domingo, 31 de março de 2024

"A RESSURREIÇÃO", por Vera Maria Viana Borges


 

Um DEPOIMENTO HISTÓRICO sobre a fase áurea das USINAS SANTA MARIA e SANTA ISABEL


Foto do acervo de Mariana de Souza Mendonça 


ENTREVISTA HISTÓRICA COM MARIANA DE SOUZA MENDONÇA 


Mariana de Souza Mendonça


1. Qual é o seu nome completo?

Mariana de Souza Mendonça

2. Qual a sua data de nascimento e filiação? 

Nasci em Santo Eduardo, município de Campos dos Goytacazes, no dia 09.04.1965. Meu pai, Mario Mendonça, foi comerciante em Santo Eduardo. Ele tinha uma mercearia (venda). Minha mãe, Maria José de Souza, era dona de casa.Tenho 4 irmãs (uma deficiente mental, com 75 anos, nossa eterna criança) e dois irmãos. As irmãs são professoras e moram em Santo Eduardo. Os irmãos moram no Rio de Janeiro , um é mecânico aposentado e o outro é corretor de imóvel.

3. Quais os educandários onde estudou?

Estudei na Grupo Escolar Estefânia Pereira Pinto, e fiz Formação de Professores no Ginásio e Escola Normal Nossa Senhora Aparecida. Fiz Letras na Faculdade de Filosofia de Campos, Curso português/francês

4. Onde realizou suas atividades profissionais?

Comecei a trabalhar na Usina Santa Maria nos auges dos meus 20 anos de idade.

5. Durante quantos anos você trabalhou na Usina Santa Maria?

Trabalhei de janeiro de 1985 até outubro de 1986. Saí um pouco antes do fim da produção, e fui trabalhar em Campos dos Goytacazes, na empresa Chebabe Pneus. Nesse período trabalhando em Campos, fiz minha Faculdade de Filosofia através do crédito educativo. Me formei e logo me casei e fui morar em São Paulo. Tenho um filho, Hugo, que hoje tem 29 anos e mora comigo.

Atualmente, trabalho no Banco do Brasil, no setor de atendimento ao público em geral. Já trabalhei no caixa, na gerência e hoje estou mais "light", só no atendimento normal, sem grande estresse.

6. Como você ingressou na Usina?

Ingressei na Usina através de indicação de um amigo da família. Trabalhei no escritório da Usina Santa Maria.

7. Como era o seu trabalho lá?

Eu fazia serviço contábil, redigia correspondência,  atendia os diretores e gerentes financeiros e administrativos. Além disso, preparava relatórios e realizava outros serviços típicos de um escritório. Era um ambiente agradável, leve. Eu adorava trabalhar lá

Existiam duas usinas . Usina Santa Izabel e Usina Santa Maria . Eram duas usinas pequenas. Em 1973, com incentivo do governo, houve a fusão das duas usinas. A Usina Santa Maria, na época, ficou considerada a usina mais moderna da região.

8. Quantos funcionários trabalhavam na Usina?

Na fábrica havia uns 1000 funcionários, no escritório éramos cerca de 30.

9. Com que membros da família Pereira Pinto você tinha contato por ocasião do seu trabalho? Como eram os Pereira Pinto?

Eu tinha contato com os filhos, pois na época eles estavam lá na administração.

Me recordo do Dr. Júnior, do Dr. Nelsinho, ambos filhos do Antônio Carlos. O Dr. Jorge (filho de Carlos Alberto) era o meu preferido,  ele era mais espontâneo e simpático, simples ao tratar os funcionários. Era  educadíssimo, carismático. A gente chamava todos de doutores. Trabalhei também com Dona Sylvia, pois ela foi cuidar do financeiro da fábrica logo perto do fim da mesma, nos ano de 1986/1987. Trabalhei bastante com o Dr. Nelsinho, ele era lindo, tipo galã, o mais bonito rsrsrs. Me tratava muito bem também, mas era todo mauricinho, carioca né, rsrs.

Esses eram os Pereira Pinto da minha época!

10. Você se sente realizada?

Eu acho difícil a pessoa se sentir realizada, acho que não me sinto realizada, mas me sinto uma pessoa privilegiada. Sou uma mulher honesta, que amo meu trabalho. Trabalho esse que foi conquistado com o meu mérito. Fui casada com um homem bom e honesto também. Desse casamento nasceu meu filho que é tudo para mim. E acho que vou me sentir realizada quando vê-lo bem, trilhando seu caminho. Mas no geral estou indo bem.

