Neneco (Acervo de José Alves Moreira) |
Manoel Araújo dos Santos, o Neneco, foi amigo Roberto e Badger Silveira, desde a infância. Do casamento com Luisa Abreu dos Santos, teve os seguintes filhos: Sônia, Ciléa, Benedito, Leonídia, Juarez, Marilene e José Abreu. Após a viuvez, Neneco casou-se com Georgina de Oliveira Santos, com quem teve uma filha: Cíntia Oliveira Nunes.
Neneco estudou, quando criança, com a professora Olga Ebendinger, na escola de Barra do Pirapetinga, onde atualmente funciona a escola estadual Francisco Borges Sobrinho, juntamente com Roberto, Badger e o médico/poeta dr. Ayrthon Borges Seródio. Foi eleito vereador por Calheiros com apoio de Roberto Silveira.
O livro ROBERTO SILVEIRA, A PEDRA E O FOGO, de José Sérgio Rocha, menciona Neneco em duas passagens:
1a. passagem:
"A mascote das festas era um cabrito que escapou da panela. Criado e adestrado por Roberto, o esperto Cabo Verde, a uma ordem do dono, se aprumava e marchava de sela e freio com o mesmo garbo dos cavalos de quartel. Roberto saía cedo pela estradinha sinuosa, acompanhado do amigo Manuel Araújo dos Santos, o mulato Neneco, filho do compadre e vizinho Benedito" (ressaltado/p. 80)
2a. Passagem:
"Por trás da sede do sítio, o caminho alto leva à Serônia da disputa sangrenta entre os clãs dos Severos e dos Jacós. No sentido inverso, indo pela estradinha tortuosa, a casa de Neneco, que ia para a escolinha de dona Olga a pé, seguindo o amigo Roberto.
A pedra, da qual Roberto um dia acreditara ter sido gerado, continua ali, uns cinquenta metros adiante, perto do marco que separa os dois sítios" (ressaltado, último parágrafo do livro, p.451)
Neneco (E) e um amigo, na Usina Franco Amaral. Foto de 1988 (acervo de Georgina de Oliveira Santos) |
Carteira de Trabalho de Neneco (Acervo de Georgina de Oliveira Santos) |
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Mesa onde o governador Roberto Silveira costumava almoçar, quando visitava seu amigo Neneco |
O ÚLTIMO ENCONTRO ENTRE BADGER SILVEIRA E O AMIGO NENECO
Em relação ao último encontro entre Badger e Neneco, Georgina conta: "recordo-me do dia em que Badger Silveira apareceu no sítio, acompanhado de vários jornalistas. Neneco, embora com problemas de saúde, reconheceu imediatamente a voz de Badger que colocou-o de pé, na sala, para tirarem fotos. Em seguida, sentados na poltrona, com o diploma de vereador de Neneco na parede, obtido na época de Roberto Silveira, se abraçaram e Neneco chorou por muito tempo".
Georgina de Oliveira Santos e, na parede, o diploma de vereador de Manoel de Araújo Santos, o Neneco. Nesta poltrona Neneco e Badger se abraçaram: " Neneco chorou muito ..." |
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