de lazer, uma quadra esportiva, uma academia da 3a. Idade  e a troca de lâmpadas da rua Itaperuna, também no bairro Lia Márcia,  

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014




RECITAL DE PIANO E DE EMOÇÕES

  
Thadeu Almeida: " é uma alegria tocar em casa" 


  O jovem pianista bonjesuense Thadeu de Moraes Almeida protagonizou momentos raros de deleite espiritual, no recital realizado no dia 21 de fevereiro passado, no ECLB (Espaço Cultural Luciano Bastos), em Bom Jesus do Itabapoana (RJ).

Público marcou presença no auditório do ECLB



Alexandre Bartholazzi, aluno de Thadeu Almeida, impressionou o público

O espetáculo foi precedido pela apresentação de um de seus alunos, Alexandre Bartholazzi, que impressionou o público com as músicas de Kvon Goo-Hee, Paul de Senneville e Henriy Mancini.



Thadeu Almeida: "Isso é dom de Deus, e temos de cuidar dos dons com carinho"

Thadeu Almeida, em seguida, em noite inspirada, apresentou músicas de Bach, Beethoven, Brahms, Chopin, Kachaturian, Homero de Sá Barreto e Villa-Lobos.

Aplaudido de pé, ao final, Thadeu finalizou o evento, emocionado, afirmando que "Isso é dom de Deus, e temos que cuidar dos dons com carinho. É uma alegria tocar em casa, como agora pude fazer, na presença de minha família e dos amigos. Isso tudo é amor".

Thadeu Almeida e dona Nina


A pianista Georgina Mello Teixeira, a dona Nina, mestra de gerações de pianistas, era outra que não escondia a emoção: "Sentimos a presença de Deus entre nós. Fomos levados às alturas", exclamou.

Revmo. Padre Ivoli Latrônico, pároco da Paróquia Pessoal Senhor Jesus Crucificado e Imaculado Coração de Maria, e Irmãs de Caridade prestigiaram o evento


A munizfreirense Rita de Cássia Cogo também se mostrava encantada: "enquanto as pessoas aplaudiam, eu estava totalmente absorvida, ainda viajando pelos sublimes acordes do piano".

Este foi o primeiro recital de piano de Thadeu Almeida, após sua colação de grau na Universidade Federal do Rio de Janeiro.


Cultura musical e pianística tem tradição em Bom Jesus do Itabapoana
  
 Thadeu Almeida iniciou seus estudos de piano aos 12 anos, na escola de Música JEMAJ MUSICAL, em Bom Jesus do Itabapoana (RJ), com a professora Anizia Maria Aguiar Pimentel dos Santos. Pouco tempo depois, se destacava entre os da sua classe, tendo sido laureado por três anos consecutivos em concursos patrocinados pela Escola.



 Augusto, afilhado de Thadeu, filho de Gabriela Degli Esposti Dutra e  Jaime Dutra

Posteriormente, foi Bacharel em Piano pela Escola de Música da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), classe da Profa. Tamara Ujakova, e mestrando no Programa de Pós-Graduação da mesma instituição. Neste Programa, de acordo com seus interesses na área de pesquisa musicológica, em especial sobre a música brasileira, integra o projeto de pesquisa "Patrimônio Musical Material: investigação de fontes e reconstrção do discurso histórico", coordenado pela Profa. Dra. Maria Alice Volpe.
Thadeu Almeida e Padre Adriano Alves Bontura

Thadeu informou que, entre as diversas atividades às quais se dedica, está se debruçando a resgatar o trabalho de Homero de Sá Barreto.
 O recital de piano de Thadeu Almeida  constituiu um protótipo evidente do modelo de cultura que as sociedades bonjesuense e vizinhas apreciam e exigem, em oposição à cultura de massas imposta pelos grandes meios de comunicação, que degrada o ser humano.


