quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

As 2 emancipações de Bom Jesus e seus heróis

 

Pedro Gonçalves da Silva Jr, o 1o. prefeito por ocasião de nossa 1a. emancipação

Cel Luis Vieira de Rezende, o 2o. prefeito durante nossa 1a. emancipação

José de Oliveira Borges, 1o. prefeito após nossa 2a. emancipação


Três foram os heróis de nossas duas emancipações: os presidentes dos Conselhos de Intendência (equivalentes a prefeito) Pedro Gonçalves da Silva Jr e Cel Luiz Vieira de Rezende, prefeitos no período de nossa  primeira emancipação (25/12/1890 a 08/05/1892) - outorgada pelo governador Francisco Portela - e José de Oliveira Borges, primeiro prefeito em nossa emancipação definitiva, ocorrida no dia 1º/01/1939 - concedida pelo Comandante Amaral Peixoto.

Comemora-se, portanto, no dia 25 de dezembro próximo, 131 anos de nossa 1a. emancipação, e, no dia 1o. de janeiro de 2022, 83 anos de nossa 2a. emancipação.

Seguem textos sobre a vida de nossos heróis.

Tela da consagrada artista plástica mineira Fânia Ramos registra o momento em que bonjesuenses, liderados por Carlos Xavier de Aquino (sentado), proclamaram, onde está situado o prédio do Big Hotel, no dia 20 de junho de 1892, a autonomia de Bom Jesus do Itabapoana, desafiando o governador Thomaz Porciúncula, que cassara nossa emancipação no dia 8 de maio do mesmo ano. Na parede, os quadros do governador Francisco Portela e dos prefeitos Pedro Gonçalves Jr e Cel Luis Vieira de Rezende (acervo do ECLB)


PEDRO GONÇALVES DA SILVA JR, O CORONEL PEDROCA

Pedro Gonçalves da Silva Jr. nasceu em Campos dos Goytacazes no dia 27/03/1860 e faleceu em Bom Jesus do Itabapoana no dia 08/09/1932.

Conhecido como Coronel Pedroca, foi o primeiro prefeito de nosso município por ocasião de nossa primeira emancipação, ocorrida no dia 25/12/1890.
Segundo dona Maria Apparecida Dutra, neta de Pedro Gonçalves Dutra Jr, foi o médico Leônidas Peixoto de Abreu Lima, que morava em Bom Jesus, quem convidou o Cel. Pedroca, que residia em Campos dos Goytacazes (RJ), para se fixar em nosso município, uma vez que havia amizade entre ambas as famílias. 

Pedro Gonçalves era muito jovem, na época, contando com apenas 20 anos de idade, mas se formara na Faculdade de Farmácia em Campos. Por aqui, Manoel Camargo possuía uma farmácia chamada Normal, que desejava vender.  Pedro Gonçalves da Silva, o pai, que era vereador naquela cidade fluminense, emprestou dinheiro para que seu filho adquirisse o empreendimento. Pouco depois, ocorreu seu falecimento. Dessa forma, Pedro Gonçalves da Silva mudou-se para Bom Jesus, em 1880, juntamente com a mãe, Maria da Costa e Silva e a irmã, viúva, Maria Cecília Lopes da Costa, que foi genitora do General Fernando Lopes da Costa, que dá nome ao Estádio do Olympico FC.

Na mudança, Pedro Gonçalves trouxe muitos livros para nosso município.
Ocorre que, posteriormente, o dr. Abreu Lima se elegeu deputado estadual e teve de se mudar de Bom Jesus. Graças à amizade do dr. Abreu Lima com Francisco Portela, que tornou-se governador do estado do Rio de Janeiro após a implantação da República, Bom Jesus se emancipou em 25/12/1890, sendo o Cel Pedroca nomeado prefeito (presidente da Intendência) também por influência do dr. Abreu Lima.

Após o fim de nossa emancipação, em 08/05/1892, o Cel. Pedroca, que não tinha contato com o novo governador, Tomás Porciúncula, preferiu se limitar a manter sua liderança local. Trouxe para Bom Jesus, em 1906, Sylvio Fontoura, de Campos, para fundar o 1º jornal de nosso município intitulado ITABAPOANA, que era o nome de nossa circunscrição na época da 1ª autonomia.  O nome do jornal apontava também para a luta de Pedro Gonçalves da Silva Jr pela nova emancipação, que não pôde assistir, uma vez que faleceu cerca de seis anos antes. 

