O desembargador Antonio Izaias da Costa Abreu doou ao ECLB a toga com que atuou no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro a partir de 1997, aposentando-se em 2002 em decorrência do limite constitucional da idade.
O desembargador, nascido em Bom Jesus do Itabapoana, passou a integrar o quadro dos magistrados em 20 de junho de 1972. Como juiz de direito, atuou nas comarcas de Laje do Muriaé, Itaperuna, Campos dos Goytacazes, Niterói, Petrópolis e comarca da capital do Rio de Janeiro, onde ocupou a titularidade da 23ª vara criminal. Atuou, ainda, como Juiz Corregedor e Juiz de Alçada Criminal.
Foi professor da Escola Técnica de Comércio no antigo Colégio Rio Branco, em Bom Jesus do Itabapoana e professor de Previdência Privada, Direito Civil e Direito Penal na Universidade Católica de Petrópolis.
Exerceu a direção da revista do Tribunal de Alçada Criminal entre 1995 e 1997 e foi Secretário de Governo na prefeitura de Petrópolis entre os anos de 1971 e 1972.
É membro das seguintes entidades culturais: Sócio Honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais “Casa de João Pinheiro”; Instituto Histórico de Petrópolis; Academia Petropolitana de Letras; Academia Petropolitana de Educação; Academia Petropolitana de Letras Jurídicas; Academia Bonjesuense de Letras; Instituto de Letras e Artes Dr. José Ronaldo do Canto Cyrillo; Academia Paduana de Letras; Artes e Ciências; Academia Itaocarense de Letras; Associação dos Juristas Católicos do Rio de Janeiro; Société Internationale de Prophylaxie Criminelle, Paris, França. Membro e Consultor Jurídico da Associação Cultural do Arquivo Nacional (ACAN) e membro da Comissão Permanente de Preservação da Memória Judiciária – Museu da Justiça.
Trabalhos literário: O linguajar do marginalizado (1983); Quilombos em Petrópolis (1988); A morte de Koeler, a tragédia que abalou Petrópolis (1992); Municípios e Topônimos Fluminenses (1994); Julio Frederico Koeler – O Arquiteto (1996); Ternas Recordações, poesias (2001); Posse acadêmica e homenagem (2005); Palácios e Fóruns do Estado do Rio de Janeiro (2006); O Judiciário fluminense – período republicano (2007); O Judiciário Fluminense e suas Comarcas – capital e interior (2008) e Relação do Rio de Janeiro, 1752-2002 – coordenador (2002).
Documentários cinematográficos: Ruínas de Macacu e do Convento São Boaventura – VHF (1988), O Quilombo de Paty do Alferes – VHF (1988), O Retorno da Princesa – DVD (2010), Convento de São Boaventura – Macacu - DVD (2011).
Projetos em andamento: Adriano do Vale - O homem que tentou contra a Família Imperial, A Influência Lusa na Cultura Brasileira, A Colonização Italiana e O Ciclo do Ouro.
Agraciado com inúmeros títulos e comendas.
Trabalhos literário: O linguajar do marginalizado (1983); Quilombos em Petrópolis (1988); A morte de Koeler, a tragédia que abalou Petrópolis (1992); Municípios e Topônimos Fluminenses (1994); Julio Frederico Koeler – O Arquiteto (1996); Ternas Recordações, poesias (2001); Posse acadêmica e homenagem (2005); Palácios e Fóruns do Estado do Rio de Janeiro (2006); O Judiciário fluminense – período republicano (2007); O Judiciário Fluminense e suas Comarcas – capital e interior (2008) e Relação do Rio de Janeiro, 1752-2002 – coordenador (2002).
Documentários cinematográficos: Ruínas de Macacu e do Convento São Boaventura – VHF (1988), O Quilombo de Paty do Alferes – VHF (1988), O Retorno da Princesa – DVD (2010), Convento de São Boaventura – Macacu - DVD (2011).
