No dia 11 de julho de 2025, os sinos invisíveis da arte e da memória repicaram em Santa Maria Madalena, terra de Dercy Gonçalves e conhecida como a Cidade das Estrelas. Sob o céu de inverno, entre as montanhas que guardam histórias e silêncios, o município se transformou num palco de celebração da cultura brasileira.
À frente daquele encontro memorável estava Carlos Augusto Souto de Alencar, senador do Congresso da Sociedade Cultura Latina, homem de visão e palavra, que presidiu uma homenagem rara e grandiosa. O evento reuniu escritores, poetas, artistas, ativistas sociais e culturais do estado do Rio de Janeiro — gente de talento, mas muitas vezes esquecida pelas luzes dos grandes centros urbanos.
Carlos Augusto não é apenas o presidente de uma entidade. É um semeador de sonhos. Seu propósito é claro: dar visibilidade àqueles que produzem cultura nas margens, nos rincões, onde o brilho da arte resiste ao abandono. Ao incentivar essas vozes a continuarem criando, inspirando, ensinando através da arte, do desporto e da educação, ele tece uma rede de esperança entre as comunidades.
O evento, realizado a cada biênio, também é um convite à integração e ao turismo cultural. Mas havia mais. Carlos Augusto vem fomentando o nascimento de novas Academias de Artes e Letras, espaços onde o saber e a criação se encontram em comunhão. Assim nasceram, sob sua influência, a ABIJAL — Academia Bonjesuense Infantojuvenil de Artes e Letras, em Bom Jesus do Itabapoana, e a Academia de Artes e Letras de Santa Maria Madalena, um marco na história cultural da região. A próxima edição ocorrerá em 2027, em Bom Jesus do Itabapoana, sob a organização do memorialista e ativista cultural Gino Martins Borges Bastos.
Nesse dia de celebração, entre discursos, apresentações culturais e lágrimas contidas, estavam presentes a presidente estadual Zélia Fernandes, bem como os acadêmicos suplentes Neiva Fernandes e Roberto Acruche, testemunhas da grandeza do momento. O escritor e poeta Agostinho Rodrigues, padrinho literário de Carlos Augusto, abençoava simbolicamente o evento, juntamente com Maria Calandra, que dera posse a Carlos Augusto no CSCL, selando com autoridade e afeto sua entrada na história.
A cerimônia ocorreu no auditório do Colégio Estadual Barão de Santa Maria Madalena, onde cada cadeira parecia ocupada também por memórias, por futuros possíveis e por vozes que nunca deixaram de cantar. Ali, sob o olhar atento da comunidade, a cultura foi tratada como deve ser: um direito, um farol, um gesto de resistência e amor.
Foi mais do que um evento. Foi uma ode à luta, um tributo à esperança e uma celebração do que de mais belo pode surgir de um povo, sua capacidade de criar, resistir e inspirar.
É muita cultura! Parabéns a todos!
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