Thadeu e as gerações de pianistas:  Elisa Meneses Xavier, Ana Luíza Xavier, dona Nina e sua sobrinha Maria Bernadete



sábado, 15 de fevereiro de 2014




HONRA E GLÓRIA AOS IRMÃOS PEREIRA PINTO (II)

  

Senador José Carlos Pereira Pinto  
("De Campos aos Fluminenses")



Jorge Pereira Pinto  ("Quem quebrou a casa de meu pai?")




                                                 



Na sessão do Senado, o Senador Kerginaldo Cavalcanti assim se expressou, entusiasmado:

" os problemas sociais - verdadeiras dificuldades noutras regiões, se encontram naquele recanto, praticamente a obra fluidez e a significação sociológica-cristã do nosso honrado companheiro é notável."



Prosseguiu o Senador Kerginaldo Cavalcanti:

" Temos portanto estabelecida a relação equacional entre o capital e o trabalho, a chave da incógnita surgiu no espírito construtivo e cristão do nosso eminente colega, o Senador José Carlos Pereira Pinto.

Ali eu vi a satisfação e a alegria. A riqueza não é motivo de inveja ou despeito; todos são colaboradores e participam da mesma obra de engrandecimento, porque todos lhe usufruem os benefícios. Quando essa politica social penetrar mais profundamente no espírito nacional - estou certo - trará frutos ótimos e constituirá para a indústria e o comércio exemplos que se desenvolverá  acabando por tornar-se a região de toda a nossa movimentação política e social.

Tudo naquela casa, em que trabalham o Senador Pereira Pinto e seu irmão, o industrial Jorge Pereira Pinto, conspira para a felicidade da Pátria, tudo ali se organiza de modo tal que não há perturbação, greves, distúrbios, discussões. Há uma centralização espiritual e compreensiva tão grande que dela surge obra fecunda, suscetível de ser imitada pela iniciativa de outros brasileiros de bom coração.

Dia de festa na Usina Santa Maria. Foto da década de 1960
("Quem quebrou a casa de meu pai?")



Lá estavam, Sr. Presidente, operários felizes e crianças jubilosas a receberem instrução e educação católica, enfim, tudo que contribua para torná-los futuramente obreiros de uma sociedade de que o Brasil se poderá orgulhar.

Meu coração de nacionalista encheu-se de alegria, voltei convicto de que melhores dias nos estão reservados, pois tais exemplos, se imitados, como é de esperar, vingarão certamente, dadas as altas qualidades que a nossa gente é dotada e sobretudo pelo nobre discernimento do povo brasileiro.

... Sobrecarregado de muitas obrigações, esse nobre benfeitor dedica todavia carinho excepcional por tudo o que condiz com a saúde do seu povo, certo de que não poderá ser trabalhador feliz aquele que não dispõe de vida digna."

Hospital Santa Maria
("De Campos aos Fluminenses")

O Senador Aluisio de Carvalho foi outro entusiasta com o que viu:

" É realmente obra de patriotismo e espírito público", assinalou.


Enfermaria do Hospital Santa Maria
("De Campos aos Fluminenses")


(continua)




REPERCUTE MATÉRIA 
 
A primeira parte da matéria HONRA E GLÓRIA AOS IRMÃOS PEREIRA PINTO teve ampla repercussão.
1) NA USINA SANTA MARIA

Maria Lúcia Oliveira de Souza emocionou-se ao ver a foto de seu pai na antiga Banda de música

José Henrique de Souza, o Zé Coca-Cola, reconheceu integrantes da Banda da Usina Santa Maria


Na Usina Santa Maria, Maria Lúcia Oliveira de Souza, conhecida como Baluça, emocionou-se, surpresa, ao ver a foto de seu pai na Banda: “ É o meu pai, Luís Francisco!”, exclamou, registrando que “ele era conhecido como Moreno”. Baluça reconheceu na foto, ainda, o maestro José Primo, o Mário Mothé, que batia pratos, e Vitorino, na tuba. “Vitorino é o único integrante da banda, ainda vivo!”, assinalou. Seu marido, José Henrique de Souza, conhecido como Zé Coca-Cola, identificou na foto, ainda, Zequinha Abreu, Jairo Nogueira e Júlio Nogueira.