Cel. Pedroca apoiou ainda a instalação do Centro Operário, dirigido por Sylvio Fontoura, onde foram estabelecidos uma biblioteca e um grupo de teatro. Ele sempre pensava em suprir a necessidade da população em ter cultura e divertimento. 


Pedro Gonçalves da Silva trouxe para nosso município, também, o primeiro cinema de Bom Jesus, o CINE BOM JESUS, localizado, na época, entre as ruas 15 de Novembro de Expedicionário Paulo Moreira. Juntamente com o cinema, trouxe uma pianola, que tocava músicas automaticamente quando se passavam os filmes mudos. O Cell Pedroca trouxe, ainda, uma professora de piano, que deu lições para suas filhas e para outras pessoas interessadas.

Foi graças à atuação Pedro Gonçalves da Silva que o Grupo Escolar Pereira Passos se instalou onde atualmente está localizado o Big Hotel. Por outro lado, sua filha, Maria Gonçalves da Silva, estabeleceu uma escola localizada na atual rua Gonçalves da Silva.

Pedro Gonçalves da Silva Jr atuava, também, como um médico, na ausência de um. Por este motivo, fez muitas amizades e havia a gratidão por muitas famílias. Ele assinava revistas de medicina e estava sempre atualizado nos assuntos da área.

A Farmácia Normal era um local de encontro de intelectuais, frequentado por, entre outros, Padre Mello e Octacílio de Aquino. Ele era amigo de Padre Mello, embora divergissem sobre alguns temas.

A residência de Pedro Gonçalves da Silva  Jr. foi estabelecida no local onde tinha sido edificada uma das três primeiras residências de Bom Jesus, nos idos da década de 1840, e que fora construída pelo alferes Silva Pinto. Na década de 1920, Pedro Gonçalves reformou-a, transformando-a em um sobrado onde consta o ano de sua conclusão: 1921.

A atuação de Pedro Gonçalves da Silva Jr. em Bom Jesus do Itabapoana permite constatar, portanto, sua relevância - e também do médico dr. Leônidas Peixoto de Abreu Lima - para nosso município, não apenas por ter sido o primeiro prefeito por ocasião de sua primeira emancipação, mas por ter sido um dos formadores da alma bonjesuense.


CEL. LUÍS VIEIRA DE REZENDE


A respeito do Cel Luis Vieira de Rezende, seu neto, Guido Rezende, nos apresentou o seguinte texto.

"No remoto ano de 1718, quando várias famílias vieram de Portugal para o Brasil e dentre elas a família Rezende, então representada pelo casal João de Rezende Costa e Helena Maria de Jesus.

Ao desembarcarem no Rio de Janeiro seguiram, nos lombos de animais, para Minas Gerais, mais precisamente para a cidade hoje chamada Prados, situada nas proximidades de Barbacena e São João Del Rey. O casal “João - Helena” organizou ali a sua fazenda e criou seus vários filhos, dentre eles merece  destaque, José de Rezende Costa. Este, homem feito, após contrair núpcias mudou-se para a cidade que hoje leva seu nome - Rezende Costa - também em Minas Gerais onde estruturou sua fazenda chamada “Campos Gerais”, na qual criou seus filhos. Mas o espírito politico e sempre dinâmico fez com que ele e seu filho mais velho que levou seu nome - José de Rezende Costa - aderissem ao movimento que vocês, alunos, conhecem – o denominado Inconfidência Mineira.

Liderados por Tiradentes, pai e filho participaram de várias reuniões e ações secretas. Era um movimento condenado e perseguido pela Coroa Portuguesa. Tendo em vista o crescimento do número dos inconfidentes, cujos ideais ultrapassaram as fronteiras de Minas Gerais, visando a independência do Brasil, mereceu maior cuidado por parte da Corte.   

    Começaram as articulações para se descobrir o paradeiro dos inconfidentes. Mas, como sempre acontece, houve um traidor - Joaquim Silvério dos Reis - que estava falido, negociou a entrega dos companheiros em troca do perdão de sua dívida para com  o Governo. E, assim foi feito. Foram identificados os homens inconfidentes, todos foram presos e levados para o Rio de Janeiro.

