quinta-feira, 15 de março de 2012

AS VEIAS ABERTAS DO HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO: Presidente renuncia e sucessor promete transparência

Hospital São Vicente de Paulo


O Presidente do Hospital São Vicente de Paulo, ADEILDO GOMES DE REZENDE, renunciou ao cargo, menos de uma semana depois de estar com o associado dr. GINO MARTINS BORGES BASTOS, responder a ele todos os questionamentos feitos, entregar alguns documentos e se comprometer a encaminhar a relação dos credores do hospital, valores dos créditos, com informações sobre os fatos que geraram as dívidas, assim como prometer instaurar três procedimentos administrativos, cujos indícios de ilicitudes foram confirmados durante a reunião no Hospital São Vicente de Paulo. As irregularidades foram as seguintes: a) aquisição de um tomógrafo, tido como novo, mas que na verdade era usado; b) aquisição de uma usina de oxigênio que teria sido adquirida sem critério e depois devolvida ao vendedor; e c) empréstimo consignado feito em nome dos funcionários do Hospital, cujos valores foram repassados para a conta do nosocômio, deixando os nomes dos trabalhadores negativados.

ADEILDO GOMES DE REZENDE, como Presidente do Hospital: renúncia menos de uma semana após responder a todas as perguntas de associado


Esta reunião ocorreu após dirigentes do Hospital endereçarem ao associado um documento intitulado "Contra-Notificação", em que asseveravam que " as solicitações feitas por V.Sa. estão a sua disposição na sede do HSVP, onde poderá analisar todo e qualquer documento e tirar suas dúvidas para que sejam propagadas verdades sobre a entidade e não ilações". O associado encaminhou, então, novo documento aos dirigentes aceitando a disponibilização dos documentos e informações, agendando o dia 25 de fevereiro, sábado, às 9 horas, para a reunião no Hospital. Nesta data, o dr.GINO BASTOS se fez presente, sem aparecerem, contudo, o Presidente do Hospital, o Presidente do Centro Popular e o Presidente do Conselho Deliberativo, que assinaram o documento mencionado.



Em documento, dirigentes do hospital pediram para que a verdade fosse divulgada




ALDEIDO GOMES explicou, posteriormente, que não fora comunicado da data agendada e que por este motivo não comparecera à reunião do dia 25 de fevereiro, reiterando, contudo, os termos do documento encaminhado. Assim, restou agendada nova reunião na qual o Presidente do Hospital compareceu juntamente com toda a diretoria e funcionários.

Segundo ADEILDO GOMES, se dependesse dele todas as informações solicitadas já teriam sido por ele dadas anteriormente, mas até então ele preferia seguir o grupo a que pertence, que considerava incorreta a posição do associado em ir à rádio expor os problemas do nosocômio. As perguntas do associado e as respostas do Presidente estão assinaladas adiante.

Sucedeu ADEILDO GOMES na Presidência do Hospital, no dia 08 de março passado, o médico dr.CELSO RIBEIRO FERREIRA, que declarou ao O NORTE FLUMINENSE, por telefone, que "em minha administração haverá transparência, não haverá caixa preta, a caixa será sempre aberta. Estou receptivo a sugestões, conselhos e críticas". O médico dr. DAVISON OLIVEIRA permanece como secretário, assumindo como tesoureiro o médico dr. NIVALDO LADEIRA.

No dia seguinte à posse do novo Presidente do Hospital, compareceu em Bom Jesus do Itabapoana o Subsecretário Estadual de Saúde, ALFREDO JOSÉ MONTEIRO SCAFF, que, após reunião com a Prefeita BRANCA MOTTA, visitou o Hospital, ocasião em que assumiu o compromisso de ampliar o CTI, colocar em funcionamento a hemodiálise e o banco de sangue.

Por outro lado, articulações com a Caixa Econômica Federal estariam sendo feitas para retirar da negativação os nomes dos funcionários do Hospital, assim como reduzir o valor das parcelas referentes à dívida com a instituição bancária.

