domingo, 2 de abril de 2017

TEMPO


Elcio Xavier


Noite, alma, sombra caudalosa,
estranho vaso branco,
Corpos fumegantes: meu destino.
Como podem os pássaros
servir aos reis noturnos
neste dilúvio sem ventos,
sem luz e sem espectros,
onde só reinam sons indiferentes?

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