segunda-feira, 19 de maio de 2014



POETA DR. AYRTHON BORGES SERÓDIO É PREMIADO COMO O MELHOR DE 2013

Vice-prefeito de Laje do Muriaé, Leonardo Bastos Mendes, entregou homenagem a Frederico Marçal Seródio, que representou seu pai, dr. Ayrthon Borges Seródio


A Senadoria Cultural do Estado do Rio de Janeiro junto ao Congresso Sociedade Cultura Latina - Seção Brasil, promoveu em Laje do Muriaé (RJ), no dia 12 de abril passado, o seu encontro anual dos "Melhores do Ano de 2013", em sua oitava edição.  

O evento foi organizado pelo Centro Cultural Maria Beatriz, do município fluminense, dirigido pela poetisa que lhe dá o nome. A direção dos trabalhos coube ao Senador da Cultura do Estado do Rio de Janeiro junto ao CSCL, dr. Agostinho Rodrigues.

Mesa foi presidida pelo Senador da Cultura dr Agostinho Rodrigues



O poeta bonjesuense dr. Ayrthon Borges Seródio foi agraciado na categoria Poesia Clássica, sendo representado pelo seu filho, dr. Frederico Marçal Seródio, que recebeu diploma e medalha das mãos do vice-prefeito Leonardo Bastos Mendes.

 

                                             Público marcou presença no evento 


 A premiação do poeta bonjesuense ocorreu a partir da divulgação do seu livro "A Seara de Vento e o Sacrifício Inútil" que faz parte do 1º volume da Coleção Literatura Bonjesuense, publicado pela Editora O Norte Fluminense. Fotos do Centro Cultural Maria Beatriz, de Laje do Muriaé (RJ)




Livro foi lançado em 2013 pela Editora O Norte Fluminense

 
O MEU CABELO GRISALHO 


                      Dr. Ayrthon Borges Seródio


Já não sou mais um moço e nem velho me sinto,
Apesar do que penso e de tudo o que faço.
Das lutas que travei, se me resta o cansaço,
Da vida o refulgir ansioso ainda pressinto.

Bem sei que não sou crente e nem descreio, não minto,
Que a glória conheci, mas também o fracassso.
E airoso já dancei da alegria ao compasso,
E infrene penetrei da tristeza o recinto.

Heróico na fraqueza e manso na bravura,
Da vida palmilhei esta estrada insegura,
Escravo do dever, devotado ao trabalho.

Como o  sinal do tempo e de um passado aziago
Que sabe a amargo fel, nas têmporas eu trago
O orvalho das manhãs...Meu cabelo grisalho!





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