sexta-feira, 3 de março de 2023

Os 107 anos de nascimento do ex-governador Badger Silveira

  

Povo de Bom Jesus e autoridades recepcionaram o bonjesuense eleito governador


Hoje, dia 10 de março, o ex-governador Badger Silveira, bonjesuense nascido em 10 de março de 1916, completaria 107 anos de idade.

Badger foi eleito governador do Estado do Rio de Janeiro em 1962, prometendo dar continuidade ao trabalho do irmão, o governador Roberto Silveira, glória de Bom Jesus do Itabapoana, morto em possível atentado em 28 de fevereiro de 1961.

Wilma Martins Teixeira Coutinho trabalhou e brilhou nos governos de Roberto e Badger Silveira, e é memória viva dos grandes tempos dos ex-mandatários 


Casou-se com Renée Ferraiolo, com quem teve os filhos José Roberto, Ana Maria, Maria Luiza e José Luís (gêmeos), Maria Cristina, Badger, José Fernando e Maria Tereza. Renée Ferraiolo Silveira participou de importantes ações sociais no Estado, com Dom Helder Câmara. Sobre ela disseram: "um coração onde couberam todos". Ao final desta postagem, seguem dois textos primorosos de lavra de Ana Maria Silveira, a grande memorialista da família Silveira: um sobre seu pai, BADGER e outro, biográfico, sobre RENÉE,  sua mãe.

Badger Silveira, Renée Ferraiolo Silveira e os filhos José Roberto, Ana Maria, Maria Luiza e José Luis (gêmeos), Maria Cristina, Badger, José Fernando e Maria Tereza. Foto de 1962. Acervo de Ana Maria Silveira



Participou, juntamente com Roberto Silveira, pela campanha nacional em favor da criação da Petrobras. Foi delegado de polícia, Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, vereador em Resende, Secretário de Estado.





Badger realizava profícua administração no estado e estava cumprindo todas as promessas de campanha, inclusive a da realização do sonho de Roberto Silveira: a construção de uma grande Usina em Rosal, seguida de um pólo industrial, com o apoio do presidente da República João Goulart. 



Badger Silveira, aclamado por multidão



No dia 2 de maio de 1964, após o golpe militar, sofreu o impeachment por parte da Assembleia Legislativa que, com base no Ato Institucional nº 1 emitido pelos militares, cassou seus direitos políticos  por 10 anos.



Anistiado em 1979, faleceu no dia 9 de maio de 1999, sendo sepultado em Niterói.

Badger Silveira, com seu exemplo de vida e de luta, é fonte de inspiração para todos os que sonham com um mundo diferente.



Badger Silveira

BADGER SILVEIRA VIVE!

     

OS 107 ANOS DE NASCIMENTO DE BADGER SILVEIRA


AnAna Ana Maria Silveira




Escrever sobre Badger Silveira é um grande desafio. Palavras, por melhor conteúdo que apresentem, são exíguas para retratar a alma de uma pessoa tão incomum.

Todos que tivemos o privilégio de com ele conviver podemos afirmar que a sua marca era a grandeza humana. Tinha imensa consideração por todos e uma alegria tão constante que trazia um enorme bem-estar a quem dele se aproximasse. Sua história de vida foi repleta de “altos e baixos”, bom pano de fundo para quem gosta de reclamar. Ele nunca se queixou de nada.

Nasceu em Bom Jesus do Itabapoana em 10 de Março de 1916. Filho de fazendeiros abonados, que com a crise de 1929 tudo perderam. Adolescente, acompanhou os pais que foram morar no Barreto, distrito de Niterói.

Badger conseguiu uma locação debaixo de uma escada, no colégio da D.Stefânia, em Niterói, onde poderia continuar os estudos gratuitamente; em contrapartida acordava muito cedo, varria e arrumava todas as salas de aula, os corredores e a secretaria. Dizia que entendia a situação como coisa passageira, pois tinha certeza de que continuando os estudos teria uma vida melhor. À noite, sozinho no prédio fantasmagórico, encolhia-se sob as cobertas, tentando dormir logo para que a semana passasse depressa e pudesse estar com a família no final de semana.