Os “José de Rezende Costa”, pai e filho, estavam na Fazenda dos Campos Gerais, quando foram presos. Saíram com as mãos amarradas com corda e a outra ponta, presa na sela dos animais. Eles foram puxados a pé. Cabeças erguidas, não olharam para trás. Seguiram seus destinos. Do alto da Fazenda estava a esposa de José de Rezende Costa, acompanhando com os olhos seu esposo e seu filho, até sumirem na estrada. Logo após, ela reuniu os demais filhos e ordenou que, enquanto viva fosse, que as janelas da fazenda permanecessem fechadas, em sinal de protesto. E, mesmo após sua morte sua vontade foi cumprida e até hoje permanecem lacradas todas as janelas do casario.
No Rio de Janeiro todos foram julgados. Somente Tiradentes foi enforcado e esquartejado. Os demais foram degredados para a África. Imaginem vocês que, até hoje, quando se fala no continente africano, logo pensamos em distância. Na época nem se fala.

José Rezende Costa, pai e filho, foram para Cabo Verde. Chegando lá, mercê de suas inteligências e dinamismo, ocuparam cargos de destaque naquele País. Sendo que o filho chegou a galgar o cargo de Governador de uma das províncias. O José Rezende Costa, pai, não suportando a separação de seu País e de sua família veio a falecer. O filho, muitos anos depois teve autorização para voltar ao Brasil, onde, em Minas Gerais, foi nomeado para altos cargos do Tesouro.

Seguindo a história, alguns descendentes mudaram para a cidade de Queluz de Minas, hoje, Conselheiro Lafaiete, onde Major Luiz Vieira da Silva e Carlota Carolina de Rezende - criaram seus filhos e todos se engajaram nas ações de outro movimento político–a Proclamação da República. Iniciou-se então, por parte dos monarquistas, os atos de repúdio aos  republicanos. Os “Rezende” fugiram de  Queluz para não serem presos por ordem do Imperador Dom Pedro II. Alguns ficaram em Miraí e os demais em Cataguazes, esta cidade fundada por nossa família - Major Vieira e Capitão José Vieira de Rezende e Silva. Ali participaram de várias reuniões.

Quando mudaram para nossa região, passaram a residir em Calheiros. O Coronel Luiz Vieira de Rezende organizou sua fazenda denominando-a Boa Fortuna. Hoje, já dividida, pertence a Alamir Oliveira, Casemiro Rezende (Zé Vermelinho) e Chico Sgro.

Coronel Luiz Vieira de Rezende se uniu ao grupo liderado por Nilo Peçanha (este mais tarde foi eleito Presidente do Brasil) que promoveu vários encontros nas regiões norte e noroeste de nosso Estado. Em uma dessas reuniões, em Laje do Muriaé, as tropas do Império invadiram o local e houve uma confusão generalizada. Nilo Peçanha conseguiu fugir e se escondeu na Fazenda da Boa Fortuna, ficando por lá cerca de 10 dias.Naquela madrugada as forças do Imperador foram até à fazenda, pois tiveram informações de que Nilo Peçanha ali se encontrava refugiado. Porém meu avô não permitiu que a tropa entrasse em sua fazenda.  Os soldados ficaram na estrada. Apenas o comandante foi autorizado a entrar nos domínios da Boa Fortuna.  Ao sair deslocou a tropa para outras localidades em busca do paradeiro do fugitivo.

Aquela noite, em Laje do Muriaé, ficou conhecida como a Noite das Garrafadas.

Coronel Luiz Vieira de Rezende participou não só de nossa emancipação, como também da de Itaperuna, que pertencia a Campos. Foi eleito em 10 de maio de 1889 e empossado em 04 de julho de 1889, como vereador da primeira câmara de vereadores do Brasil com maioria republicana, que foi a de Itaperuna. Foi o representante de Bom Jesus do Itabapoana naquele legislativo. Seis meses antes da Proclamação da República, Itaperuna e Bom Jesus do Itabapoana não mais obedeciam ao Império. Defendiam a tese de que o regime imperial não mais atendia às nossas necessidades. Daí lutarem pelo regime republicano.