Novas reuniões estão previstas para ocorrer nos próximos dias com dirigentes do Estado e do Município, para encontrarem caminhos de cooperação que permitam o soerguimento do Hospital.


RESPOSTAS DO ENTÃO PRESIDENTE DO HOSPITAL, ADEILDO GOMES DE REZENDE, às indagações do associado dr. GINO MARTINS BORGES BASTOS



1. Por que o senhor afirmou, juntamente com o Presidente do Centro Popular Pró-Melhoramentos e com o Presidente do Conselho Deliberativo, no documento endereçado a mim, que esperavam que eu divulgasse a verdade? Não seria mais simples que vocês viessem a público e divulgassem a verdade desde o início?

- Por mim eu prestaria contas e responderia a tudo desde o início, mas eu era voto vencido. Aqui eu sou submisso a um Conselho. A gente que pertence a um grupo, procura seguir o que a maioria decide. E a maioria acha que o senhor deveria ter primeiramente procurado a instituição e não ter ido à rádio. Agora, contudo, resolvi responder a todas as perguntas e esclarecer tudo. Mas o fato é que estou sem apoio. Meu mandato vai até fevereiro de 2013, mas não sei se o concluirei.


2. Pode informar a relação dos credores do Hospital, os valores e os fatos que geraram tais créditos? Tenho informação de que há créditos que não possuem documentos que os sustentam.

- Perfeitamente. (ADEILDO chama os funcionários e lhes dá orientação para que encaminhem os documentos. Os funcionários dizem que terão condições de entregá-los em cerca de 15 dias).

3. Sua administração realiza cotação de preços para a aquisição de bens?

- Sim. Como exemplo, repasso aqui toda a documentação relativa à compra dos bens para a UTI. (Neste momento, intervém o médico dr. ALOÍSIO IRAN, que informa que ele coordenou a cotação dre preços). Dr. IRAN: " Preferimos comprar um ultra-som portátil para servir ao hospital e possibilitar que o aparelho fosse até o paciente. Por este motivo o aparelho adquirido não foi o mais barato, mas com certeza foi o melhor preço para servir ao Hospital".

4. Por que não prestam contas dos bens recebidos pela sociedade?

- (A sra MARIA HELENA DA SILVA, coordenadora do recebimento das doações, respondeu, com documentos à mão, a esta pergunta dizendo que as prestações de contas ficam periodicamente afixadas na portaria do hospital. Foi sugerido que se publicasse um resumo do que fora recebido e como teria ocorrido a distribuição).

5. Há controle de estoque?

- Infelizmente não. O nosso sistema de contabilidade não está integrado. Em termos de farmácia, entendemos que só poderá haver controle de estoque quando for implementada a qualificação de profissional. Temos um projeto de construção de uma nova sala para que seja destinada exclusivamente para o estoque, com um funcionário específico para isso. Nos moldes atuais, inexiste controle de estoque.

6. Há interesse escuso na desorganização administrativa do Hospital?

- De minha parte não. Estamos com enormes dificuldades em tudo, principalmente na área financeira, o que acaba prejudicando a possibilidade de organização.

6. Há funcionários que recebem mais que o dobro de funcionários que exercem a mesma função?

- Isso não ocorre em minha administração. (ADEILDO chama um funcionário do RH que explica que isso não ocorreu durante o tempo em que tem trabalhado no Hospital. Supõe que a empresa que afirmara isso possa ter se baseado na disparidade causada pelas vantagens pessoais dos funcionários, como, por exemplo, quinquenios).

7. O documento DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL feito pela empresa Multi Hospitalar afirma que as taxas bancárias são elevadas. Que fizeram para regularizá-las?

- O documento fala em tarifas elevadas. Não sei o que eles quiseram dizer com isso. Pelo que eu analisei, o único empréstimo com taxa bancária elevada que constatei foi o de R$500.000,00 (quinhentos mil reais) junto ao UNICREDI, mas temos que analisar as circunstâncias em que foi realizado tal empréstimo. Por outro lado, quero destacar que consegui prorrogar por 60 (sessenta) meses o débito com a Caixa Econômica Federal. Com a sobra, liquidei parte do consignado dos funcionários, limpando os nomes dos mesmos.