As coisas foram melhorando para Boanerges e Biluca. Os filhos estudaram e começaram a despontar como líderes estudantis e políticos. Badger cursou Direito. Foi presidente do Centro Acadêmico Evaristo da Veiga e quando se formou, foi nomeado Delegado. 

Dedicou-se à meteórica ascensão política de Roberto.
Agregador, destacava-se sempre nas situações de discórdia.

Quando Roberto precisava acalmar os ânimos dos indóceis correligionários, enviava o irmão Badger.

Com apenas um ano como Ministro do Tribunal de Contas do Estado foi eleito o Presidente da casa, por unanimidade. Precisavam de alguém que soubesse dialogar, que diluísse os desentendimentos.

Badger era muito querido por todos.

Com a trágica morte do irmão caçula, o PTB ficou dividido. Cada deputado, secretário de Estado ou partidário petebista se achava o sucessor natural do Roberto. O irmão Zequinha, deputado federal, por ser o político mais próximo, chegou a ser cogitado como candidato, mas sua forte atuação era no Paraná.

A convenção para a escolha do candidato a governador foi muito tensa, até que alguém gritou:
-E por que não o Badger?
Enquanto este tentava se explicar: “-Não posso, sou inelegível!”,a gritaria e os aplausos foram tantos que ninguém o ouviu. Foi designado o futuro sucessor de Roberto por aclamação!

Essa honrada missão que abraçou foi aniquilada pelo golpe militar de 64.

Badger, como Roberto, foi um grande Governador. A política deles tinha uma ampla visão de Estado e um imenso respeito pelos bens públicos, o que hoje percebemos cada vez menos. Em apenas um ano e quatro meses de governo, Badger, que encontrou dilapidadas as finanças, aumentou a receita para 25 bilhões de Cruzeiros em 1963 e para 81 bilhões em 1964. Elevou para um patamar de dignidade o salário do funcionalismo público, dando continuidade aos projetos e obras do amado irmão. Pavimentou mais de 200 km de rodovias, ampliou significativamente o número de matrículas nas escolas, com auxílio de material didático e alimentação. Por aquela ocasião o Estado do Rio de Janeiro teve destaque na Campanha Nacional de Alfabetização, coordenada por Paulo Freire. Criou a Polícia Rodoviária e integrou o Corpo de Bombeiros à Polícia Militar. Criou a CELF- Centrais Elétricas Fluminenses com o objetivo de alavancar a indústria e demais forças produtivas do Estado, assim como iluminar as residências, hospitais e escolas em todos os Municípios.  Elaborou e deu início a projetos que incentivavam o turismo e as atividades agrícola e pecuária.

Lembro-me de um grupo de imigrantes japoneses que apareceu no Palácio do Ingá pedindo ajuda financeira para a plantação de legumes e verduras. Não tinham a documentação necessária para conseguirem empréstimos formais. Mal falavam o português. Badger dispunha de uma verba de representação como governador, para recepções, presentes de casamentos ou lá o que fosse que não usava, pelo princípio da sobriedade. Emprestou aos agricultores o que pediram -sem garantia nenhuma- certo de que devolveriam os valores aos cofres do Estado como combinado: um ano depois. 

Não foi necessário tanto tempo. Seis meses depois os simpáticos japoneses, muito agradecidos, saldaram o empréstimo e abarrotaram a despensa do palácio com caixas e mais caixas de cenouras, tomates e verduras. 

Badger se animou com a ideia e a verba de representação foi, entre outras coisas, dirigida para a criação de uma sociedade de apicultores fluminenses. Até hoje o Estado do Rio tem tradição em produtores de mel de alta qualidade.

