Beijo de línguas
saboroso a
minha janela à tua
sabe tanto a pão de
ló pouco mais de palmo e meio
jamais serei
preguiçoso o meu
olhar flutua
com meu amor, se a
sós sem
me veres vejo teu seio.
Sou
poeta, e não maroto Tanto, tanto ela canta
do versejar, sou
vaidoso não
quando, está à mesa
sou como Vinho do
Porto: canta, afina a garganta
quanto mais velho,
gostoso cantando,
espanta tristeza!
Teus lábios, que
doces são Contentes, brincam crianças
como sempre, não há
horas... seja qual seja o brinquedo
amargo o meu coração nos balouços, como são mansas
por saber: outros,
namoras outras não vão, têm medo.
Ventania desarvorada De renda, uma cortina
leva tudo à sua
frente pano sujo, da poeira
não amizade aninhada sacola
não pequenina
seja a dita bem
recente e faço compras na feira.
José Pais Moura
José Pais Moura
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