11. Que mensagem você deixa para as novas gerações?

Uma mensagem de priorizar os estudos, ouvir pai e mãe, se fortalecer na fé em Deus, dialogar em casa. E nunca desistir de ser feliz!


 FOTOS DO ÁLBUM DE MARIANA DE SOUZA MENDONÇA 















sábado, 30 de março de 2024

O voo do pensamento



Wilma Martins Teixeira Coutinho 

Numa espessa manhã fria, caminhava pelos arredores de uma pequena Cidade, de serra íngreme,  despontando uma bela vista, onde o verde emoldurava todo o esplendor da linda Natureza. As Maritacas ecoavam seus cantos entre as vegetações que traziam o perfume no ar. Eu caminhava, caminhava, não sentindo o tempo passar, tão intenso era aquele momento de mim mesma! O Céu já anunciava o dia decorrido. O entardecer com o sol morrendo entre as montanhas dava um relevo em todo o horizonte. Me dei conta de que já era hora de retornar. Deixei pra trás toda aquela beleza que a Natureza criou. Agora! Dormir e sonhar.


Wilma

"Paz para o mundo!", por Wilma Martins Teixeira Coutinho


Wilma Martins Teixeira Coutinho 


Chove chuva, chora a morte de Jesus que do Calvário  perdoa aos  seus malfeitores. O implacável amor de Jesus. Amemo-nos muito e o mundo estará salvo. Sem guerras, sem atrocidades. Paz! Cantada e decantada pelo mundo afora e Jesus agoniza numa Cruz. Os judas da vida estão soltos por aí, sem amor, sem compreensão, sem piedade. Desde que o mundo é mundo. Louvemos o seu nome Jesus. Hoje é um dia para reflexão! Uma Semana Santa! Jesus, orai por nós! Perdoai nossos pecados. Paz para o mundo! Amém 🙏🏼⚘❤

Wilma

sexta-feira, 29 de março de 2024

Faleceu o cantor Caim, que fez parte da dupla sertaneja com Abel

 

"Derradeiro Adeus"

Morreu na madrugada desta sexta-feira (29), o cantor Sebastião da Silva, mais conhecido como Caim, parte da dupla de música caipira com Abel. O artista estava com 80 anos de idade.

*"Lenda do Alecrim"*, por Rogério Loureiro Xavier

 


Olá 👋 pessoa amiga e do bem. 


*"Lenda do Alecrim"*


Dizem que quando a Sagrada Família fugiu para o Egito com Maria levando em seus braços o menino Jesus, as flores do caminho iam-se abrindo à medida que eles passavam por elas.

O lilás ergueu seus galhos orgulhosos e emplumados, o lírio abriu seu cálice . 

O alecrim sem pétalas nem beleza , entristeceu lamentando não poder agradar ao menino.

Cansada, Maria parou à beira do rio e enquanto a criança dormia, lavou suas roupinhas. Em seguida olhou em redor, procurando um lugar para estendê-las .

-- O lírio quebrará com o peso e o lilás é alto demais .

Colocou-as então sobre o alecrim e ele suspirou de alegria, agradeceu de coração a nova oportunidade e as sustentou ao sol durante toda a manhã .

-- Obrigada, gentil alecrim! disse Maria.

-- Daqui por diante ostentarás flores azuis para recordar a cor do manto que estou usando.

E não são apenas flores que te dou em agradecimento, mas todos os galhos que sustentaram as roupas do pequeno Jesus serão aromáticas.


"Eu abençoo folha, caule e flor, que a partir deste instante terão o aroma de Santidade e emanarão alegria."


*"A flor do alecrim está associada à coragem e fidelidade. De igual forma, significa bom ânimo, confiança e espiritualidade. As suas flores transmitem um sentido de bem-estar e por esse motivo estão muitas vezes presente em reuniões familiares."*


✍ ... Amigo Rogerio LX

quinta-feira, 28 de março de 2024

Enchente de Solidariedade a Bom Jesus do Itabapoana

 


Enchente de Solidariedade tem ocorrido às comunidades de Bom Jesus do Itabapoana.

Segundo informa André Luiz de Oliveira, presidente do Instituto de Menores Roberto Silveira, uma parceria entre a Igreja Matriz Senhor Bom Jesus,  Rotary Club e Prefeitura está permitindo que boa parte das doações endereçadas a Bom Jesus do Itabapoana seja endereçada à área da Cantina da Igreja, localizada na Praça Governador Portela, facilitando a preparação dos bens e entrega dos mesmos às famílias necessitadas. 

