segunda-feira, 6 de junho de 2016


ROBERTO E BADGER SILVEIRA SÃO EXEMPLOS PARA SUPERAR A CRISE DO PAÍS, diz Oseas Godoy, vereador por três mandatos e membro do PP (Partido Progressista).


Afirmou, ainda, que a "disputa política está indefinida em Bom Jesus" 


Oseas de Godoy foi vereador por três mandatos



Oseas de Godoy nasceu no dia 3/9/1936. Filho de Pedro Gomes de Godoy ("Meu pai foi pedreiro. Construiu a 1ª Igreja Batista de Bom Jesus e ajudou a construir o Cine Monte Líbano, sob a orientação de Sebastião Alfeu, assim como o Grupo Escolar Pereira Passos") e Dovina Rezende Cordeiro, é evangélico. Segundo ele, "fui batizado na 1ª Igreja Batista aos 13 anos, pelo Pastor Francisco Ribeiro da Silva, permanecendo ali por 50 anos, ocasião em que, juntamente com outras 70 pessoas, saímos da Igreja para fundarmos a 5ª Igreja Batista, localizada no Bairro Santa Terezinha."

Vereador por três mandatos, aposentado pelo Ministério do Trabalho, cargo obtido com o apoio de Boanerges Borges da Silveira, pai dos governadores Roberto e Badger Silveira,
e atualmente filiado ao PP (Partido Progressista),
Oseas concedeu a seguinte entrevista ao O Norte Fluminense.

ONF: Qual a diferença da política de antigamente para a atual?
OG: Considero que a política do passado era mais responsável, os critérios eram mais corretos.

ONF Como vê a situação de nosso município?
OG: Vejo a situação de nosso município muito prejudicada. Antigamente, nosso hospital era ponto de referência. Naquele tempo, o povo mantinha o hospital realizando as famosas festas da Rainha da Festa de Agosto para angariar recursos para o nosocômio. Hoje, contudo, o hospital não possui credibilidade. Não entendo, por exemplo, como é possível que, numa instituição hospitalar, aparelhos pertençam a médicos e não à entidade. A Casa de Saúde foi fechada, assim como a Clínica de Saúde, o que resultou em prejuízo maior para nós.

ONF: Como avalia a administração da prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana?
OG: Se eu fosse dar uma nota, daria 7 (sete). Branca Motta tem pagado o funcionalismo em dia, assim como tem cumprido com suas responsabilidades perante a lei. Ela não teve como aumentar o salário dos funcionários por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal. O secretariado, contudo, está razoável. Há alguns eficientes, mas outros muito fracos.

ONF: Há comentários de que a oposição poderia vir dividida com dois candidatos: Paulo Portugal/Samuel Júnior e Tatu/Paulo Sérgio do Canto Cyrillo Filho. Qual sua avaliação, caso esta hipótese ocorra?
OG: Entendo que a disputa política está indefinda em Bom Jesus, neste momento. Na hipótese mencionada, contudo, considero que Paulo Portugal levaria vantagem. Ele possuiria o apoio de Francisco Dornelles, que ocupa o cargo de governador e que, segundo comentários, deverá permanecer no mesmo por um bom período. Paulo, por outro lado, é muito amigo de Dornelles. Após uma recente visita ao governador em exercício, ele disse que descobriu que há muitos aparelhos e computadores destinados a Bom Jesus mas que estariam abandonados no Rio de Janeiro pelo fato de a administração não saber como fazer para trazê-los para cá.

Registro, contudo, que, segundo eu soube, há uma outra hipótese: a de Paulo Sérgio do Canto Cyrillo, o pai, entrar na justiça e conseguir decisão que lhe permita ser candidato. Neste caso, entendo que a situação se modificaria, pois Paulo Sérgio é um nome muito querido no meio do funcionalismo, além de ser herdeiro de Carlos Garcia.

ONF: Qual o motivo da grave crise pela qual passa o estado do Rio de Janeiro?
OG: Considero que, por um lado, a crise internacional do petróleo afetou fortemente as finanças do estado. Mas entendo, também, que houve irregularidades na administração que acentuaram a crise.

ONF: O que você acha do presidente interino Michel Temer?
OG: Ele inspira confiança e montou uma equipe econômica que sabe o que tem de fazer.

ONF: Como avalia a Câmara Municipal?
OG: Muito fraca. Assisti, por exemplo, a uma sessão em que fiquei estarrecido. Foram julgadas as contas do ex-prefeito Carlos Garcia, que está doente e sobre cadeira de rodas. Carlos não roubou da prefeitura, apenas fez uma rifa de um imóvel que era dele. Nesse dia da sessão, um vereador faltou à mesma e outros três votaram contra. Eles não tiveram piedade com Carlos Garcia e não respeitaram seus parentes presentes. Segundo comentários, eles teriam agido por ordem da prefeita que queria, com a reprovação das contas, alijar da disputa eleitoral desse ano Paulo Sérgio do Canto Cyrillo, o pai, que assumiu o cargo de prefeito após a doença de Carlos Garcia.

ONF: Seu partido, o PP, está citado em várias passagens da Lava-Jato. Como vê isso?
OG: Vejo isso com tristeza, mas isso não afeta, no meu modo de ver, a eleição em nosso município.

ONF: Como analisa a situação do país?
OG: Entendo que Deus vai nos apontar saídas, e que essas ocorrerão a partir dos exemplos do passado. Gostaria de recordar um fato ocorrido quando Roberto Silveira era governador. Certa vez, ele foi multado no trânsito em Niterói, por um agente que não o reconheceu no carro particular. Posteriormente, Roberto dirigiu-se ao departamento responsável para pagar a multa. Quando chegou ao local, o chefe do departamento exclamou:  - Governador Roberto Silveira, o que está fazendo aqui? - Vim pagar uma multa. O agente que havia multado Roberto estava no local e começou a tremer. Logo em seguida, ele resolveu ir até o Palácio do Ingá e, diante de Roberto Silveira, pediu-lhe desculpas por ter aplicado a multa. Roberto virou, então, para ele e disse: - Perdão? Vou lhe dar uma promoção!

Roberto e Badger Silveira são exemplos de seriedade e credibilidade que devem nortear nossas vidas, e especialmente os passos dos políticos, Se isso ocorrer, o município, o estado e o país conseguirão sair da situação em que se encontram.







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