quinta-feira, 21 de março de 2024

A saudade de Christovam Colombo Pires

  





Christovam Colombo Pires, conhecido como CCP, faleceu no dia  8 de março, deixando um rastro de saudades. Nasceu no dia 12 de outubro de 1929, em Apiacá (ES).  Teve quatro irmãos: Sebastião, Maria José, Francisca e Luinha, os dois últimos falecidos. Pouco tempo depois, os pais, Adelino Baptista Pires e Maria Magdalena Andrade, mudaram-se para Bom Jesus.

Christovam contou certa vez , ao JONF (Jornal O Norte Fluminense), que "nos meus 14 e 15 anos, eu vendia verdura pela parte da manhã. Lá pelas 10 h, eu ia vender banana do sr. Juca Furtado, no comércio localizado na antiga rua dos Mineiros, ao lado da venda do sr. Guilherme Mathias. Na parte da tarde, eu ia vender doces, também na venda do sr. Juca Furtado".

Em relação ao estudo e trabalho, assinalou que "estudei por dois meses no Colégio Rio Branco, depois fui trabalhar no jornal O Norte Fluminense, como entregador de jornal. Trabalhei com Onofre, Alceu, Alípio Simões, conhecido como Dico, Gecy e Dalci Barroso. Nesta época, meu cunhado Onofre Nascimento era chefe da oficina, mas logo foi trabalhar no jornal A Voz do Povo. Ali trabalhei por cerca de cinco meses. Certa vez, quando eu fui levar os exemplares de O Norte Fluminense para o ônibus, que saía da praça, Onofre me convidou para trabalhar em A Voz do Povo. Aceitei o convite e fui trabalhar na oficina, com 17 anos de idade, compondo as letras e entregando jornal. Aprendi, então, a paginar o jornal e colocar a prova na máquina, fazer a revisão e imprimir. O paginador do jornal era Antônio Neves Cordeiro. Colocávamos as letras nas caixas juntamente com outros três colegas. Trabalhei com José Russo, José Cardoso (Lulinha), Aécio e José Gonçalves (Brotinho). Recordo-me de textos de Octacílio de Aquino, Delton de Mattos, Athos Fernandes, Neumar Monteiro, dr. Ayrthon Seródio.

Christovam Pires com 23 anos de idade: Carteira de Trabalho de A Voz do Povo


Christovam relatou ainda que "fui coroinha do Padre Mello, juntamente com Marcos José da Silva. Estive presente, ainda, no casamento de Roberto Silveira e Ismélia, representando o jornal A Voz do Povo. 

Em relação ao fundador de A Voz do Povo, disse: "Tenho uma lembrança de Osório Carneiro. Quando ele ia para casa, passava pelo açougue do Agostinho e comprava carne. Ele tinha um cachorro de estimação que costumava levar a sacola comprada para sua casa, que era localizada onde atualmente reside o dr. José Antônio Rangel. Recordo-me, ainda, que quando Osório Carneiro adoeceu, seu filho vendeu o jornal para José Maria, que continuou a ser responsável pelo jornal. Lembro-me, ainda, que o dr. Napoleão Teixeira foi redator de A Voz do Povo."

Christovm Pires, com 49 anos de idade: Carteira de Trabalho do BANERJ


A respeito do trabalho no BANERJ, ele contou: " Em 1968, graças a José Antônio Saad, filho de Merhige Hanna Saad, consegui um trabalho no Banco do Estado do Rio de Janeiro, no ano de 1968. Ali trabalhei até me aposentar, em 2006. Foram, portanto, 22 anos de trabalho no jornal A Voz do Povo e 38 no BANERJ.

Imagem distribuída por Christovam, as atividades profissionais que marcaram sua vida



Casado com Mariolanda Soares Pires há mais de 60 anos, teve dois filhos: Elaine e Marcos, já falecido.  

Christovam Pires lançou um livro: "Se meu fusca falasse".

Sobre seu modo de ser, alegre e brincalhão com todos, Christovam dizia que "aprendi a ser assim, quando eu era adolescente, com o Fernando Maia, que trabalhava no Cine São Geraldo, em Bom Jesus do Norte. Na época, ele me contou uma piada que costumo contar até hoje. Seu modo de ser inspirou minha vidae sou feliz assim", finalizou.  

O Jornal Norte Fluminense  manifesta os sentimentos à família de Christovam! Que Deus console a todos e todas!

Christovam Colombo Pires vive!



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Christovam foi um dos destaques do Grupo Musical Amantes da Arte

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