O que poucos sabem: após o golpe militar, em 1° de abril de 1964, Badger NÃO quis ficar no poder, como muitos pensam e divulgam. Não é tão simples assim.  Quando tomou conhecimento dos fatos, Badger percebeu que não teria mais condições de ficar no governo, mas também não iria renunciar. Tinha um compromisso com seu povo, foi eleito democraticamente. Os fatos foram se descortinando e alguns golpistas, ávidos pelo seu posto, o deixavam apreensivo, por serem indivíduos de má índole, má fé, com perfis de perseguidores e revanchistas, despreparados para um cargo de tal importância. Havia toda uma população a proteger e a respeitar e Badger se sentia responsável por ela. 

Nesses 30 dias pós golpe, foi perseguido, ameaçado e quase morto por mais de uma ocasião. Recusou a oferta de exílio de umas cinco ou seis Embaixadas. Foi ganhando tempo para, por trás dos bastidores, conseguir indicar como seu sucessor uma pessoa de caráter.

Por convite, foi à “posse” do “Presidente“ Castelo Branco, o que lhe valeu um enorme custo político, mas que em cuja ocasião pode solidificar o nome do General Paulo Torres, homem de bem, para sucedê-lo no governo. Seus contatos principais foram o Governador Amaral Peixoto e um dos secretários de governo, de patente militar.

Badger jamais renunciaria. Como o caso de sua sucessão estava resolvido, não tinha mais o que fazer no governo. Estudou com seus correligionários uma maneira digna de deixar o cargo. Quando achou que a Assembleia Legislativa iria pedir seu impedimento, votaram maciçamente uma moção de apoio.
Em 30 de abril, o deputado Nicanor Campanário solicitou e os deputados votaram o impeachment de Badger Silveira. Lembro-me do deputado Bocayuva Cunha narrando o evento: que todos votaram com lágrimas nos olhos, sob veementes protestos e finalizaram cantando, comovidos, o Hino Nacional.

Badger às vezes comentava que correu risco de morte, mas que o Estado do Rio de Janeiro teve o menor índice de perseguições, torturas e mortes no período cruento da ditadura.
Badger foi um filho, neto, irmão, esposo, pai, tio, cunhado, avô,sogro, patrão e amigo maravilhoso. Destemido e desprendido das coisas materiais. Adorava ler, brincar com todos, pescar, dançar, cozinhar, passear e dar conselhos. 

Poucos anos mais tarde, enquanto caminhávamos pelo Centro, em Niterói, meu pai foi abordado por um senhor militar que se apresentou e nos disse:
- Governador, sinto o maior orgulho em cumprimentá-lo. Participei da comissão que investigou toda a sua vida, política e pessoal. Não encontramos, absolutamente, nada que o desabonasse. É um verdadeiro homem de bem! Se a nossa “Revolução” tiver meia dúzia de elementos como o Sr, será vitoriosa.

Badger, Renée e eu ficamos comovidos, gratificados.
Em 09 de Maio de 1999, Badger nos deixou. Uma coisa nos impressionou muito, considerando-se que estava afastado da política há muitos anos: amigos vieram de toda parte. Quase todos os municípios do Estado estavam representados oficiosamente, por pessoas que nutriam por ele afeto e admiração. E todos choravam; um pranto sentido, que só derramamos por verdadeiros amigos.

Combinamos que ele apenas tinha colocado seu boné e saído, feliz como um pardal, voando para a próxima pescaria.



Vargem Grande Paulista, 07 de Março de 2016.

Ana Maria Silveira é filha do ex-governador Badger Silveira


Badger Silveira, Renée Ferraiolo Silveira e os filhos José Roberto, Ana Maria, Maria Luiza e José Luis (gêmeos), Maria Cristina, Badger, José Fernando e Maria Tereza. Foto de 1962 (Acervo de Ana Maria Silveira)


   RENÉE FERRAIOLO: "UM CORAÇÃO ONDE COUBERAM TODOS'



Ana Maria Silveira

   Nasceu Renée Braile Ferraiolo, em Resende-RJ, em 02 de dezembro de 1917. Seus pais, José Ferraiolo e Deolinda Braile Ferraiolo eram filhos de imigrantes italianos, que vieram para trabalhar nas lavouras de café. Acabaram todos migrando para o centro da cidade por não se adaptarem ao regime de semi escravatura e por terem, na grande maioria, suas profissões.

