segunda-feira, 14 de março de 2022

Tenente Coracy de Souza Ferreira




Delegado militar
Tenente Coracy de Souza Ferreira


José Mineiro. Mandara matar o comerciante Nelson de Oliveira, em Cubatão. José de Alencar foi o executante.

Agenor Fagundes foi capturado e enviado para Niterói.

João Cabral de Oliveira confessou dois assassinatos. 

No Bom Jesus-Hotel. Dois dias. Morte do comerciante Nelson de Oliveira. . . 





Tropa servia as duas fazendas:

São Tomé e das Areias

Café, milho,arroz, feijão.

Cada lote tinha 10 burros.

Um carro de boi em cada fazenda.

Dois tropeiros em cada lote.

Burro de guia.
Seis guizos no pescoço

Em Rosal, havia o Alvim Tropeiro.

Na Serrinha, havia Sebastião Mulato e Valinho.

"arreeiro",
Boa Ventura
Córrego da Chica


Mataram Osório Garrafão.


Casou-se com Cenira Florenço Almeida Rosa, de Sacramento
.

Fazenda do Meio, saída da Barra, à esquerda.

Policial conhecido como Zé Caganeira.

Antonio Adão: minhas filhas estão no baile. Antonio levantou Zé Caganeira com a mão. O Chico Magalhães, dono do bar, falou para o soldado Zé Caganeira para deixar entrar, se não ele ia ter de matar o Antonio Adão.


Quim Jacó  e Severo Coco.

Bravos.

Colocavam cruzes onde matavam.

Na Serônia.

Jacó acertou um tiro de espingarda 21 em Severo Coco, que foi socorrido e se recuperou meses depois. Ele comprou envelope, caneta e carta. Enviou para Quim Jacó: "Você não soube atirar, você vai ver como se mata um homem"

Severo Jacó ficou de tocaia numa pedra alta. Escondido, sem comer, ou comendo mal, por vários dias. Um dia, Quim Jacó veio e Severo Jacó acertou-o. Severo chegou diante do cadáver de Quim Jacó, bateu com a coronha da espingarda na cabeça de Quim Jacó e disse: "você é um patife e não sabe atirar".

Severo Coco morreu no Alcantilado, Guaçuí, morreu numa cama de palha de bananas.

"Quase que eu entrei numa dessas. Uma mulher branca e linda deu em cima de mim e passei a ter um caso com ela. Ocorre que ela era desejada por um proprietário que contratou Zé Baiano para me matar. Por três vezes eu conseguir sair da casa da mulher e me desvencilhei do pistoleiro que ficava me aguardando do lado de fora da casa.



Num caxambu, pedi licença à lua, etc.. e tal... Ninguém conseguiu decifrar:

Tira o couro dessa nega
Quero ver ela na pele
Quero ver se ela ainda tem a marca
Do tempo do cativeiro


O tatu tá cavucando
A terra tá
Eu pergunto ao  João Gueira
Onde a terra tá vindo


Plantei uma angola
Na raiz saiu guiné
O cemitério novo
A catacumba é de quem é

Lá na lagoa preta
Não tinha você e nem tal bar
Lá apareceu um bezerro macho
Me conta como foi.

Os 14 filhos: Florenço, Sebastião, Paulinho, Roberto, Neli, José, Gracinha, Helena, Valdéia, Sirlene, Clarice, Maria das Graças, Claudia e Alessandro
.







JACOZINHO


O livro ROBERTO SILVEIRA, A PEDRA E O FOGO menciona uma história envolvendo o pai de Roberto, Boanerges Silveira, e um homem que estava preocupado com Jacozinho, esposo de sua filha, que estava pensando em se separar sob a alegação de que o casamento, após meses, não teria se consumado.

Segundo o escritor e historiador João Luís Carreiro, de Calheiros, "Jacozinho era, no início, uma pessoa muito simples, caipira. Não sabia nada. Ocorre que, depois, virou matador.

Na região,  havia outro matador, o 'toqueiro' - de tocaia - Severino Coco, capanga do fazendeiro Olímpio Cunha, que fez um forte confronto com a família Bárbara. Houve muita morte. Sei que Olímpio Cunha teve que fugir da região escondido por debaixo de um carro-de-boi que levava milho, dentro de um caixote grande.

Jacozinho fez tocaia para Severino Coco e conseguiu feri-lo. Em seguida, fugiu, para não ser morto pelos capangas de Olímpio Cunha.

Tempos depois, quando tudo se acalmou, Jacozinho retornou à região. Meu avô Luís Bartolazzi, que era subdelegado, chegou a apreender uma espingarda de Jacozinho, depois que Getúlio Vargas promulgou uma lei de desarmamento. Jacozinho ficou bravo com meu avô.

A prima de Jacozinho, Luzia de Souza Oliveira, residente em Calheiros,  confirma a história. "Jacozinho ficou escondido por 3 dias dentro de um armário de cozinha, na Serra da Boa Vista, conhecida como Serra do Bartolazzi, próximo da Serônia. A polícia chegava procurando por ele e sua esposa, conhecida como Maria Peitinho, ficava na frente do armário e dizia que não sabia onde ele estava. Depois, empreendeu uma fuga espetacular através de cavalos que ia pegando ao longo do caminho, até chegar no Paraná. Antes de fugir, Jacozinho ficou escondido em um alto galho de árvore. Escreveu, então, um bilhete, que colocou no pescoço da vaca leiteira que era da família, certo de que Maria Peitinho iria lê-lo. No bilhete, Jacozinho escreveu que estava fugindo e que era para cuidar dos filhos. Maria Peitinho tinha dois filhos  e estava grávida do terceiro. 

João Luís Carreiro é filho de João Jacinto Carreiro Jr e Aída Bartolazzi. Os avós maternos são Luís Bartolazzi e Claudina de Souza Bartolazzi. O avô paterno é o português João Jacinto Carreiro, mas não tem informação sobre o nome de sua avó materna.

Possui três irmãos do primeiro casamento de seu pai com Olívia: Maria, Alcendina (falecida) e Ivanir, e três do casamento com Aída, após ficar viúvo: Maria Aparecida, Rita e Olívia. Após seu segundo casamento, Luís Bartolazzi mudou-se da Serra da Boa Vista para  Pirapetinga de Bom Jesus.








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