Dr. Ayrthon Borges Seródio e a medalha de melhor poeta clássico do ano de 2013 |
O poeta Dr. Ayrthon Borges Seródio recebeu em sua casa a reportagem de O NORTE FLUMINENSE, após a premiação como o melhor poeta clássico de 2013 conferida pela Senadoria Cultural do Estado do Rio de Janeiro, junto ao Congresso Sociedade Cultura Latina - Seção Brasil.
O Mestre do Soneto, que completou 85 anos de idade, no dia 21 de maio passado, revelou a satisfação com o reconhecimento, e assinalou: "escrevi 20 livros de poesias, publiquei
um livro de Antologia dos Poetas Bonjesuenses e um livro de poesia de Iracema
Seródio Boechat. Já escrevi 264 sonetos alexandrinos, inúmeros
decassílabos e outros poemas. O soneto alexandrino é composto de 14 armadilhas", ensina.
Um dos sonetos de destaque do Mestre do Soneto é "O silêncio do sabiá".
O SILÊNCIO DO SABIÁ
Alegre desatava o canto em matinada,
Quando o clarão do sol a casa iluminava,
Esquecido, talvez, em sua vida escrava,
Dos folguedos da mata, a primeira morada.
Em frígida manhã ou tarde ensolarada,
Cantava todo o dia e de noite cantava
Quando um raio de luz acaso vislumbrava,
Anunciando feliz o brilho da alvorada.
Num dia muito triste e de infausta memória,
Nossa casa se encheu de luto e foi notória
A dor da parentela, e intenso o entra-e-sai,
E não se ouviu durante o dia um breve canto,
E nem mesmo um gorjeio a contrastar o pranto:
De luto não cantou na morte de meu pai!...
Um dos sonetos de destaque do Mestre do Soneto é "O silêncio do sabiá".
O SILÊNCIO DO SABIÁ
Alegre desatava o canto em matinada,
Quando o clarão do sol a casa iluminava,
Esquecido, talvez, em sua vida escrava,
Dos folguedos da mata, a primeira morada.
Em frígida manhã ou tarde ensolarada,
Cantava todo o dia e de noite cantava
Quando um raio de luz acaso vislumbrava,
Anunciando feliz o brilho da alvorada.
Num dia muito triste e de infausta memória,
Nossa casa se encheu de luto e foi notória
A dor da parentela, e intenso o entra-e-sai,
E não se ouviu durante o dia um breve canto,
E nem mesmo um gorjeio a contrastar o pranto:
De luto não cantou na morte de meu pai!...
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