Renée Ferraiolo, em 1961



  Renée foi muito bem-vinda ao mundo. Seus primos, primas, todos os familiares, falavam da sua Renéesinha com muito encantamento: “Era a criança mais querida, mais alegre, risonha e linda, a mais amorosa de todas!”.
  Talvez, por ter sido a caçula da sua geração, era mimada por todos.
  Diziam que quando ela foi para o Rio de Janeiro estudar deixou um imenso vazio.  Ficou sob o  regime de internato no Colégio Sacré Coeur de Marie, onde teve sua formação fundamental. Nesse período consolidou muitas amizades, que a acompanharam por toda a sua vida. 




Renée, à esquerda, a menor, estudante do Colégio Sacré-Coeur de Marie - Rio de Janeiro,
uniformizada juntamente com o pai José Ferraiolo e a irmã Egle. Foto de 1925


    Sua marca era a generosidade.
    Dotada de uma capacidade incomum para acolher a todos, não discriminava ninguém. Possuía um forte senso de dever e um espírito independente herdados dos avós anarquistas.
 Logo deixou o colégio e retornou a Resende, foi ser auxiliar da sua tia Chiquinha, num consultório odontológico. Em seguida trabalhou no cartório do seu pai por longos anos e o substituiu como tabeliã. Nessa ocasião conheceu seu futuro marido, Badger Silveira, o novo delegado, encontro esse num momento de agitação na cidade.
   Renée estava passeando por Campos Elíseos quando percebeu um grande aglomerado de pessoas em frente à loja de tecidos de um casal de poloneses recém chegados à cidade, que nem falavam ainda o nosso idioma. As pessoas, iradas com as notícias do afundamento do navio brasileiro pelos alemães, os confundiram, e resolveram depredar o imóvel do casal.
  Indignada com a gratuita violência, a jovem Renée se pôs de braços abertos à frente de todos impedindo a selvageria e pediu para que um menino que por ali passava, fosse chamar o novo delegado, por todos ainda desconhecido. Quando Badger chegou, apresentou-se como tal. Pediu tranquilidade aos presentes num falar tão comovente que foi inesquecível para Renée.
  Badger ficou impressionado com a coragem daquela jovem, enfrentando, sozinha, furiosos desconhecidos. Mais impressionado ainda ficou com a sua beleza. Dizia que nunca havia visto moça tão bonita e que se apaixonou perdidamente por ela desde então. 
 Casaram-se e iniciaram a vida em Resende. Pouco tempo depois, Roberto já estava em franca ascensão política. Decidiram ir para Niterói, pois poderiam acompanhar mais de perto os acontecimentos.

Renée e Badger, noivos, em Resende, em 1946

  Toda a política dos Silveira passou a ser feita à Rua Lopes Trovão, 89. Renée sentia-se totalmente à vontade com toda aquela movimentação, pela qual já estava acostumada, pois seu pai, José Ferraiolo, havia sido prefeito de Resende durante 15 anos, acompanhando a presidência de Getúlio Vargas. 

Maria Luíza (filha), Berenice (grande amiga), Cristina (filha) e Renée, em foto de 1960

Lá, constantemente, se reuniam Boanerges e os filhos. Não havia decisão partidária ou político-pessoal que os quatro não repassassem juntos, para chegarem à melhor solução. Às vezes entravam pela madrugada. Quando não chegavam a um consenso era comum o Roberto ou o Zequinha a chamarem, confiando na sua capacidade prática para resolver problemas:   “Comadrinha, você que tem experiência política, o que acha disso?”
Ou: “Renesinha, você que sabe tudo, qual a melhor solução?”