Segundo André, os municípios de Laje do Muriaé, São Fidélis, Cardoso Moreira, São João da Barra, Itaperuna, Campos dos Goytacazes, Porciúncula e Natividade enviaram contribuições assim como o Rotary Club, Lions e Maçonaria. Igrejas de várias denominações se uniram para ajudar os desabrigados e desalojados.

O JONF (Jornal O Norte Fluminense) divulga a seguir fotos enviadas por André Luiz de Oliveira que retratam alguns dos colaboradores para esse grande gesto de solidariedade.

Cantina da Unidade, Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus, onde as doações são recebidas 


Produtores de Arraial Nove manifestaram solidariedade com os desalojados e desabrigados 

Família do Saudoso Guilherminho Degli Esposti

Thiago Degli Esposti e família

Antônio Marcos e Maristela Degli Esposti e família

Edson Degli Esposti e família

Manoel e Sérgio e família



Zezinho e Flávia Degli Esposti e família

Filhos do Saudoso Guilherminho Degli Esposti





Apoio da logística Adão Florentino e família



Joaquim Dias (Jacó) e família


Cantina da Unidade, Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus









"Coisas que fazem bem", por Rogério Loureiro Xavier


 

quarta-feira, 27 de março de 2024

O ABALO DE UM CÃO (Não se pode esquecer)


Wilma Martins Teixeira Coutinho 


Há tempos atrás um ato brutal abalou nossa família, um primo nosso, sofreu um assalto por dois bandidos em sua residência em Teresópolis, junto com sua filha, que com ele morava. Tão e covarde foram as agressões que dois dias após veio a falecer, me reservando não detalhar.

Este querido primo acolheu em seu lar uma cadelinha, jogada que fora, alta madrugada para o interior de sua área, suja, maltrapilha, peluda e fétida. Deu-lhe casa, comida, amor e carinho. Era o seu xodó.

Na cena do crime ela se desesperou e seu latido frenético não impediu que os bandidos livrassem seu querido dono, embora ela tentasse atacá-los.

Ela ficou traumatizada.


SEU NOME É LOLA

é para ela minha homenagem


Testemunha de um cenário 

De muita luta e dor

Você defendeu seus donos

Enquanto o sofrimento durou


Você querida Lolinha

Naquele momento de horror

Demonstrou na agonia

Todo afeto e grande amor


Defendendo os seus donos

Que naquele lar te adotou

Salvando das tempestades

Das noites sem cobertor


Não dependeu de você porque

Deus dele precisou e o chamou

Por isso você merece

Todo o carinho e amor


Wilma

"O TEMPO", por Wilma Martins Teixeira Coutinho

 



Vamos aproveitar o tempo que o tempo tem! Esse tempo implacável que segue numa velocidade que ninguém segura. Por isso devemos aproveitar os momentos que temos para distribuir nossos abraços, o doce beijo que desperta a alma e revive o sonho, o ficar juntinhos ao som de um Bolero de Ravel. 

“Quem tem a viola para se acompanhar não vive sozinho, nem pode pensar.

Tem som de rio, numa corda de metal, tem o mar num acorde final...” 

Por que o inesperado acontece. Hoje, tudo parece normal. Embora estejamos sempre em alertas. Por isso gosto de sonhar, de ver a lua nas noites, brilhando e encantando os enamorados. Eu estou no fim de minha jornada. Nada me escapou nessa minha caminhada. Vivo cada momento como se fora o último.  Gosto de chegar ao meu jardim e beijar uma rosa orvalhada pela noite. 

Sinto a natureza dentro de mim. Eu sou a própria Natureza que se ramificou em mim. Já tenho a Carta de Usucapião da Vida pelo tempo de moradia. Eu posso tudo! Deus concedeu-me todas as maluquices, dentro de suas Leis, claro. E assim espero pelo meu Passaporte para a eterna Viagem.


Wilma

Superlive Histórica sobre Padre Mello com o Prof. PhD MÁRCIO DE LIMA PACHECO ocorrerá no dia 24 de abril

 

PROF. PhD MÁRCIO DE LIMA PACHECO

No dia 24 de abril, às 19h, dentro do Mês de Padre Mello, o Prof. PhD MÁRCIO DE LIMA PACHECO, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, brindará Bom Jesus e o mundo com uma Superlive Histórica sobre o pároco açoriano. 

A Superlive será mediada por ADILSON FIGUEIREDO, historiador de arte, restaurador, artista plástico e membro da Academia Bonjesuense de Letras, um dos gênios de nossa cultura.


