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Quarta-feira, 5 de julho, às 18h, a mostra “Mandalas”’do artista plástico Ricardo Sepúlveda será inaugurada no Espaço Cultural Cereall Gourmet, onde ficará aberta ao público até o dia 31 deste mês, das 9h às 19h, de segunda a sábado. A entrada é franca.
Nascido no Chile em 1941, a trajetória existencial de Ricardo passou pela Noruega, Estados Unidos, Espanha e Alemanha, até fixar-se em Cabo Frio onde reside atualmente. Já no Brasil, em 1979 ingressou na icônica Escola de Artes Visuais do Parque Laje, no Rio de Janeiro; fez oficinas de desenho com Roberto Magalhães, Astrea El-Jaik e Rubens Gershman; escultura com Haroldo Barroso, João Grilló, e Jaime Sampaio; e fotografia com Annie Moffit.
Com expressiva participação em mostras coletivas e individuais no Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, entre outras cidades, Ricardo se destaca pela originalidade de suas obras e o esmero de seu inspirado trabalho, frutos da sua formação artística com renomados mestres que moldaram a sua versatilidade criativa. Em setembro de 2016 inaugurou a Exposição “Entre Tubarões e Embarcações”, no MART – Museu de Arte Religiosa e Tradicional de Cabo Frio, com esculturas criadas por elaborados recortes em folhas de papel Kraft.
Agora, em mais uma fase, volta-se para a ‘mandala’, palavra sânscrita que significa ‘círculo’, símbolo de integração, harmonia e concentração de energia. Ricardo está em boa companhia. O psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl Jung, fundador da psicologia analítica, também se sentiu atraído pelas mandalas, cujo simbolismo estudou e descreveu em importantes trabalhos.
A magia das Mandalas, segundo o artista: “Não sei exatamente quando adquiri o gosto por fazer mandalas; mas tenho certeza que meu interesse cresceu muito depois de ter feito, há alguns anos, o curso de Leitura Vibracional com Sandra Luz. Tanto assim que, a partir de então, desenhei e fiz perto de uma centena delas de diversos materiais, especialmente de papel. Não foi por acaso que para a primeira serie usei, como imagens, fotos de tampinhas de garrafas por mim recicladas, que acredito foram minhas primeiras mandalas metálicas; pequenas, mas com alto simbolismo e comunicabilidade no mundo contemporâneo. Produzi em papel A4 e A3 mandalas planas, cônicas, parabólicas e agora uma serie de elípticas, baseado no conceito geométrico de que um círculo é uma elipse especial. Mas, principalmente, por causa da minha observação do maior relaxamento do meu olhar ao contemplar a mandala elíptica, que apresento pela primeira vez nesta exposição”.
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