Badger Silveira, Renés Ferraiolo Silveira e os filhos José Roberto, Ana Maria, Maria Luiza e José Luis (gêmeos), Maria Cristina, Badger, José Fernando e Maria Tereza. Foto de 1962

 Os filhos chegaram. Oito, no total.  Mas outros foram sendo acolhidos, e outros chegando e ficando, como a nossa Cecinha - Conceição de Maria Gama Pereira, o segundo anjo que Deus colocou na sua existência, a melhor filha que Renée teve.

 Badger, governador, com Renée, em uma Escola Agrícola em Resende, idealizada e construída por Deolinda Ferraiolo, mãe de Renée, com o apoio da D. Darcy Vargas​. Foto de 1963


 O primeiro anjo foi Idalina, ama-de-leite de Badger, nascida na fazenda São Tomé, em Bom Jesus do Itabapoana. Era a nossa amada Vó Preta, como fazia questão de ser chamada. Seu estar atenta a tudo permitia a Renée acompanhar Badger em todos os eventos. 


Missa no Instituto Abel, em Niteróicomemorando as bodasem abril de 1963


  A eleição de Badger para governador reavivou em todos a  enorme esperança de realizar, no Estado, as obras que Roberto não pôde terminar. 

Foto tirada em uma comemoração de aniversário de casamento​, no Palácio do Ingá. Da E para a D no primeiro plano: Cristina Silveira, filha de Edil e Berenice. Luninha Góes, a amiga Luísa, Renée, José Ferraiolo, pai de Renée, Badger, Deolinda Ferraiolo, mãe de Renée, Paula Jardim e Hugo, amigos, e o menino Marcelo Cruz.


  Renée, inesperadamente primeira-dama, montou uma pequena e eficiente equipe que conseguiu, em pouco tempo, atender a todos os municípios com obras sociais, eventos culturais, capacitação humana, como estimular as escolas agrícolas, e lazer.

 Jorge Loretti ​em saudação ao aniversário de casamento no Palácio do Ingá

Um dos eventos que mais a animou foi participar da Feira da Providência a convite de D. Hélder Câmara, com a barraca do Estado do Rio de Janeiro. Seu esforço foi compensado, tendo sido uma das mais visitadas e, principalmente, por termos nos deliciado com a presença ímpar do amado D. Hélder, na ocasião do evento.

  Muitos anos após a deposição de Badger pelo golpe militar, Renée ainda recebia visitas frequentes de funcionários do Palácio do Ingá. Levavam-lhe junto com flores e doces, afetuosos abraços e muitos jamais se esqueceram de cumprimentá-la pelos seus aniversários, natais ou viradas de ano.

  Badger e Renée eram muito animados, estavam sempre juntos. Adoravam dançar, cantar, ir ao teatro, cinema ou comemorar qualquer coisa, com ou sem motivo. Suas festas juninas no sítio ficaram famosas, pois viraram casamenteiras. Os amigos  muito os admiravam pela afinidade, parceria e afetuosa cumplicidade.

 Badger dizia que Renée, pela sua coragem, o impediu de ser sequestrado num episódio durante o golpe militar. Ela o segurou enquanto era levado preso por um grupo sinistro da Marinha, provavelmente do CENIMAR.  Gritou para seu irmão Roberto Ferraiolo para que avisasse o outro irmão, José Ferraiolo Filho, comandante. José comunicou-se com o então Ministro da Marinha, o almirante Augusto Rademaker que imediatamente enviou sua própria lancha que os recolheu e conduziu em segurança para o Ministério da Marinha.

  Estava sempre pronta para defender seus semelhantes contra quaisquer injustiças. Católica devotadíssima.

 Assim como Badger, foi uma filha, neta, irmã, esposa, mãe, avó, tia, prima, cunhada, nora, sogra, patroa e amiga maravilhosa. Igualmente destemida e desprendida dos bens materiais.

Renée Ferraiolo Silveira e Ruth Bueno, cunhada de Dinah, grandes amigas sempre


O genro Wagner Rocha bem a definiu no impresso do seu falecimento, em nove de novembro de 2005:
“Renée Ferraiolo Silveira, um coração onde couberam todos.”


