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| Maria Cristina Borges |
Tudo começou, há cerca de 44 anos, quando meu pai, Antônio José Borges, dirigente da Lira Operária Bonjesuense, resolveu homenagear minha irmã Maria do Carmo, que aniversariava no dia 14 de agosto. A alvorada se encerrava em nossa casa, ocasião em que se tocava o "parabéns", ao qual era seguido de um café para os integrantes da sociedade musical e para quem a acompanhava pelas ruas.
Mesmo após o falecimento de meu pai, há 31 anos, de minha irmã Maria do Carmo, há 5 anos, e da minha mãe, Maria Terezinha Borges, há 3 anos, nós continuamos a receber a agremiação musical, mantendo a tradição.
Devido à pandemia relativa à Covid-19, tal como no ano passado, não haverá a recepção da Lira com o tradicional café. O lanche será entregue na sede da banda, devidamente embalado e individualizado.
Mesmo assim, ficamos aguardando a banda passar em frente à nossa casa e tocar o tradicional dobrado "Teixeira Borges", composição da família Teixeira Magalhães, em 1929.
Bom Jesus, 14 de agosto de 2021
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