8. O que me diz dos Relatórios desconexos e sem exatidão, relevados pelo documento DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL, da empresa Multi Hospitalar?

- Penso que isso se deve ao que me referi antes. Não há uma contabilidade integrada no Hospital. Para resolver este problema, temos que qualificar profissionais, mas isso também está sendo muito difícil na conjuntura atual.

9. Qual é a questão envolvendo a Prefeitura Municipal?

- A Prefeitura alega que o Tribunal de Contas está no pé deles. Com o fim da contratualização, não estávamos cientes das formalidades necessárias para a prestação de contas exigida pela Prefeitura, e estamos nos adapatando às exigências. (Neste momento, intervém o médico dr. CELSO RIBEIRO FERREIRA, informando que Prefeitura, anteriomrmente, repassava ao Hospital R$80.000,00, acrescidos de mais R$48.000,00 relativos à Obstetrícia, sem contar os faturamentos. A proposta atual da Prefeitura é de repassar um total de R$100.000,00 mensais, englobando os valores concernentes ao PU e à Obstetrícia, acenando com um hipotético valor a ser repassado pelo Estado, mas o que é incerto. Na prática, a Prefeitura quer repassar menos R$28.000.00 mensais ao que repassava antes. O diretor do Sindicato dos Funcionários do Hospital, Celso Leonardo, também se manifestou dizendo não ver por parte do Estado e do Município ações concretas para resolverem o problema do nosocômio).

O sindicato tem mantido reuniões e está preparando mobilizações para por fim aos cinco meses de atraso no pagamento dos funcionários


10. No documento remetido a mim, consta que vocês teriam descoberto, no ano passado, um desvio e encaminhado a notícia ao Promotor de Justiça. Por que não entraram imediatamente com ação civil de reparação de dano, com pedido de cautelar para fazer com que os bens do ex-funcionário pudessem garantir a execução?

- Eu não sabia que seria necessário isso, pois segui a orientação do Jurídico. Parece-me que o Jurídico vai entrar com esta ação por estes dias.

11. O senhor ocupou cargo de direção em outra administração?

- Emprestei meu nome anteriormente para concorrer como Secretário. Fomos vitoriosos, mas nunca participei efetivamente da administração;

12. Como ocorreu a questão dos empréstimos consignados dos funcionários, que acabaram caindo na conta do Hospital, e depois levaram muitos funcionários a terem seus nomes negativados no SPC?

- (Um funcionário esclarece que se recorda de que fora sugerido que os funcionários fizessem o empréstimo consignado e, com autorização dos mesmos, o dinheiro fora remanejado para a conta do hospital. Por motivo superveniente, segundo ele, e que a administração da época não esperava, acabou ocorrendo esta situação, deixando os funcionários com os nomes negativados).

13. Sr. Presidente: tendo em vista esta articulação suspeita, poderia o sr. instaurar um procedimento para investigar eventuais responsabilidades?

- Sim.

14. Conhece a empresa DISKMED de Pádua?

- (Um funcionário diz que esta empresa oferece valores acima do mercado e que por este motivo atualmente não se compra mais dessa firma).

15. Parece que o Hospital andou anteriormente adquirindo bens dessa empresa.

- Pode ser que a aquisição tenha ocorrido pelo fato de a empresa ter facilitado as condições de pagamento. Quando o senhor receber os documentos com a relação de credores, observará que há crédito dessa empresa. Qualquer outro questionamento futuro, a partir de tal documento, estarei à disposição para responder.


16. O Documento DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL diz que no Hospital há salários incompatíveis com a realidade financeira do hospital.

- (ADEILDO chama o funcionário do RH que mostra o documento informando que atualmente o maior salário é da assessora jurídica que recebe R$5.079,00. ADEILDO informa ainda que o Hospital paga mais R$5.0000,00 a um profissional para fazer o serviço de contabilidade e para ajudar também no jurídico. O Dr. CELSO FERREIRA pondera sobre a necessidade de discutir esta questão).

