sexta-feira, 13 de julho de 2012

Uma casa diferente em Rosal





                                                      
                                                     O "museu" de Nilson


 Nilson Gonçalves Dias nasceu no distrito de Rosal no dia 10/11/1925. Ele é filho de Nelson Gonçalves Resende e de Iraci Fitaroni.

O avô de Iraci é o italiano Leopoldo Eusébio Fitaroni, que deu o mesmo nome a um dos filhos, que é o pai de Iraci.

Nilson possui 4 irmãos: Ismênia, falecida, Iranel, residente no Rio de Janeiro, e Nelcy.

A irmã Nelcy Gonçalves Padilha é casada com Francisco Padilha e possui 2 filhos: Vagner e Mariani. São três os netos: Guilherme, Pedro e Ana Clara.

Em pleno domingo do dia 1o. de julho passado, na rua principal, as portas do que parecia ser um comércio estavam abertas, com direito a caixa de som em funcionamento e várias gaiolas com canários belga. Como os móveis que estavam em seu interior indicavam ser antigos, a reportagem de O Norte Fluminense adentrou no mesmo e depois de 5 batidas de palmas, acabou sendo "recebida" por um cachorro.
 




                                                        Os irmãos Nilson e Nelcy

                                                        

Em seguida, surge Nilson. Indagado a respeito da idade do prédio, Nilson disse que teria "cerca de 100 anos". Perguntado ainda se ali seria um comércio, Nilson respondeu que antigamente fora uma loja de secos e molhados, mas que atualmente "é uma casa de bagunça, um museu sem nome", brinca.  Entre vários objetos antigos e fotos do Fluminense, Nilson diz que "gosto de ligar a caixa de som e colocar música. Gosto também de criar canários belgas, o que é permitido pelo IBAMA".

Nilson é casado com Alice Bartolazzi Gonçalves, cujos pais, Luis Bartolazzi e Claudineia de Souza Bartolazzi, nasceram no distrito de Calheiros. Possui 3 filhos: Nelson, Nedson e Neuza. São 6 os bisnetos: Amanda, Jean, Niceli, Willian, Rodrigo e Lívia. 

                                 Claudineia de Souza Bartolazzi e Luís Bartolazzi


Para lembrar dos nomes dos dois bisnetos, Nilson faz uma pausa: "preciso de uma pequena dose de cachaça", graceja. Sai da recepção, retorna e diz: "Bernardo e Miguel".

Nilson diz, ainda, que "fui juiz de paz durante 38 anos, sem receber um tostão". Em seguida, nos mostra algumas fotos da família e finaliza: "Coloca aí no jornal que foi Nelson Gonçalves Resende, meu pai, quem suspendeu a mina de água que hoje é utilizada pelo povo de Rosal", diz orgulhoso.

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