sexta-feira, 16 de julho de 2021

NOVA LINHA DE INVESTIGAÇÃO

 

Desembargador Antônio Izaías da Costa Abreu


A pesquisa parecia ter chegado a um ponto intransponível quando, em junho de 2019, surgiu a ideia de dar continuidade às buscas do local de sepultamento do alferes solicitando a colaboração do amigo e confrade Dr. Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, Secretário de Cultura do Estado de Minas Gerais, que encontrei no seminário promovido pela Arquidiocese do Rio de Janeiro, ocasião em que expus a possibilidade de encontrar novas informações em Ouro Preto, pois sua esposa era oriunda da antiga Vila Rica, e ligados por laços de parentesco a duas das mais importantes famílias daquela província: Pinto Coelho da Cunha e Figueiredo Neves, sendo, portanto, parentes próximos do cel. Feliciano Pinto Coelho da Cunha, o Barão de Cocais e de sua mulher, Antônia Tomásia de Figueiredo Neves.


Resposta do Exmo. Secretário de Cultura de Minas Gerais

à minha solicitação, enviada por e-mail em 26/06/2019:


“Prezado Des. Antonio Izaías da Costa Abreu: 

Solicitei à historiadora ouro-pretana Katia Nunes Campos, dedicada e eficiente pesquisadora de nossos principais arquivos, a valiosa colaboração no sentido da localização de dados sobre Francisco da Silva Pinto (Alferes) ou Francisco Silva Pinto, de acordo com a demanda que o senhor me apresentou, no Seminário promovido pela Arquidiocese do Rio de Janeiro.

Conforme Katia Campos esclarece em mensagem abaixo, ela se acha às voltas com as dificuldades naturais que a pesquisa implica, pelo que ainda há necessidade de mais tempo para as buscas, em Ouro Preto, e também, em Mariana.  Ela se dispõe a ir em frente, com o generoso empenho de auxiliar a quem se interessa pela história.

Descendente de Diogo de Vasconcellos, o Patrono da Historiografia Mineira, Katia tem essa garra e é a pessoa mais indicada para proceder a uma investigação minuciosa nas coleções documentais aqui encontradas.

Cordialmente,

Ângelo Oswaldo de Araújo Santos

Ouro Preto, 26 de Junho de 2019”


Resposta da ilustre historiadora Kátia Campos, redirecionada ao Exmo. Secretário de Cultura do Estado de Minas Gerais, para meu conhecimento na mesma data.


“Caro Ângelo,

Eu estive tentando no Arquivo Paroquial do Pilar, até agora sem sucesso.

Infelizmente, o Arquivo da Matriz do Pilar é muito fragmentado e faltam porções inteiras, nos recortes temporais que eles nos forneceram.  Compus um banco de dados completo e tabulado para o Antonio Dias, que é impecável, mas o do Pilar precisa ser lido termo a termo nos originais microfilmados, o que é um procedimento vagaroso por natureza.  Alguns registros podem estar no Arquivo da Cúria de Mariana (um dos Bispos mandou recolher porções de livros paroquiais, no último quartel do século XIX, dispersando a documentação).

Como entro em férias, nesta semana, vou aproveitar para ir até Mariana, mas não há como acelerar a pesquisa direta.  Seria interessante ter mais dados familiares (eventos familiares, irmãos, avós), pois podem ajudar a seguir pistas indiretas.  Mas, a expectativa é de mais alguma demora, pois o processo de localização disponível é o mesmo da era pré-digital (jurássico, rs...).  Acredito que ele vai ter que abandonar um pouco o entusiasmo carioca pela paciência e disciplina mineiras.  Mas, se a letra e a precisão dos antigos escrivães permitirem, a gente chega lá.

Um abraço,

Katia Campos”

 

Diante disso, enviei à competente pesquisadora mineira os nomes dos pais e avós de D. Francisca de Paula Figueiredo, esposa do investigado, extraídos da obra de Francisco Camargo Teixeira, e permaneci no aguardo de novas e boas notícias sobre o caso.

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