Jornal fundado por Ésio Martins Bastos em 25 de dezembro de 1946 e dirigido por Luciano Augusto Bastos no período 2003-2011. E-mail: onortefluminense@hotmail.com
quinta-feira, 4 de julho de 2024
19 a 21 de julho: 53º ENCONTRO DE ROSALENSES
C.E. PADRE MELLO FAZ HISTÓRIA E FORMA GERAÇÃO DE POETAS E MÚSICOS
Nathyara Teixeira, Diretora do C.E. Padre Mello, e Érica Costa de Souza, Diretora-Adjunta, já têm um grande legado para a sociedade bonjesuense e sua história.
Por ocasião da Festa Literária ocorrida no dia 1º de julho, além de uma bela programação, apresentaram a nova geração de poetas e músicos bonjesuenses.
Em parceria com a UBT (União Brasileira dos Trovadores), seção de Itaperuna, realizou um Concurso de Trovas que contou com a participação de 22 alunos, o que constitui um feito notável.
Anteriormente, Luciana Pessanha Pires, Presidente da UBT (União Brasileira de Trovadores), seção Itaperuna, e Lúcia Spadarotto, Coordenadora do Projeto Juventrova da UBT, ministraram uma importante Oficina de Trova para os alunos do C.E. Padre Mello, o que impulsionou a formação de novos poetas.
O resultado, divulgado pela manhã, foi o seguinte: Gabriel Neto alcançou o 1º lugar, Clarisse Linhares, obteve a 2ª posição, enquanto Gabriel Nogueira alcançou o 3º lugar. Houve, ainda, Menção Honrosa e Menções Especiais. A premiação será entregue no dia 10 de agosto, por ocasião da realização da 2ª FLICbonjê (Feira Literária de Bom Jesus do Itabapoana).
À tarde, foram apresentado três alunos que estão aprendendo música na Lira Operária Bonjesuense, com aulas ministradas pelo Maestro Nilo Rodrigues. O projeto está sendo gestado em parceria com o Instituto de Menores Roberto Silveira, presidido por André Luiz de Oliveira, e o JONF (Jornal O Norte Fluminense). Os novos músicos são Alessandra de Souza Cunha, Ana Clara Teixeira Barreto e Wagner Pereira de Almeida Carvalho.
A TV Alcance, de Isac Nascimento, cobriu o evento histórico.
O JONF parabeniza as diretoras Nathyara Teixeira e Érica Costa de Souza e todos os professores do C.E. Padre Mello pela qualificada educação dispensada aos seus alunos!
Um mundo melhor é possível de ser construído.
Os novos Músicos
André Luiz de Oliveira, presidente do Instituto de Menores Roberto Silveira, é parceiro do projeto de formação de novos músicos |
quarta-feira, 3 de julho de 2024
DESEJO
Wilma Martins Teixeira Coutinho |
Quanta vontade de tudo
Quanta vontade de voar
Queria um mundo pequeno
Para eu poder te abraçar
A saudade é muito forte
Dentro do meu coração
Durmo pensando em você
Você é minha devoção
Acordo e você está ali
Meu pensamento atraiu
Esse pensamento é diário
Desde que você partiu!
Wilma
terça-feira, 2 de julho de 2024
CACHOEIRA DA FUMAÇA, por Rogério Loureiro Xavier
*Olá 👋 pessoa amiga e do bem.*
*"CACHOEIRA DA FUMAÇA "*
*"Não se pode ir a Roma sem ver o Papa... Nem conhecer Bom Jesus do Itabapoana-RJ sem conhecer e/ou banhar-se nas cristalinas águas do Rio Itabapoana, lá na Cachoeira da Fumaça."*
*✍ ... Rogerio LX*
Livro monumental sobre a Família Vieira tem capa e textos de Adílson Figueiredo, um gênio de nossa cultura
O bonjesuense Adilson Figueiredo, um dos gênios de nossa cultura, concebeu a capa da magnífica obra sobre a Família Vieira |
Uma obra monumental sobre a Família Vieira foi lançada em Vitória (ES), no dia 22 de junho. Intitulado "Família Vieira, de Ramalde a São José do Calçado", o livro tem a autoria de Carlos José Vieira Filho, Vera Maria Rezende Vieira e Carlos José Vieira. Adilson Figueiredo, um gênio da nossa cultura, confeccionou a extraordinária capa, além de contribuir com três primorosos textos, um dos quais é publicado nesta postagem.
O texto de Adilson Figueiredo foi escrito em função dos seus ascendentes Vieira que, por 6 gerações, eram carpinteiros. Só os dois primeiros que vieram para o Brasil não seguiram a profissão de carpinteiro, e tornaram-se comerciantes; foram donos de uma hospedagem na Rua das Laranjeiras, no Rio de Janeiro, onde morou o escritor Machado de Assis.
O JONF (Jornal O Norte Fluminense) saúda a família Vieira e cumprimenta os autores e colaboradores desta grandiosa obra, destinada à eternidade!
O OFICIO DE CARPINTEIRO EM PORTUGAL E NO BRASIL COLONIAL
Adilson Figueiredo
O oficio de carpinteiro era regido pelas licenças das irmandades de São José, tanto em Portugal como no Brasil, de modo que essa irmandade reunia marceneiros, pedreiros e canteiros, nos séculos XVIII e XIX. Tais ofícios eram praticados por homens livres, isto é, não escravizados, e também por escravizados forros. A irmandade do Rio de Janeiro se reunia na Igreja de São José, na Rua Primeiro de Março, no centro da cidade. Sua primeira capela foi erguida em 1608 e reconstruída em 1633. O edifício atual foi concluí do em 1842. Convém assinalar que essa irmandade se caracterizava, não só pela devoção ao santo, mas, também, por ser uma irmandade de ofícios; regulava, portanto, a aprendizagem e, inclusive, o comércio daqueles produtos, frutos das oficinas de marcenaria.
