quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Há exatos 186 anos, falecia no mesmo quarto e cama em que nascera, o Imperador D. Pedro I.

 


D. Pedro sempre gozou de saúde forte durante toda sua vida, exceto por surtos de epilepsia a cada alguns anos. Porém a guerra minou sua constituição e por volta de 1834 ele estava sofrendo de tuberculose.


Em 10 de setembro D. Pedro ficou de cama no Palácio Real de Queluz e ditou uma carta aberta aos brasileiros em que implorava a adoção da gradual abolição da escravidão: "Escravidão é um mal, e um ataque contra os direitos e dignidade da espécie humana, porém suas consequências são menos prejudiciais para aqueles que sofrem no cativeiro do que para a Nação cujas leis permitem a escravidão. Ela é um câncer que devora a moralidade".


D. Pedro morreu às 14h30min do dia 24 de setembro de 1834 após uma longa e dolorosa doença. Conforme seu pedido, seu coração foi colocado na Igreja da Lapa no Porto, enquanto seu corpo foi inicialmente enterrado no Panteão da Dinastia de Bragança na Igreja de São Vicente de Fora, Lisboa. As notícias de sua morte chegaram ao Rio de Janeiro em 20 de novembro, porém seus filhos foram informados apenas em 2 de dezembro. José Bonifácio, que havia sido removido de sua posição de guardião, escreveu a D. Pedro II e suas irmãs: "Dom Pedro não morreu. Apenas homens ordinários morrem, heróis não."


Nossa homenagem ao português mais brasileiro que existiu até hoje! Sua Majestade Imperial D. Pedro I, Defensor Perpétuo do Brasil!


Enviado por Antonio Soares Borges

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