O maestro José Primo, Sebastião Vitorino, Mário Mothé, Luís Francisco (Moreno), Zequinha Abreu, Jairo Nogueira e Júlio Nogueira,  foram identificados na foto da Sociedade Musical de Santa Maria
(Foto: "De Campos aos Fluminenses")


Baluça assinalou que seu pai trabalhava com a Máquina 150, e que costumava levar cerca de 10 a 15 grades de cana para a Usina. “Ele obtinha a licença para entrar na Estrada de Ferro Leopoldina e buscar cana em Morro do Coco e Murundu”. Ela possui grande apreço pelos irmãos Pereira Pinto:      “todo o mês mando celebrar missa por eles”. 

Baluça se recorda, também, do Teatro Cinema Conchita de Moraes: “ Lá se apresentaram Nelson Gonçalves, Ellen de Lima, Luz Del Fuego, com suas cobras pelo corpo,  e a famosa dupla caipira Jararaca e Ratinho. Na época do carnaval, não havia bagunça, tudo era organizado. Lembro-me como se fosse hoje. Após o prédio onde ocorria o carnaval, havia a padaria, na qual saímos do baile já comendo pão quentinho. Depois, havia o açougue, o armazém e o bar. Havia ainda uma fábrica de queijo e manteiga”.

Nelson Gonçalves, Ellen de Lima, Luz del Fuego e a dupla Jararaca e Ratinho se apresentaram no Cine Teatro Conchita de Moraes, na Usina Santa Maria
(Foto: "De Campos aos Fluminenses")
José Henrique de Souza, conhecido como Zé Coca-Cola, esposo de Baluça, trabalhou por 41 anos na Usina, e disse que “os irmãos Pereira Pinto eram 100%. Passei a trabalhar na Usina com 15 anos de idade. Recordo-me que em meu primeiro dia de trabalho o Senador José Carlos dirigiu-se para mim e me perguntou: ‘Você fuma?’ Eu respondi: ‘não”. E ele finalizou: ‘ainda bem’. Recordo-me, ainda, que, todo ano, havia a Festa do Início da Moagem. Todos os fornecedores, trabalhadores e amigos eram convidados, inclusive Padre Mello. Matavam 2 a 3 bois e realizavam um churrasco. Baluça costumava cantar a Ave-Maria, no momento da benção”, completou.
A reportagem de O NORTE FLUMINENSE esteve na casa de Sebastião Vitorino, o único integrante da Banda que consta na foto da reportagem, e que completará 99 anos no próximo dia 14 de maio. Vitorino foi também maestro da banda por 8 anos. Os pais de Vitorino se chamavam Eugênio Vitorino de Sá e Maria Goulart, nascidos em Santa Maria Madalena (RJ).