17. Muito se comenta sobre um tomógrafo que teria sido adquirido como novo, mas que seria usado.

- ( Dr. ALOISIO IRAN intervém e afirma que "realmente o aparelho foi apresentado como novo, mas era usado. Havia um selo de contas, indicando que o aparelho já tinha produzido 800 imagens. Além disso, verificou-se que o aparelho não é oficial da Toshiba, mas um amontoado de peças de diversos aparelhos. Por este motivo, a Toshiba, que é a fabricante, não o reconhece para realizar serviço de manutenção. Trata-se de um aparelho sem história").

18. Sr. Presidente: diante desta informação, o sr. pretende instaurar um procedimento administrativo para apurar responsabilidades?

- Sim.

19. Outro fato comentado é relativo à aquisição de uma usina de oxigênio que pouco teria funcionado.

- (Dr. ALOISIO IRAN novamente intervém: "Isso foi uma piada. Compraram o equipamento sem qualquer critério, sem nenhum planejamento. Acabaram devolvendo o aparelho").

20. Sr. Presidente: diante de tal informação, o senhor tem condições de instaurar procedimento para apurar se houve prejuízo dado ao Hospital?

- Perfeitamente.

21. Há comentário de que uma verba para a aquisição de aparelhos para a Hemodiálise teria sido depositada em sua conta bancária.

- O fato é que emprestei meu nome para a abertura de uma conta relativa a pessoa física, com o fim específico para a aquisição de aparelhos para a hemodiálise. Isso está registrado em ata. Foram depositados pela FAPERJ R$499.000,00 (quatrocentos e noventa e nove mil reais), sendo que esta verba, volto a repetir, está totalmente vinculada à aquisição dos equipamentos para a hemodiálise. Emprestei meu nome exclusivamente para facilitar a compra dos aparelhos. Quando conseguirmos um profissional qualificado para administrar o setor, providenciaremos a aquisição do aparelho.



AS VEIAS ABERTAS DO HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO

As ilicitudes constatadas durante a reunião com o Ex-Presidente ADEILDO GOMES e as que foram informadas ao O NORTE FLUMINENSE, posteriormente, e que são nomeadas a seguir, impõem à nova Diretoria a instauração de procedimentos para a investigação cabal dos fatos, ratificando o propósito do ex-Presidente. Segundo o associado dr. GINO BASTOS, "nossa luta é, entre outras bandeiras, por modificação do sistema, com implantação de controle de estoque, de realização de cotação de preços com a participação da sociedade organizada, transparência e publicidade dos atos administrativos e prestação de contas de forma pública e não só ao Conselho Deliberativo, além de apuração dos atos ilícitos praticados contra o Hospital", completou.


1) HOSPITAL PAGOU R$65.000,00 POR SUCATA

Um dos inúmeros escândalos envolvendo o Hospital São Vicente de Paulo refere-se à aquisição de um aparelho RAIO X e de outros aparelhos, provenientes de um Hospital da Bahia. Supunha-se, entre os funcionários do São Vicente de Paulo, que o aparelho RAIO X seria da marca Siemens, considerada de uma boa qualidade . Ocorre que o aparelho que chegou para o HSVP era de outra marca e, juntamente com os demais aparelhos adquiridos, nunca teriam funcionado, segundo funcionários. O total gasto pelo Hospital na aquisição deste RAIO X e dos outros aparelhos, vindos de Hospital da Bahia, foram de R$65.000,00 (sessenta e cinco mil reais).

Até hoje as peças estão depositadas em uma sala do Hospital, mas só servem para "sucata", segundo um funcionário.

Raio X e outros aparelhos teriam sido adquridos de Hospital da Bahia por R$65.000,00, mas nunca teriam sido utilizados pelo Hospital




2) FURTO DE REMÉDIOS É LIVRE

A confirmação de que inexiste controle de estoque no Hospital e que há dificuldade para a implantação do mesmo, remete à constatação de que o furto de remédios no Hospital São Vicente de Paulo é livre.