ADILSON FIGUEIREDO será o mediador da Superlive histórica 

Entre os temas abordados teremos os seguintes:

* O início e objetivo da pesquisa

*  A escassez  de material: O Norte Fluminense, Livros e outros artigos, Alfarrábia, Campos dos Goytacazes...

* Documentos que norteiam nossa pesquisa

* Os objetos do Padre Mello (descarte, parte no Brasil, envio para os Açores)

* A biblioteca

* A imagem de Sant'Ana

*  A devoção ao Espírito  Santo

* Portugal e Brasil na Época do Padre Mello

* A época  do Seminário 

* Os primeiros anos de Sacerdócio 

* O gosto pela Literatura 

* Motivos e causas da sua vinda para o Brasil

* Sapucaia, Bom Jesus  do Itabapoana e Campos dos Goytacazes 

* Quantas línguas sabia o Padre Mello

* O visitador dos enfermos

* O construtor de poemas e de igrejas

* Os Títulos rejeitados 

* A ida a Florianópolis, São Paulo (Aparecida, Bragança, São Paulo) e Rio de Janeiro

* Lourdes era em Bom Jesus

*  A Cheia do Rio e a Missa

*  Como o Padre ficava sabendo de tudo que havia no mundo sem sair de Bom Jesus?

* Um poeta do não esquecimento (túmulos)

* A Missa pelas Almas às segundas.

*  Entre monstros e mostrengos: Camões, Fernando Pessoa e os sonetos do Pe Mello (A vitória  do Gênio)

* As suas Correspondências

* O  soneto "Morrer Sonhando"

* Por que Padre Mello não  voltou em definitivo para Portugal (Diocese de Angra, Açores)

* O compilador da Teologia, Filosofia e Literatura

* Amizades ilustres no Brasil e seu plano  para evitar a "peste"

* O confessor de Bispos e Padres

* Padre Mello e as Ordens terceiras de Campos dos Goytacazes 

*  A rotina diária do Padre  Mello (A Missa, o  Breviarium de 1868)

* As possíveis  causas de sua morte

* As romarias ao seu túmulo 

* O tentar apagar sua memória (a suspensão da Festa do Divino, as reformas...). Os Túmulos destruídos.

*  A morte do Bispo

* O pároco consciente da memória do Padre Mello

*  O Povo Bom-jesuense  (Bonjesuense) e a Academia


Segue o Currículo do PROF. PhD MÁRCIO DE LIMA PACHECO:

Pós-Doutor em Letras, Linguística e Discurso (UERN)/ Doutor em Filosofia/Metafísica (PUCSP)/ Mestre em Filosofia/Metafísica (UFRN)/ Avaliador do INEP/MEC para os Cursos de Ciências da Natureza, Biologia, Filosofia e Teologia/Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela (FASA)/ Licenciado em Filosofia (UERN)/ Bacharel em Teologia Faculdade Católica Dehoniana/; Licenciado em Língua Portuguesa e Espanhol (UNICV), Licenciando em Biologia pela Centro Universitário FAVENI; Bacharelando em Engenharia Civil pela UNP. Professor e tradutor do: Latim, Grego e Hebraico/ Docente do Mestrado em Filosofia da Universidade Federal de Rondônia. Disciplinas que ministra ou ministrou no Doutorado e Mestrado: Filosofia da Linguagem, Tópicos de Filosofia moderna Locke e os Medievais; Disciplinas que ministra graduação : Filosofia, Ideias Filosóficas,Latim,Língua Portuguesa VIII, VII, VI, Ética I, TCC I e II, Lógica, Epsitemologia, Metodologia do Trabalho Científico, Ontologia I e II, Filosofia da Linguagem, Antropologia Filosófica, Bioantropologia, História da Filosofia Antiga e Medieval, Bioética, Biofilosofia, Teologia, Leitura e interpretação de Texto, Sociologia Jurídica e disciplinas relacionadas à Pedagogia. Possui projetos de pesquisa que versam sobre: Insurgências do discurso nos app de relacionamentos a parti de Dominique Maingueneau; O discurso filo-teológico de Feliciano de Narni, O discurso religioso em Aristide Serra; A questão litúrgica na Igreja Católica: Entre Trento e o Concílio Vaticano II; A questão da traduções litúrgicas na igreja do Ocidente, Pedro Damião e a questão do silêncio; Paul Ricoeur; A questão das ideologias totalitárias em Eric Voegelin; Peter Singer; António de Mello; Voltaire; John Locke e a Tolerância; A intolerância religiosa; Any Rand;Adela Cortina e a questão da Aporofobia; Dominique Maingueneau e a questão do discurso; O discurso médico na contemporaneidade; A questão do Szomóru Vasárnap de Rezsõ Seress; A concepção Artístico-Simbólico dentro da Ontologia contemporânea; O existencialismo religioso em Gabriel Marcel; A quem interessa o MST e as Comunidades Eclesiais de Base? Um reduto político dentro das esfera eclesial; A educação e sua Gestão contemporânea no Brasil; A metafísica em Edhit Stein; Educação de Refugiados e Emigrantes; A questão da exclusão do estudo das filósofas da Filosofia Moderna;. A questão do discurso de (in) tolerância feminista em: Rawls, Virginia Woolf, Angela Davis, Sally Haslarger; Tomás de Aquino; Tradução dos textos de Agostinho de Hipona; Fenomenologia da Religião, Moral Sacramental, Doutrina Social; História da Igreja Medieval, Liturgia Cristã, Ética social e ética cristã, Partícipe do Grupo de Teoria Política Contemporânea vinculado ao Departamento de Filosofia da UNIR. http://orcid.org/0000-0003-3902-2680 e ResearcherID:Y-3516-2018; http://lattes.cnpq.br/3757823723460546, E-mail: ppachecus@hotmail.com.



