Um casal, quando solteiro, namorou durante
meses -amor verdadeiro, tórrido - porém, durante um baile no quartel dos
bombeiros, Bombeiros Voluntários de Soure, ele terminou o namoro. A vila de Soure
está integrada ao distrito de Coimbra, em Portugal. No dia imediato, ela queria expor-lhe
algo acontecido no baile. De teimoso, não quis. Passados meses, ela casou-se com o rapaz que
sempre gostou dela. Ele, natural da dita terra, solteiro, emigrou para o
Brasil. Passados sete anos de estadia no grandioso e belo país, e casado, foi
de avião a Portugal e, em Lisboa, esteve dois dias com familiares. Na mala de
viagem, estava também uma carta escrita por ele, para entregar em mãos à primeira namorada. Já na terrinha, foi a um café, estabelecimento muito concorrido,
e lá, também presente, a dita namorada. Com satisfação de parte e a parte, cumprimentaram-se.
Quando ela ia sair, disfarçadamente entregou-lhe
a carta e ao momento, ela disse-lhe para telefonar para a residência, porém,
após saber que o marido estava no seu emprego. Dia seguinte, o telefone toca, e
de imediato ela atende. A conversação foi longa, prazerosa. Ao término, disse-lhe a seguinte frase tão bonita e terna: “Se morrer primeiro, lá estou à espera do primeiro namorado que
tive, e tanto gostei dele. Não demora Zé!”
Niterói, 08/01/2017
José Pais de Moura (
Zé )
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