3) TOMÓGRAFO USADO ADQUIRIDO COMO SE FOSSE NOVO

A aquisição de um Tomógrafo apresentado como se fosse novo, mas que na verdade era um aparelho formado por conjunto de peças de diversos aparelhos, é outra ilicitude que sai da área da especulação popular para o campo da constatação fática.



4) USINA DE OXIGÊNIO

A aquisição de uma usina de oxigênio sem qualquer critério, culminando com sua devolução ao vendedor, constitui outra irregularidade constatada, que deve ser investigada para verficar se houve prejuízo ao Hospital.



5) EMPRÉSTIMO CONSIGNADO

A realização de empréstimo consignado por parte dos funcionários do hospital, seguida do repasse dos valores para a conta do nosocômio e posterior negativação dos nomes dos trabalhadores, constitui mais um ato com indício de ilicitude.



6) FALSIFICAÇÃO E FURTOS

No dia 19 de maio de 2011, um Relatório de Caixa do Hospital foi adulterado, sendo furtada a quantia de R$6.000,00 (seis mil reais). Outros cheques totalizando R$10.994,00 (dez mil novecentos e noventa e quatro reais) foram também desviados do Hospital pelo mesmo funcionário. A constatação do ilícito foi feita por uma funcionária. Os dirigentes do Hospital limitaram-se a levar o caso à Delegacia de Polícia, mas não se tem notícia, até o momento, de qualquer ação de reparação de dano contra o ex-funcionário, deixando o nosocômio no prejuízo.

Documento adulterado no dia 19 de maio de 2011, para causar prejuízo de R$6.000,00 ao Hospital. Até hoje, sem qualquer notícia de ação para reparar o dano.

2 comentários:

  1. UMA BREVE REFLEXÃO

    Agora a pouco estava pensando nos países que não tiveram a sorte de terem pessoas públicas tão comprometidas com o povo como nós temos.
    Realmente nossos representantes nos parlamentos são pessoas altamente qualificadas e com um nível intelectual de dar inveja a outros países.
    Aqui, vereadores, deputados e senadores já no primeiro ano de mandato trabalham incansavelmente na elaboração de projetos que dado a sua relevância logo se transformam em leis.
    Aqui, nossos parlamentares sabem perfeitamente fundamentar uma peça acusatória contra aqueles que fiscalizam a qual dificilmente sofre reforma de instâncias superiores em razão da incontestável materialidade, autoria e culpabilidade daqueles que acusam.
    Aqui, nossos parlamentares não costuram acordos visando a reeleição e cargos públicos.
    Aqui, parlamentares abrem mão de verbas que sabem que estão muito além de suas capacidades de produção e também com a consciência de que se trata de dinheiro público de um país com tantas mazelas sociais.
    Enfim, fico muito feliz em viver em um país assim, com tantas qualidades de nossos representantes.
    Agora, já imaginou o inverso, se tivéssemos representantes que ao invés de endurecer a lei contra aqueles que cometem crimes criassem leis para evitar a prisão destes e a reboque colocasse nas ruas outros já presos com sentença transitada em julgado para crimes de até 4 anos de reclusão?
    Outra coisa, se em nossas cidades nenhum dos vereadores durante seus quatro ou mais anos de mandatos tivessem criados projetos que se tornaram leis? Já imaginou como seria triste a situação?
    Ufa... Ainda bem que moramos no Brasil, um país repleto de homens e mulheres públicos que trabalham incansavelmente em prol das sociedades a que servem, e olha, com muita competência.
    Obs. Por uma mera questão de comodidade, iria publicar esse texto um pouco mais à frente, precisamente no primeiro dia do mês seguinte, mas resolvi antecipá-lo.
    Marcelo Adriano Nunes de Jesus
    A luta continua

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  2. Lamentávelmente a provável impunidade que se esboça no horizonte em relação a esse rumoroso escândalo,é atestado cabal do triunfo de soezes dilapidadores do patrimônio público bem como da completa falência da justiça em nosso estado.

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