Mas, a intenção maior do Coronel Luiz Vieira de Rezende era a Emancipação do nosso Município. Encontrou apoio em homens idealistas. Dentre eles, merece destaque o Coronel Pedro Gonçalves da Silva Junior (Coronel Pedroca) que se tornou forte aliado da causa graças à sua amizade com o Deputado Leônidas Peixoto de Abreu Lima e com o Governador do Estado do Rio, Francisco Portela. O Presidente do Brasil era  Marechal Deodoro da Fonseca. Assim, em 24 de novembro de 1890, através do Decreto nº 150, deu-se a nossa Primeira Emancipação. Por decisão do Governador Portela a instalação do  Município de Itabapoana aconteceu em 25 de dezembro do mesmo ano, às quatorze horas. O Primeiro Conselho de Intendentes durou de 25 de dezembro de 1890 até 01 de dezembro de 1891. Ficou assim constituído: Coronel Pedro Gonçalves da Silva Junior, Coronel Luiz Vieira de Rezende, Elias Nunes da Silva, Francisco Teixeira de Siqueira, Manoel Antonio de Azevedo Mattos e Joaquim Teixeira de Siqueira Reis. Foi escolhido Secretário do Conselho José Cândido Fragozo. Coronel Pedro Gonçalves da Silva Junior foi eleito, pelos seus pares, para presidir o Conselho, cargo que hoje corresponde ao de Prefeito.

Extinto o Primeiro Conselho de Intendentes, face às renúncias do Presidente Marechal Deodoro da Fonseca e do Governador Francisco Portela, foi empossado o Segundo Conselho de Intendentes, em 07 de janeiro de 1892 , permanecendo até 08 de maio de 1892. Seus membros foram: Coronel Luiz Vieira de Rezende (Presidente), Francisco Boechat, João de Souza Rodrigues, Joaquim Sergio Bastos, João Pedro Lemgruber, Ricardo da Costa Soares e João Candido Fragoso (Secretário). Era Presidente do Brasil o Marechal Floriano Peixoto e Governador do Estado do Rio de Janeiro o Contra Almirante Carlos Baltazar da Silveira.

Com a mudança do governo do estado, assumiu o cargo o Sr. José Thomaz Porciúncula que determinou o fim do município de Itabapoana, através do Decreto nº 01, voltando Bom Jesus a pertencer a Itaperuna como seu 10º Distrito.

Mas o povo se rebelou. Reunido na sede da então Intendência, onde hoje é o Big Hotel, no dia 20 de junho de 1892, resolveram não acatar o decreto e declararam a instalação do Novo Município de Itabapoana”. Para o Conselho foram aclamados os nomes dos senhores: João de Souza Rodrigues (Presidente), Coronel Luiz Vieira de Rezende, José Boechat, João Pedro Lengruber, Carlos de Aquino Xavier, Severino Teixeira de Oliveira e Antonio Simplício de Salles. Para Secretário foi nomeado o cidadão Antonio Antunes de Siqueira. Esta Intendência não era reconhecida oficialmente, porém mostrava ao Governo do Estado do Rio a insatisfação do bonjesuense com a extinção do município. Os atos dos Intendentes encerraram no dia 15 de julho de 1893.

Através do Decreto Lei nº 633, de 14 de dezembro de 1938, deu-se a nossa Segunda Emancipação. O município passou a ter a denominação de Bom Jesus do Itabapoana e foi instalado em 1º de janeiro de 1939. É a nossa definitiva Emancipação".


JOSÉ DE OLIVEIRA BORGES


A respeito de José de Oliveira Borges, foi Pedro Dutra, irmão de dona Maria Apparecida Dutra, e, portanto, neto de Pedro Gonçalves da Silva Jr quem nos brindou com o seguinte texto.

Nasceu JOSÉ DE OLIVEIRA BORGES a 13 de novembro de 1895, em Barra do Pirapetinga, 10º. distrito de Itaperuna, hoje 1º. distrito de Bom Jesus do Itabapoana, sendo o 4º. filho de Francisco Borges Sobrinho e Maria Severina Borges.