"MInha filha Pet", por Wilma Martins Teixeira Coutinho

 




Minha Chandinha querida

Amor de minha vida

Recebi você de herança 

De minha prima querida


Você ja gostava de mim

Antes mesmo de ser minha

Você é um docinho

Dormindo nessa caminha


Voce está sempre comigo

Não me larga um instante 

É um amor muito grande

Ele tornou-se dominante


Wilma

terça-feira, 26 de março de 2024

*"Preservar o Patrimônio Cultural, Paz, Amor, Igualdade e o bem que a Natureza nos presenteia.", por Rogério Loureiro Xavier

 



*"Olá 👋 pessoa amiga e do bem."*


*"Esse cara sou eu..."*


*"Eu sou arte e alma de um poeta sonhador. Sou do bem, semeio paz e amor, aprendi que é dando que se recebe... perdoando que se é perdoado."*


*"Meta:"*


*"Preservar o Patrimônio Cultural, Paz, Amor, Igualdade e o bem que a Natureza nos presenteia."*


*"Tomara que a felicidade te pegue de jeito, e não te solte nunca mais... Vou achar bem feito porque você vai ganhar o que você merece: Ser feliz!"*


*✍ ... Rogerio Loureiro Xavier*

*"Quem tem a coragem de fazer o bem, tem que ter a sabedoria de suportar a ingratidão."*




Amor! Amor!

 

Wilma Martins Teixeira Coutinho 


Eu amo o amor vibrante

É um sentimento em flor

Que não dói na alma

Pois acalma a dor!


Quem não ama chora

Quem ama revive

Ele é  alimento

Que não há declive


Quando é verdadeiro

Quando ele persiste

Ele na alma entranha

Este ninguém desiste


A gente dorme e sonha

Ele é constante

Assim ê o amor

O amor amante!


Wilma

Cerca de 20 mil pessoas foram afetadas pela enchente em Bon Jesus do Itabapoana

 


Rua de Bom Jesus do Norte, após enchente (foto da internet)



Bom Jesus sofreu a pior enchente de sua história. A Defesa Civil contabilizou cerca de 20 mil pessoas afetadas pela enchente ocorrida na cidade e receberam ajudas das autoridades locais. Muitas foram encaminhadas para pontos de abrigo em quatro escolas. Cerca de 6 mil residências foram afetadas. Inúmeros moradores e comerciantes perderam todos os bens, uma vez que as águas chegaram pela madrugada, pegando todos de surpresa.

A enchente levou também um rastro de destruição a municípios capixabas da região, como Bom Jesus do Norte, Apiacá, que teve dois óbitos, e Mimoso do Sul, onde ocorreram 15 óbitos. A Marinha do Brasil se fez presente nas duas Bom Jesus prestando apoio.


segunda-feira, 25 de março de 2024

Faleceu Nelly Barbosa Teixeira de Carvalho

 


Nelly Barbosa Teixeira de Castro: liderança de destaque na região


Faleceu Nelly Barbosa Teixeira de Carvalho, uma das lideranças expressivas de nossa região, aos 88 anos de idade. Que Deus conforte os familiares e amigos!

Há 8 anos, o JONF (Jornal O Norte Fluminense) realizou entrevista histórica com ela, que reproduzimos a seguir.

NELLY BARBOSA TEIXEIRA DE CARVALHO VIVE!




