sexta-feira, 20 de maio de 2016

MARIA DO CARMO BORGES E SILVA







Todas as vezes em que MARIA DO CARMO BORGES E SILVA, filha de Antonio José Borges e Maria Terezinha Borges, nascida em Barra de Pirapetinga – Distrito de Bom Jesus do Itabapoana – RJ, se apaixonava, fosse por um trabalho ou por ajudar alguém, era verdadeira, pois ela acreditava. E, mesmo que desse errado mil vezes, ainda estaria de pé para se apaixonar pela milésima primeira vez.
Morou por 39 anos em Duque de Caxias, onde exerceu a profissão de professora e assistente social, e sempre trabalhando com “alunos especiais”.
Alguns diziam que era teimosa. Eu acho que era só muita vontade de fazer dar certo.
Tinha uma confiança que mostrava de cara, sem pensar em todos os riscos que isso traria.
Ela não era boba, ela só acreditava no melhor das pessoas, tentava despertar isso em cada uma delas, inclusive em si mesma.
Quando errava, sentia-se tão mal que precisava se desculpar e descobrir o que fazer para consertar, recompensar, arrumar.
Ela era meiga e carinhosa, mas não gostava de grude. Tinha lá suas horas de beijo e cafuné.
Tudo o que fazia era para agora e para ser o mais bem feito possível.
Gostava de cozinhar e agradar aos paladares, mas também ao seu próprio.
Era leal até ao inimigo, imagine aos amigos?
Ela era tão de confiança que, às vezes, perdia a chance de se dar bem, mas não perdia a dignidade.
Falava mais que a boca, mas era incrivelmente ouvida e levada a sério.
Era excelente companhia para sair, para ficar em casa, para rir e para chorar.
Às vezes falava algo fora de contexto, cometia algumas gafes e nem percebia, mas ok, ela não poderia ser tão perfeita, não é mesmo ?
Com ela tive a Mariana Borges Wicke, casada com Rodolfo Wicke.
Essa era minha esposa, a nossa “DoCarmo”

Liécio Ribeiro da Silva e Família



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