21 de abril de 2016

Ana Maria Silveira é filha de Renée Ferraiolo Silveira e do ex-governador Badger Silveira


 Sobre os filhos de Renée e Badger, 
todos naturais de Resende(RJ)
datas de nascimento:

José Roberto Ferraiolo Silveira
Ana Maria Ferraiolo da Silveira
Maria Luíza Ferraiolo Silveira
José Luiz Ferraiolo Silveira
Maria Cristina Silveira da Rocha
Badger Teixeira da Silveira Filho
José Fernando Ferraiolo Silveira
Maria Teresa Ferraiolo Silveira


Datas de nascimentos:
José Roberto Ferraiolo Silveira : 05 de Janeiro de 1948
Ana Maria Ferraiolo da Silveira: 15 de Janeiro de 1949
Maria Luíza Ferraiolo, 02 de Outubro de 1950
José Luiz Ferraiolo Silveira (gêmeos): 02 de Outubro de 1950
Maria Cristina Silveira da Rocha: 23 de Maio de 1952
Badger Teixeira da Silveira Filho: 09 de Junho de 1956
José Fernando Ferraiolo Silveira: 08 de Janeiro de 1961
Maria Teresa Ferraiolo Silveira: 29 de Dezembro de 1961

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José Roberto Ferraiolo Silveira, topógrafo, e Glicélia do Carmo Rodrigues. Filhos: Natália Poliana Rodrigues da Silva, mãe de Angelina Renée; Natasha Christina Rodrigues Silveira, estudante de Arquitetura; Arthur Felippe Rodrigues Silveira, vestibulando.

Ana Maria Ferraiolo da Silveira e José Jeremias de Oliveira Filho, professor da USP-Universidade de São Paulo. Filhos: Fabio Silveira de Oliveira, CGU- Controladoria Geral da União e Franciele Fernanda Borges de Oliveira (nora), administradora, e Aline Silveira de Oliveira, advogada pós-graduada em Direito Constitucional, mãe de Giuliana.

José Luiz Ferraiolo Silveira, artesão.

Maria Cristina Silveira da Rocha, formação:  turismóloga, do lar, casada com Wagner Neves Rocha, nascido em Niterói aos 26 de junho de 1939, formação antropólogo, professor da UFF aposentado. Pais de Gabriel Silveira da Rocha, nascido em Niterói aos 4 de janeiro de 1975, formação advogado, casado com Sabrina Antunes da Rocha.
Badger Silveira Filho, servidor público aposentado

José Fernando Ferraiolo Silveira, agrônomo.
Maria Luíza e
Maria Teresa Ferraiolo Silveira, falecida.

TROVA DE BADGER PARA RENÉE


"Eu nas contas sou um bamba,
 Faço tudo, arrumo bomba,
 Tendo a Renée ao meu lado!
 Do contrário eu me aperto
 Erro tudo, nada acerto,
 Fico todo encabulado..."


Carta de RENÉE FERRAIOLO SILVEIRA 
ao DR. LUCIANO AUGUSTO BASTOS, 
diretor do Colégio Rio Branco, no dia 7 de agosto de 2000

"Prezado Senhor,
 Honrados pela homenagem e orgulhosos pelo fato de noss inesquecível esposo e pai, Badger Teixeria da Silveira, ser tão carinhosamente lembrado por seus concidadãos, eu e meus filhos lamentamos a impossibilidade de comparecer à solenidade por razões de saúde e compromissos anteriormente assumidos. No entanto, agradecemos seu amável convite e esteja certo de que, em espírito, estaremos irmanados nesta festa exemplar em que bonjesuenses históricos servirão de modelo para as gerações futuras."



NOTA: No dia 07 de agosto de 2016, ocorreu a inauguração do MEMORIAL GOVERNADORES ROBERTO E BADGER SILVEIRA, no Sítio Rio Preto, onde nasceram os ex-mandatários, distrito de Calheiros, Bom Jesus do Itabapoana (RJ). Ali, se preserva a memória de toda a família Silveira.







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