sexta-feira, 16 de junho de 2017

O português de Raposo (RJ)



Três gerações: o português Joaquim Correia, o filho Marcelo Correia e o neto Joaquim Correia Neto



Joaquim Correia nasceu em Couto Ervedado Chaves, em 1930, e veio para o Brasil em 1951.

Trabalhou na estiva por dois anos. Depois, trabalhou em uma padaria, entregando pão e leite de bicicleta. Trabalhou, ainda, na fábrica de Marinha Marilu. Estabeleceu, depois, um botequim. 



Posteriormente, passou a comprar e revender madeira.

Veio a Raposo, distrito de Itaperuna, e passou a comprar madeira da Fazenda Serrote. Mais adiante, comprou a própria Fazenda Serrote, da qual foi proprietário por 32 anos. Vendeu-a, contudo, há cerca de 18 anos e estabeleceu a Comércio e Representações São Caetano que, desde então, se dedica também a produzir queijos e realizar a torrefação de café. 

Joaquim revela que, "após Nossa Senhora de Fátima, São Caetano é o santo com mais devoção na região onde nasceu. Fui sacristão, em minha infância e tenho muita fé em São Caetano. Ele está sempre presente em minha vida", salienta.




São cinco filhos: Emília e José Luís, falecidos, e Nelson, Cláudio e Marcelo.

Joaquim viaja anualmente a Portugal, e deixa para as novas gerações uma lição que sempre seguiu: " Em nossa juventude, temos de aprender a poupar. Foi assim que pude progredir e dar condições de vida aos meus filhos". 




Joaquim é devoto de São Caetano

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