          Transferindo-se com seus pais para Arrozal de Santana, hoje Rosal, 3º. distrito de Bom Jesus do Itabapoana, ali fez seus estudos primários na escola da dona Consuelo Minucci.

          Em 1911, seus pai transferem-se para Bom Jesus, onde apenas ainda adolescente, seria eleitor 1º. Secretário do CENTRO OPERÁRIO, entidade fundada por Pedro Gonçalves da Silva (Cel. Pedroca), nos primeiros anos de nosso século.

          A 25 de janeiro de 1917, contraiu núpcias com a srta. Maria Moraes Ferreira, tendo comemorado 65 anos de união conjugal em janeiro de 1982, ano no qual viria a falecer a 16 de julho. Desta união nasceram os seguintes filhos: Adelaide e Geraldo (já falecidos); Maria Borges Pereira das neves, esposa do dr. Emanuel Pereira das Neves, ex-deputado estadual e advogado aposentado do Banco do Brasil; José Ferreira Borges, escrivão do Cartório do 1o. Ofício desta cidade; Antonio Ferreira Borges, fiscal de rendas aposentado do RJ; Terezinha Borges, funcionária aposentada da F.F.F.; Luiz Ferreira Borges, comerciante; João Baptista Ferreira Borges, comerciante; Francisco de Oliveira Borges, Comerciante e Paulo Ferreira Borges, medico em Brasília-DF. Possuía ainda 36 netos. 

VIDA PÚBLICA DE JOSÉ DE OLIVEIRA BORGES

1922 - Eleito Vereador e Vice-Presidente da Câmara Municipal de Itaperuna. Representou com brilhantismo o então 10º distrito, sabendo elevar o nome de Bom Jesus, ao ocupar tão elevado cargo.
           Embora continuando na militância política, a Revolução de 1930 veio encontrá-lo ao lado do governo deposto, tendo permanecido até 1939 sem exercer nenhum cargo público.

1939 - É empossado como primeiro Prefeito nomeado para o Município de Bom Jesus do Itabapoana, criado pelo Decreto nº 633 de 14 de dezembro de 1938, cargo no qual permaneceu até 1946.

1947 - Eleito Deputado Estadual pelo Partido Social Democrático, foi um dos Constituintes de 1947, tendo exercido também a Vice-Presidência da Assembleia Legislativa, por escolha de seus pares.

1951 - Ao concluir o mandato de Deputado Estadual, elege-se Vereador, liderando a Oposição ao Prefeito de então.

1955 - Eleito Prefeito em 1954, sempre pelo PSD, ao enfrentar poderosa coligação de partidos, assume o governo a 31 de janeiro de 1955, governando até 31 de janeiro de 1959.

1963 - Eleito Vereador, exerce na Legislatura 63-67 a Vice-Presidência da Câmara Municipal.

          Candidata-se a Prefeito em 1970 e a Vice-Prefeito em 1972, pela legenda do Movimento Democrático Brasileiro, agremiação na qual ingressou com a extinção do Partido Social Democrático pelo AI-2. Foi fundador e Presidente do Diretório Municipal do PMDB e do Partido Social Democrático.
          Fundador e Presidente do Ordem e Progresso F.C., do Rotary Club, do Centro Popular e do Aero Clube de Bom Jesus do Itabapoana.
          Foi delegado do Governo do Estado do Rio de Janeiro junto ao Instituto Brasileiro do Café, nomeado pelo Governador Amaral Peixoto.
REALIZAÇÕES

    Implantação da máquina administrativa municipal e sua organização. Abertura de estradas em todo o município. Início do calçamento de ruas da cidade. Aquisição para o município dos terrenos onde hoje se localiza o Bairro Novo. Início da construção do prédio onde hoje funciona a Prefeitura Municipal. Construção do muro do Cemitério Público da cidade. Aquisição para o município da Usina de Energia Elétrica de Rosal.

         Faleceu no dia 16 de julho de 1982.

        Eis o resumo de 80 anos de vida pública inteiramente dedicada a seus semelhantes.

       Que o exemplo de JOSÉ DE OLIVEIRA BORGES frutifique e que a herma inaugurada a 13/10/75 lembre que com homens das fibra e honradez de caráter de ZEZÉ BORES é que se constroem a grandeza de um município e de seu povo.







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