Sebastião Vitorino, o último remanescente da antiga Banda da Usina Santa Maria, e sua filha Maria de Lourdes de Sá, presidenta da Sociedade Musical Santa Maria, dando continuidade ao ideal do pai
Ele vive com sua filha Maria de Lourdes de Sá Andrade, que segue o caminho do pai e é a presidenta da Sociedade Musical Santa Maria, mantendo viva a tradição da família. Viúva, seu marido Jorge Andrade era músico e carpinteiro. “Ele nasceu em Santo Eduardo e foi criado no Patronato criado pelos Pereira Pinto, em Campos dos Goytacazes. Depois, ele foi trabalhar na Usina Santa Maria”, assinalou.
 O irmão de Lourdes, João Antonio Chipoleixo de Sá, que também é músico e trabalha em Farol de São Tomé,  é outro idealista que vem para a Usina Santa Maria todo o fim de semana exclusivamente para dar aula gratuitamente para cerca de 12 alunos da banda.
Segundo Maria de Lourdes, “já tivemos 25 alunos, mas necessitávamos de um outro professor que pudesse dar aulas também durante a semana, pois há alunos que ficam desejando mais aulas”, pontuou.
 De acordo com Lourdes, “a banda já teve como maestros José Primo, Geovani e meu pai”. Seu sonho é ter uma sede definitiva, já que a sede da Sociedade ainda é provisória: “O Teatro Cinema Conchita de Moraes seria o ideal para ser a sede da nossa banda”, imagina Lourdes, que tem, ainda, como irmãos Paulo, José, Amélia, Otávio, Maria da Penha, Dita e Maria Augusta. Ela possui 3 filhos Marco Antonio (músico), Mônia (cantora) e Aline, e 5 netos: Marco Antonio, Mateus, Júlia, Amanda e Valentina.

Teatro Cinema Conchita de Moraes

Foto:http://onortefluminense.blogspot.com.br/2012/04/usina-santa-maria-gloria-que-resiste.html

2. NA PREFEITURA DE BOM JESUS DO ITABAPOANA



No dia 11 de agosto de 2013 foi fundada a Associação dos Amigos do Teatro Cinema Conchita de Moraes com o objetivo de restaurar o Cine Teatro Conchita de Moraes. Na foto, a presidenta Olgani Possidônio (E)

Diante da informação contida na primeira parte da matéria de que ativistas culturais e empresários estão se mobilizando para restaurar o Cine Teatro Conchita de Moraes, tendo sido, inclusive, fundada, no dia 11 de agosto do ano passado, Associação de Amigos do Cine Teatro Conchita de Moraes, com este objetivo,  a Prefeita Municipal, Branca Motta anunciou viagem do Secretário de Turismo, Comércio e Cultura a Belo Horizonte, para tentar recursos para a restauração do referido Cine Teatro. Segue o texto da mandatária.

“Bom dia. Na próxima terça-feira o Secretário de Indústria, Comércio, Turismo e Cultura Sávio Saboia estará em Belo Horizonte numa reunião com a Diretoria de responsabilidade social da empresa Anglo American. Na oportunidade apresentará à empresa nossa proposta para investimentos sociais na localidade da Usina Santa Maria. Duas propostas serão apresentadas, a criação de um espaço de lazer e pista de caminhada no lago da Usina e a recuperação do Teatro Conchita de Morais. A Anglo American é responsável pelo projeto Minas-Rio cujo mineroduto passa por Bom Jesus, mais precisamente na Serrinha. Faz parte da política da empresa investir em melhorias e projetos diversos nas cidades impactadas pelo empreendimento. Tudo é ainda um grande sonho, mas se ficarmos somente sonhando as coisas não acontecem. Vamos em frente torcendo para que as propostas sejam bem recebidas. Estamos trabalhando. 
Branca- Prefeita de Bom Jesus do Itabapoana.”






































sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014




BONJESUENSE GRADUA-SE EM MÚSICA, COM DESTAQUE, PELA UFRJ

 Thadeu de Moraes Almeida colou grau no dia 25/01/14 após realizar o Recital de Conclusão de Curso no Salão Leopoldo Miguez, da Escola de Música da UFRJ, no dia 21/01/14, obtendo a titulação de Bacharel em Música - Habilitação em Piano. 

Foi ainda aprovado pelo Programa de pós-graduação em Música na mesma instituição, com o projeto "Homero de Sá Barreto (1884-1924): um músico da Belle Époque Brasileira" na linha de pesquisa: História e Documentação da Música Brasileira e Ibero-Americana, sob a orientação da Profa. Dra. Maria Alice Volpe, no qual se vincula a partir deste ano.