"Nelly Barbosa Teixeira de Carvalho é uma carioca guerreira, nascida no dia 15 de janeiro de 1936, e que festejará, em grande estilo, seus 80 anos no Salão de Festas da Pousada do PC. 

Em Bom Jesus do Itabapoana, onde mora desde 1990, Nelly é referência no artesanato e na luta por melhores condições de vida no Conjunto Habitacional Nova Bom Jesus, onde reside. 
 
Filha de Bertholino Gonçalves, radialista e técnico de transmissões em rádio, nascido no dia 04/06/1886, e Ambrosina Campos Barbosa, professora nascida em 30/04/1914, possui mais dois irmãos: Geni Barbosa Campos, que foi professora no Colégio Estadual Padre Mello, e Marx Prestes Barbosa, que formou-se em Geologia e se tornou  professor da Universidade Federal de Campina Grande, na Paraíba.

Tem como avós paternos: José Gonçalves Barbosa e Francisca Monerat Barbosa e avós maternos: Amália Bragança Soares e Euzébio Campos Soares.

"Meu tataravô casou com uma índia, pegando-a a laço. Ela era da etnia tamoio. Tenho, também, em minha ascendência, suíços e portugueses", salienta.

Com o casamento com o baiano René Teixeira de Carvalho, sargento da PM, teve quatro filhos: Sérgio, Shirley, Márcia e Martha, além de uma de criação: Dilcinéia.

Nelly no casamento do neto Marco Aurélio com Jéssica, na Bahia. Foto de 2013.

Formada como professora, Nelly, após a separação, trabalhou em uma multinacional com atividades relacionadas a shoppings centers, atuando também como comerciária."Trabalhei com dedicação acentuada até meus filhos estudarem, se casarem e se tornarem independentes", registra.

Paralelo a isso, sempre se dedicou ao artesanato:
"Sempre fui artesã, desde os 8 anos de idade. Minha família é artesã: meu pai se dedicava à arte na madeira e minha mãe ao bordado e ao crochê, assim como minha avó".

Nelly, sua  aprazível casa e o cão Bob fazendo pose para a foto



Ela conta sobre sua vinda a Bom Jesus do Itabapoana: "Em 1988, quando eu morava em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, houve uma grande enchente, que me desalojou. Resolvi, então, mudar-me para Itaperuna, onde residia minha filha, que tinha casado com um itaperunense. Como não me adaptei, optei por mudar-me para Bom Jesus em 1990, onde passei a morar em casa próxima à Secretaria de Obras. Em 1998, houve outra grande enchente e perdi tudo novamente. Ganhei, então, uma casa no Conjunto Habitacional Nova Bom Jesus, onde resido até hoje".

O Conjunto Habitacional Nova Bom Jesus conta com Posto Policial e Quadra Coberta

Foi em Bom Jesus que sua liderança se desenvolveu: "Participei dos congressos sobre artesanato organizados pelo SENAC. A partir daí, percebi a importância da união dos artesãos para qualificar a luta por novos horizontesNa época, havia gestão, a nível nacional, para a instalação da Secretaria Nacional de Economia Solidária, cujo ministro era Jaques Wagner. Elaboramos um documento intitulado "Carta de Paty", em que solicitávamos políticas públicas para o artesão e a possibilidade de elaborarmos projetos em favor dos mesmos. Realizamos, desde então, nove projetos: dois pela mencionada Secretaria, três pelo Ministério do Trabalho e Emprego, um por uma entidade de Juiz de Fora, um pela Fundação Banco do Brasil e dois pela Petrobras".

Nelly: liderança transformadora


Há cerca de cinco anos, Nelly está à frente da ABA (Associação Bonjesuense dos Artesãos), e tem se destacado no Projeto Roçarte, elaborado por ela e mantido pela Petrobras, que oportuniza a qualificação de pessoas no noroeste fluminense. "Em quatro anos, o Roçarte capacitou cerca de 950 pessoasEm vários municípios, produtos dos artesãos são vendidos em locais destinados especificamente para este segmento, o que gera importante aporte financeiro para a categoria ", salienta, com orgulho.

