POEMA DO DESALENTO
Elcio Xavier
Tu me pedias o silêncio
da flor que chora olhares,
e dei-te a solidão e mar.
Querias o frio e uivos nos vales
onde corações se perdem,
dei-te sombras andrajosas,
o velho mosteiro sem calor
e encruzilhadas fatídicas.
Agora me pedes a luz implume
com orvalho nos raios
e sons de amor na face.
Queres as ondas delicadas
onde se banham folhas
e perdidas aves matizam
suas asas de aventura.
Dar-te-ei apenas o crepúsculo
de meus olhos envelhecidos.
Elcio Xavier
Tu me pedias o silêncio
da flor que chora olhares,
e dei-te a solidão e mar.
Querias o frio e uivos nos vales
onde corações se perdem,
dei-te sombras andrajosas,
o velho mosteiro sem calor
e encruzilhadas fatídicas.
Agora me pedes a luz implume
com orvalho nos raios
e sons de amor na face.
Queres as ondas delicadas
onde se banham folhas
e perdidas aves matizam
suas asas de aventura.
Dar-te-ei apenas o crepúsculo
de meus olhos envelhecidos.
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