Nascido em Bom Jesus do Itabapoana, estado do Rio de Janeiro, é pianista e organista. Bacharel em Piano pela Escola de Música da UFRJ, classe da Profª Tamara Ujakova, e mestrando no Programa de Pós-Graduação da mesma instituição. Neste Programa, de acordo com seus interesses na área da pesquisa musicológica, em especial sobre a música brasileira, integra o projeto de pesquisa “Patrimônio Musical Material: investigação de fontes e reconstrução do discurso histórico”, coordenado pela Profª. Drª. Maria Alice Volpe.
Participou de inúmeros recitais e apresentações na Escola de Música da UFRJ e nos últimos anos vem se dedicando também à pesquisa da música sacra-litúrgica e da prática do canto gregoriano na Paróquia Pessoal do Senhor Bom Jesus. Dedica-se a projetos envolvendo a música câmara, o que o levou a realizar concertos nas mais diversas formações. Destaca-se a sua atuação no Duo Omnia Brasil (piano/órgão e trompa), em parceria com o trompista Antonio Augusto. 


Este Duo, em atuação desde 2011, vem se apresentando em diversas cidades do país explorando o repertório existente para esta formação, principalmente o repertório brasileiro, e estimulando a criação de novas obras para trompa e piano/órgão. Em 2013, o Duo foi agraciado com o “Prêmio FUNARTE de Concertos Didáticos” realizando oito apresentações por cidades do norte fluminense e sul capixaba. 
Thadeu Almeida é primogênito do casal Afrânio Teixeira de Almeida e de Maria Aparecida Magalhães de Moraes Almeida, e irmão de Afranio Jr. e Laura Maria. É casado com Juliana de Fátima Pimentel Gomes Almeida.
O NORTE FLUMINENSE parabeniza Thadeu e toda a família por esse grandioso êxito.


                                           
Cidadão Bom-jesuense completa 88 anos no dia 11 de Fevereiro



                        Nasceu em Pirapetinga de Bom Jesus (Vargem Alegre), distrito do município de Bom Jesus do Itabapoana, no dia 11 de Fevereiro de 1926. Ele é filho de Augusto de Aquino Pinheiro e Francelina Roza de Jesus, bisneto do Barão de Aquino, e tataraneto do Visconde e Viscondessa de Pinheiro.

                       

                        Através do exemplo, sua família lhe ensinou princípios de honradez e valores importantes de convivência em sociedade, amor e respeito ao próximo. Descendente de italianos e portugueses, sempre teve  admiração pelo seu bisavô o Barão de Aquino, grande produtor de café nas Fazendas Santa Mônica e das Areias, Fidalgo e Cavalheiro da Casa Imperial, homem influente no Estado do Rio de Janeiro, Francisco herdou dele a paixão pela cultura e, assim como o Barão, tornou-se ótimo administrador e contador.



                        Francisco de Aquino iniciou seus estudos na Escola Isolada de Pirapetinga com o Professor José Leão Teixeira de Farias e Professora Noemia Seródio. Aluno dedicado e caprichoso, possuidor de uma bela caligrafia que o levou a ser contratado como recenseador e a realizar trabalhos de escrita manual e de atas na Prefeitura de Bom Jesus.



                        Em 1944, enquanto servia no Tiro de Guerra do Exército Brasileiro, destacou-se como excelente motorista. Mudou-se para o Paraná em 1950, o gosto por carros e a grande habilidade na direção o levou a fundar, junto com seu irmão Antônio de Aquino, a empresa Transportes Planeta, com sede em Rolândia no norte do Paraná e filiais no Rio de Janeiro e São Paulo.



                        Casado há 62 anos com Olandina, tem dois filhos: Lucia Helena e Carlos Alberto, cinco netos e quatro bisnetos.

 Atualmente mora em Curitiba, Paraná, mas nunca se desligou da terra natal. Sempre que possível volta para visitá-la e espera ansioso a chegada do jornal O Norte Fluminense para saber as notícias da “terrinha”.