quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

CRISE NO HOSPITAL SE ACENTUA COM POSSE IRREGULAR DE PRESIDENTEE







Tomou posse, irregularmente, na data de ontem, como presidente do Centro Popular Pró-Melhoramentos de Bom Jesus - entidade responsável pelo Hospital São Vicente de Paulo - o sr. André Raeli Gomes, que exerce a função de Diretor de Graduação Presencial-EAD, da Faculdade Redendor, em Itaperuna (RJ), de acordo com o Manual do Aluno constante no seguinte endereço:
 http://www.redentor.inf.br/files/graduacao_manualdoaluno_2016_a4_pdf_21072016132435.pdf

Deve-se salientar que, desde ano passado, houve um convênio entre o Centro Popular Pró-Melhoramentos e a Faculdade Redentor para que os alunos desta fizessem estágio no Hospital São Vicente de Paulo.

O estatuto do Centro Popular veda, contudo, explicitamente a membros da entidade receberem recursos direta ou indiretamente em razão da função que ocupam, o que, por este motivo, constituiria obstáculo à assunção ao cargo.

Por outro lado, segundo informações, o novo presidente não possuía o tempo necessário, como associado, para assumir cargo de direção previsto no estatuto. Segundo essas informações, oriundas do interior do Hospital, uma ficha de inscrição teria sido produzida com data retroativa, o que constituiria nova irregularidade.

Outra ilicitude se dá pelo fato de que, por ocasião da eleição da direção, o novo presidente não teria apresentado solicitação de sua candidatura.

De outra banda, não se sabe sobre as circunstâncias em que o novo administrador do hospital, que não é o presidente, recebe parte de seus salários da própria Faculdade Redentor. Qual o acordo oculto realizado entre os dirigentes que permite tal fato?

Como nada restou esclarecido na data de ontem, e, pelo visto, a tônica por parte dos dirigentes do Centro Popular Pró-Melhoramentos, do Hospital e da Faculdade Redentor, vai ser a de não dar explicações alguma à sociedade bonjesuense, é certo que a crise tende a se agravar. 

Nos dias de hoje, contudo, não é aceitável que uma entidade como o Hospital seja gerida por um grupo cujos interesses parecem ser inconfessáveis. 

Nesse sentido, são urgentes medidas como a de a realização de Audiência Pública por parte do Poder Legislativo, exigindo dos referidos dirigentes as necessárias explicações, ou o aforamento de ações judiciais que possam colocar o Hospital São Vicente de Paulo no rumo certo.



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