A irmandade de São José data de 1749, de modo que sua história se confunde com a de sua congênere homônima, a de Lisboa, em Portugal. Os artífices do Rio de Janeiro, que compunham e administravam a irmandade, enviaram ao reino um requerimento para fazer uso do mesmo compromisso dos carpinteiros e pedreiros de Lisboa e também solicitavam o direito de eleger seus próprios juízes. A guisa de informação, o cargo de juiz era um dos principais ofícios da irmandade; a ele se atribuía a autorregulação, a análise das obras e petições junto à Câmara.
A demanda, registre-se, foi parcialmente atendida e o Compromisso Lisboeta de 1709 passou a ser adotado, também, no Rio de Janeiro. Os mestres artífices de Porto também eram comprometidos e regulados pela Irmandade de São José, em verdade, a Casa dos Vinte e Quatro. Essa casa congregava as 24 bandeiras dos santos patronos e representantes das corporações de ofício. Os Vieira que vieram de Ramalde, Porto, e as gerações destes, para ser mais específico, mantiveram a tradição em Portugal; a carpintaria fora conservada como profissão. Ressalte-se, ainda, que, naturalmente, todos foram examinados e aprovados pela corporação da cidade do Porto. Interessante salientar destas várias que pessoas famílias tinham "José" no nome, ora como primeiro nome, ora como apelido. E aqui vai uma interessante observação: em Portugal, o substantivo "apelido" significa sobrenome.
A história constante neste livro se iniciará com Joaquim José Vieira, que sai de Ramalde, Porto, em 1839, e vem para o Rio de Janeiro, onde encontra seu irmão, Antônio José Vieira, já estabelecido no Brasil. Os irmãos, embora carpinteiros, não exerceram o ofício. Tornaram-se comerciantes ou, como se costumava dizer, "Caixeiros-viajantes". Essa profissão lhes garantiu fortuna. Este livro ainda traz importantes subsídios acerca da integração social e econômica, quando se debruça sobre a imigração dos portugueses, ocorrida entre os séculos XVIII e XIX, também registra um pouco do modo de vida desses descendentes portugueses e de suas famílias. Trata-se, portanto, de um olhar etnográfico sobre o processo. Lança-se luz sobre as estratégias de sobrevivência dos emigrados; suas sagas, desde a saída do Porto, em Portugal, até a chegada e vivências no Rio de Janeiro, a ida para a região serrana do estado do Rio, e, posteriormente, a ida para Jardim e São José do Calçado, no Espírito Santo, onde foram acolhidos.
Por fim, registro, emocionado, a minha alegria em escrever essa apresentação, posto que os fatos e a história me são caros e encontram lugar junto ao meu coração.
Adilson Figueiredo escreveu sobre sua mãe Alcione Junger Vieira Figueiredo |
Adilson Figueiredo escreveu também sobre seu avô Diomário José Vieira |
Momento histórico do lançamento do livro sobre a Família Vieira |
INSPIRAÇÃO!
Wilma Martins Teixeira Coutinho |
Nesta manhã fria de inverno, não ouço o canto dos pássaros que gorjeiam em minha janela. Estarão, por ventura nos seus ninhos construídos para o abrigo quentinho em um galho qualquer de uma árvore frondosa. O silêncio permeia minha mente, acostumada a ouvir sempre, ao amanhecer, seus pios estridentes. O inverno é silencioso. O sol é precioso! Como é gostoso nos expormos perante ele, recebendo seu calor e o bronzeio em nossa pele. Eu, no meu aconchego, quentinho, aprecio esses dons da Natureza! E me inspiro em meus versos como qualquer mortal.
Wilma
segunda-feira, 1 de julho de 2024
02 de julho: os 117 anos de nascimento da PROFª AMÁLIA TEIXEIRA CHALHOUB
Prédio onde funcionou a Escola Bom Jesus, fundada pela Profª Amália Teixeira Chalhoub |
Alunas da Escola Bom Jesus, vendo-se a Profª Amália Teixeira Chalhoub à direita, com criança no colo |
Alunos da Escola Bom Jesus, vendo-se a Profª Amália Teixeira Chalhoub à direita |
Reginaldo Teixeira Chalhoub, na Praça Amália Teixeira Chalhoub, e, aos fundos, o prédio onde funcionou a Escola Bom Jesus, fundada por sua mãe |
"BOM JESUS DO ITABAPOANA", poesia de WILMA MARTINS TEIXEIRA COUTINHO
Wilma Martins Teixeira Coutinho |
No calor do cobertor
Me aqueço de verdade
Leio O Norte Fluminense
Só encontro felicidade!
São noticias da Cidade
Que mostra toda a Cultura
De um povo de memória
É um quadro com moldura!
Bom Jesus! Nome sagrado
Protege esta Cidade
O povo que alí mora
Merece felicidade!
Wilma
FESTA LITERÁRIA consolida o C.E. PADRE MELLO como o "COLÉGIO DA CULTURA"
Está ocorrendo, no dia de hoje, no C.E. Padre Mello, um momento marcante na história da educação em nosso município: uma "Festa Literária", com programação diversificada e qualificada.
Nathyara Teixeira, Diretora, Ediane Alves, Profª de Língua Portuguesa, Érica Costa de Souza Diretora-Adjunta, e Norma Maria, Coordenadora de Turno |
Gabriel Neto, 1º lugar na categoria Trovas |
Clarisse Linhares, 2º lugar na categoria Trovas |
Érica Costa de Souza, Diretora-Adjunta do C.E. Padre Mello, deu início às declarações de poesias de Elcio Xavier, o Príncipe dos Poetas |