Residência de Nelly é ornamentada por artesanato da região. As almofadas foram confeccionadas por artesãos de Laje de Muriaé, a partir do reaproveitamento de tecido

Artesanato a partir da escama de peixe é oriundo de Italva


Artesanato feito com papel maché e bagaço de cana, de São José de Ubá


Cerâmica de Leninha, da Usina Santa Maria

Presépio de cerâmica de Raimunda, de Bom Jesus do Itabapoana

Artesanato de  palha de bucha e de palha de bananeira, de Raimunda, de Bom Jesus do Itabapoana


Em relação a Bom Jesus, Nelly entende ser necessário um espaço próprio para que os artesãos bonjesuenses possam expor seus produtos permanentemente. A fundação do Museu da Cerâmica foi um fato importante, mas necessitamos avançar ainda mais. Há municípios que estabeleceram a Casa do Artesão e, com isso, passaram a desenvolver esta atividade, com geração contínua de renda. 

Nelly considera, relevante, ainda, um apoio logístico. "Nas grandes exposições do Merconoroeste, por exemplo, há casos em que tivemos gastar dinheiro do próprio bolso para levar e trazer o nosso artesanato. No departamento da prefeitura sempre dizem que não há carro para transportar nem recurso para viabilizar o traslado", lamenta.

Outro ponto de reclamação se dá em relação às tendas do Projeto Roçarte que estão sob os cuidados também de um departamento da prefeitura: " quatro dessas estantes estão estragadas, necessitando de reparo. Além disso, na Usina Santa Maria, há um forno destinado aos alunos do Projeto Roçarte, que criam peças a partir do barro. Tais peças necessitam ser queimadas para que o artesanato seja concluído. Ocorre que, há muito tempo, uma das peças do forno necessita ser reposta e até hoje não tivemos resposta sobre o necessário reparo". 


Nelly tem como objetivo reestruturar a ABA, regularizar a Associação dos Moradores e Amigos do Conjunto Habitacional Nova Bom Jesus e implementar a nova fase do projeto Roçarte, que deve ocorrer até meados deste ano.

Com idealismo juvenil, a mulher de todos os artesanatos e de todas as raças, deixa uma mensagem final: 'Agradeço a Deus a oportunidade de viver. Não me arrependo de nada que fiz, mas apenas do que não pude fazer. Tenho esperança, ainda, contudo, de realizar o que não pude. Só colhem os que plantam. Sou feliz pelo que plantei. Observo boas colheitas. É certo que todos temos momentos de tristeza e de perdas, mas, apesar disso, temos sempre de encontrar forças para lutar pelos que estão ao nosso lado' ".

Nelly: a mulher de todos os artesanatos e de todas as raças















 













Nelly Barbosa Teixeira de Castro: liderança de destaque na região


Nelly Barbosa Teixeira de Carvalho é uma carioca guerreira, nascida no dia 15 de janeiro de 1936, e que festejará, em grande estilo, seus 80 anos no Salão de Festas da Pousada do PC. 

Em Bom Jesus do Itabapoana, onde mora desde 1990, Nelly é referência no artesanato e na luta por melhores condições de vida no Conjunto Habitacional Nova Bom Jesus, onde reside. 
 
Filha de Bertholino Gonçalves, radialista e técnico de transmissões em rádio, nascido no dia 04/06/1886, e Ambrosina Campos Barbosa, professora nascida em 30/04/1914, possui mais dois irmãos: Geni Barbosa Campos, que foi professora no Colégio Estadual Padre Mello, e Marx Prestes Barbosa, que formou-se em Geologia e se tornou professor da Universidade Federal de Campina Grande, na Paraíba.

Tem como avós paternos: José Gonçalves Barbosa e Francisca Monerat Barbosa e avós maternos: Amália Bragança Soares e Euzébio Campos Soares.

"Meu tataravô casou com uma índia, pegando-a a laço. Ela era da etnia tamoio. Tenho, também, em minha ascendência, suíços e portugueses", salienta.

Com o casamento com o baiano René Teixeira de Carvalho, sargento da PM, teve quatro filhos: Sérgio, Shirley, Márcia e Martha, além de uma de criação: Dilcinéia.


Nelly no casamento do neto Marco Aurélio com Jéssica, na Bahia. Foto de 2013.

Formada como professora, Nelly, após a separação, trabalhou em uma multinacional com atividades relacionadas a shoppings centers, atuando também como comerciária."Trabalhei com dedicação acentuada até meus filhos estudarem, se casarem e se tornarem independentes", registra.

Paralelo a isso, sempre se dedicou ao artesanato:
"Sempre fui artesã, desde os 8 anos de idade. Minha família é artesã: meu pai se dedicava à arte na madeira e minha mãe ao bordado e ao crochê, assim como minha avó".