Projetos em andamento: Adriano do Vale - O homem que tentou contra a Família Imperial, A Influência Lusa na Cultura Brasileira, A Colonização Italiana e O Ciclo do Ouro.
Agraciado com inúmeros títulos e comendas.
Publicou várias obras como O linguajar do marginalizado, Municípios e topônimos fluminenses, O Judiciário fluminense, A morte de Koeler, além do livro de poesias Temas recordações.
As conhecidas vestes talares originaram-se em Portugal, por determinação do rei Felipe III e são utilizadas nas audiências e solenidades.
VISITA DO DESEMBARGADOR AO ECLB
Em 12 de novembro de 2013, o desembargado Antonio Izaias realizou visita histórica ao ECLB, acompanhado do economista dr. Alexis Cavichini, realizando importante doação de livros para a biblioteca da entidade, entre os quais o seu 11º livro: "A Colonização do Sudeste. A Prevalência Italiana".
Desembargador Antonio Izaias e o economista dr. Alexis Cavichini em visita ao ECLB em 12 de novembro de 2013 |
Esta importante doação fortalece ainda mais a consciência da necessidade do estabelecimento de um Museu do Poder Judiciário em Bom Jesus do Itabapoana.
O local adequado é o prédio do antigo Fórum, localizado no centro da cidade e que o Estado do Rio de Janeiro cede gratuitamente para o município e para a Justiça Eleitoral
Antiga sede do Fórum de Bom Jesus do Itabapoana (Acervo de Adilson Figueiredo) |
Em uma das páginas do jornal A Voz do Povo da década de 1930, sob o comando de Osório Carneiro, encontramos uma matéria sob o título “BOM JESUS E AS SUAS COUSAS”, que se refere a um palacete construído por Malvino de Souza Rangel. Diz o texto:
“O presente clichê mostra o bello palacete de propriedade do sr. Malvino de Souza Rangel, onde o mesmo reside, com sua família. Está situado á praça Governador Portella, annexo a esta redação, e é um dos melhores prédios de Bom Jesus, construído que foi dentro dos moldes da architetura moderna”.
Jornal A Voz do Povo da década de 1930 |
Na década de 1940, referido palacete já integrava o patrimônio do Estado, tendo se tornado a sede do Fórum no município. Foi ali, consoante notícia de A Voz do Povo do mencionado ano, que Getúlio Vargas Filho foi recepcionado quando visitou a nossa terra.
Foi ali, também, que Boanerges Borges da Silveira, pais dos governadores Roberto e Badger Silveira realizou o primeiro júri da história do município.
Posteriormente, lamentavelmente este palacete foi demolido e construído o prédio onde se encontra, atualmente, o antigo Fórum.
Palacete foi demolido para a construção do antigo Fórum |
O restabelecimento da fachada do palacete, nos moldes da década de 1930, resgatando o rico passado de nosso patrimônio cultural, é possível, de acordo com opiniões de arquitetos.
Além disso, a criação do Museu do Poder Judiciário em Bom Jesus do Itabapoana, no referido prédio, consituiria um resgate também de parte de nossa grandiosa história.
O Museu poderia ficar instalado no espaço atualmente ocupado pela Biblioteca Municipal, que não comporta mais livros, sendo, portanto, local inadequado para o funcionamento da mesma. As outras salas poderiam ficar disponíveis ao Município e à Justiça Eleitoral.
A articulação da prefeitura municipal de Bom Jesus do Itabapoana com o governo do Estado do Rio de Janeiro poderia viabilizar o Museu, que certamente teria o apoio de um ilustre bonjesuense ligado à área: Adilson Figueiredo.
APOIO AO MUSEU DO PODER JUDICIÁRIO
EM BOM JESUS DO ITABAPOANA
João Del''Fiume |
Croqui para a recuperação da fachada do antigo Fórum de Bom Jesus do Itabapoana, realizado por João del Fiume |
Descrição de itens do croqui elaborado por João Vermelho |
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