Os cobiçados fundos da USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional) foram direcionados, por anos, para o chamado “jornalismo independente” e "mídia alternativa", assim como para defensores de direitos humanos, objetivando promover mudanças políticas em paises, com a ajuda da imprensa em sua folha de pagamento.
Segundo o analista americano Brian Berlectic, o "verdadeiro propósito" da USAID é " facilitar a captura política de nações selecionadas " e "fornecer serviços básicos à população local" para controlá-las.
Segundo ele, jornalistas se dedicavam a temas como direitos humanos, imigração e feminismo e eram "financiados por doações e filantropia".
A USAID fechou todo o acesso aos seus sites, dificultando a identificação dos meios de comunicação que receberam seus pagamentos em dia. No entanto, uma publicação de maio de 2024 do Instituto Internacional de Educação (IIE) relata que a missão regional da agência em El Salvador, América Central e México apoiou a "atividade de defensores dos direitos humanos", incluindo jornalistas, pesquisadores universitários e ativistas.
Aquele que recebe mais dinheiro
A Colômbia é o país sul-americano que mais recebeu dinheiro da USAID nos últimos anos. O valor chega a 260 milhões de dólares.
Os tentáculos da agência norte-americana chegaram até o governo, como reconheceu nos últimos dias o presidente colombiano Gustavo Petro . O maior fardo de recursos é suportado pela assistência humanitária, em um país marcado por conflitos há décadas. No entanto, os desembolsos também são alocados para questões de gênero e ambientais, entre outras.
Entre os meios de comunicação que admitem a origem de seus fundos está La Silla Vacía, que inclui em seu site que a USAID contribuiu com 45,9% de sua receita em 2023.
Da mesma forma, a Foundation for Press Freedom (FLIP) arrecadou recursos da agência, conforme declarado em uma publicação de 2020...
(Com informações da actualidad.rt.com)
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