Nelly, sua aprazível casa e o cão Bob fazendo pose para a foto



Ela conta sobre sua vinda a Bom Jesus do Itabapoana: "Em 1988, quando eu morava em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, houve uma grande enchente, que me desalojou. Resolvi, então, mudar-me para Itaperuna, onde residia minha filha, que tinha casado com um itaperunense. Como não me adaptei, optei por mudar-me para Bom Jesus em 1990, onde passei a morar em casa próxima à Secretaria de Obras. Em 1998, houve outra grande enchente e perdi tudo novamente. Ganhei, então, uma casa no Conjunto Habitacional Nova Bom Jesus, onde resido até hoje".


O Conjunto Habitacional Nova Bom Jesus conta com Posto Policial e Quadra Coberta

Foi em Bom Jesus que sua liderança se desenvolveu: "Participei dos congressos sobre artesanato organizados pelo SENAC. A partir daí, percebi a importância da união dos artesãos para qualificar a luta por novos horizontes. Na época, havia gestão, a nível nacional, para a instalação da Secretaria Nacional de Economia Solidária, cujo ministro era Jaques Wagner. Elaboramos um documento intitulado "Carta de Paty", em que solicitávamos políticas públicas para o artesão e a possibilidade de elaborarmos projetos em favor dos mesmos. Realizamos, desde então, nove projetos: dois pela mencionada Secretaria, três pelo Ministério do Trabalho e Emprego, um por uma entidade de Juiz de Fora, um pela Fundação Banco do Brasil e dois pela Petrobras".


Nelly: liderança transformadora


Há cerca de cinco anos, Nelly está à frente da ABA (Associação Bonjesuense dos Artesãos), e tem se destacado no Projeto Roçarte, elaborado por ela e mantido pela Petrobras, que oportuniza a qualificação de pessoas no noroeste fluminense. "Em quatro anos, o Roçarte capacitou cerca de 950 pessoas. Em vários municípios, produtos dos artesãos são vendidos em locais destinados especificamente para este segmento, o que gera importante aporte financeiro para a categoria ", salienta, com orgulho.


Residência de Nelly é ornamentada por artesanato da região. As almofadas foram confeccionadas por artesãos de Laje de Muriaé, a partir do reaproveitamento de tecido


Artesanato a partir da escama de peixe é oriundo de Italva



Artesanato feito com papel maché e bagaço de cana, de São José de Ubá



Cerâmica de Leninha, da Usina Santa Maria


Presépio de cerâmica de Raimunda, de Bom Jesus do Itabapoana


Artesanato de palha de bucha e de palha de bananeira, de Raimunda, de Bom Jesus do Itabapoana


Em relação a Bom Jesus, Nelly entende ser necessário um espaço próprio para que os artesãos bonjesuenses possam expor seus produtos permanentemente. A fundação do Museu da Cerâmica foi um fato importante, mas necessitamos avançar ainda mais. Há municípios que estabeleceram a Casa do Artesão e, com isso, passaram a desenvolver esta atividade, com geração contínua de renda. 

Nelly considera, relevante, ainda, um apoio logístico. "Nas grandes exposições do Merconoroeste, por exemplo, há casos em que tivemos gastar dinheiro do próprio bolso para levar e trazer o nosso artesanato. No departamento da prefeitura sempre dizem que não há carro para transportar nem recurso para viabilizar o traslado", lamenta.

Outro ponto de reclamação se dá em relação às tendas do Projeto Roçarte que estão sob os cuidados também de um departamento da prefeitura: " quatro dessas estantes estão estragadas, necessitando de reparo. Além disso, na Usina Santa Maria, há um forno destinado aos alunos do Projeto Roçarte, que criam peças a partir do barro. Tais peças necessitam ser queimadas para que o artesanato seja concluído. Ocorre que, há muito tempo, uma das peças do forno necessita ser reposta e até hoje não tivemos resposta sobre o necessário reparo". 


Nelly tem como objetivo reestruturar a ABA, regularizar a Associação dos Moradores e Amigos do Conjunto Habitacional Nova Bom Jesus e implementar a nova fase do projeto Roçarte, que deve ocorrer até meados deste ano.

Com idealismo juvenil, a mulher de todos os artesanatos e de todas as raças, deixa uma mensagem final: "Agradeço a Deus a oportunidade de viver. Não me arrependo de nada que fiz, mas apenas do que não pude fazer. Tenho esperança, ainda, contudo, de realizar o que não pude. Só colhem os que plantam. Sou feliz pelo que plantei. Observo boas colheitas. É certo que todos temos momentos de tristeza e de perdas, mas, apesar disso, temos sempre de encontrar forças para lutar pelos que estão ao nosso lado".


Nelly: a mulher de todos os artesanatos e de todas as raças