ESCRITORES BONJESUENSES SE DESTACAM NA LITERATURA NACIONAL
Escritores bonjesuenses, como Tarcísio Borges, Elcio Xavier, Ayrthon Borges Seródio e Antonio Izaías da Costa Abreu se destacam na literatura do país.
TARCÍSIO BORGES
Tarcísio Borges, que lançou, no ano passado, o festejado romance "SEM DEFEITOS", lançará no dia 14 de novembro, às 19h, no ECLB, sua nova obra, o romance histórico "A GUERRA DA INTRIGA (OU DE CANUDOS)".
Em relação a ela, o crítico Ronaldo Cagiano, que escreve para jornais e revistas do país e do exterior, entre os quais o Correio Braziliense e a revista Cult, salientou que
"Tarcísio Borges revisita as quatro expedições a Canudos,
lançando uma nova mirada sobre a realidade geográfica, social, política e humana numa guerra de inspiração maniqueísta".
O crítico ressaltou, ainda, que
" a narrativa de Borges sugere o
ponto crucial do
romance: desmantelar os (pre)conceitos que nortearam a
opinião pública, a reboque das intenções ideológicas do governo e do oportunismo açodado de uma imprensa atrelada aos seus interesses".
Por fim, assevera que
"... A Guerra da
Intriga apresenta novos lances, dando voz e vez a outros protagonistas, para tornar-se palco de discussão de ideias e conceitos".
Outra obra de destaque nacional, é o livro de poesias "O VÉU DA MANHÃ", de Elcio Xavier, que será lançado no dia 16 de novembro, às 19h 30min, no ECLB, em segunda edição, pela Editora O Norte Fluminense, dentro da coleção Literatura Bonjesuense.
Elcio Xavier é considerado o maior poeta bonjesuense de todos os tempos e um dos grandes nomes da poesia nacional.
A respeito de Elcio Xavier, o membro da Academia Brasileira de Letras, Adonias Filho, que recebeu o título de imortal pelas mãos de Jorge Amado, escreveu:
" Este poeta que, insisto, precisa ser lido no livro marcante que é 'O Véu da Manhã', não se projeta apenas no lirismo simples, na espontaneidade que denuncia em seus poemas como atos inevitáveis. É também um poeta que penetra na análise, sempre simples e humano, mas investiga aquele subsolo que caracteriza a poesia como uma descoberta. Extraordinário sem a menor dúvida, como se revela e se advinha, e se perdoa. No fundo de sua própria natureza, irmanado ao mundo, em seus poemas que do modernismo só utilizam o instrumental formal. Elcio Xavier é um poeta à margem das escolas e dos grupos. Isolado, porém sua personalidade flagrantemente poderosa nesse livro de estreia, é um poeta que exige atenção".
AYRTHON BORGES SERÓDIO
ANTONIO IZAÍAS DA COSTA ABREU
Já o livro "A COLONIZAÇÃO DO SUDESTE", do Desembargador Antonio Izaías da Costa Abreu, constitui, segundo Arno Wehling, Presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB),
"uma obra que contribui para o inventário de uma dessas vertentes migratórias" e "é certamente bem vinda, ficando todos nós devedores a seu autor, por mais essa contribuição".
O livro foi dedicado, entre outras pessoas, à memória dos seus pais "Edgard e Maria Aparecida" e ao dr Luciano Augusto Bastos "pelo muito que fez pela educação em minha terra natal. O sincero reconhecimento do autor e eterno amigo".
O bonjesuense lançou, até o momento, as seguintes obras: O Linguajar dos Marginalizados, Quilombo em Petrópolis, A Morte de Koeler, Municípios e Topônimos Fluminenses, Ternas Recordações (poesias), O Judiciário Fluminense (período republicano), O Judiciário Fluminense e suas Comarcas (capital e interior). Produziu, ainda, os documentários Vila de Macacu - Conventeo de São Boa Ventura, Princesa Isaberl - O Regresso Histórico e O Quilombo de Paty dos Alferes.
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