sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Técnicos em contabilidade comemoraram 40 anos de formatura


Ocorreu na residência de Jorge Elias Habib, que conta com 96 anos de idade, no dia 20 de maio de 2018, a comemoração dos 40 anos de formatura de técnicos em contabilidade, na Escola de 1o. e 2o. graus da Escola Antônio Honório, em Bom Jesus do Norte (ES).

A turma recebeu, na época, o nome de Jorge Assis de Oliveira, então prefeito municipal de Bom Jesus do Itabapoana.

Jorge Mansur Chicre Hobaica era o diretor da instituição de ensino. O paraninfo foi o Dr. Antônio Bendia de Oliveira, enquanto Carlos Augusto Siqueira foi o orador.

A comemoração, que contou com a participação de membros da família de Jorge, transcorreu sob forte emoção.
Juntos, recordaram os bons tempos daquela época de estudantes, tudo acompanhado de um saboroso lanche da tarde.

Participaram da comemoração Celso Ferreira de Almeida, Angela Maria dos Santos Zanon, Antonio Carlos Silva Santiago ("Dezinho"), Péricles Pereira de Souza ("Lelé") e Maria da Conceição Oliveira.






Entrevista com JORGE ELIAS HABIB

Há 6 anos, o jornal O Norte Fluminense publicou a seguinte entrevista com Jorge Elias Habib.:

JORGE ELIAS HABIB é descendente de libaneses, da região de Ramhalla, mesma de onde nasceu Abdo Eid Nassar, e reside com este e familiares, na rua Tenente José Teixeira, próximo à ponte da divisa com o Espírito Santo. 

Jorge é filho de Elias Jorge Abib e Septe Sar Cury, que vieram do Líbano em 1910, estabelecendo residência inicialmente em Varre-Sai (RJ) e, em seguida, em Bom Jesus do Itabapoana.

LEMBRANÇAS

Seu pai sempre exerceu o ofício de comerciante. Fixou moradia inicialmente em 
em Varre-Sai (RJ) e, em seguida, em Bom Jesus do Itabapoana.

LEMBRANÇAS

Seu pai sempre exerceu o ofício de comerciante. Fixou moradia inicialmente em Bom Jesus do Norte, na antiga Rua da Estação, para depois estabelecer-se na rua Tenente José Teixeira. O comércio era sempre exercido no mesmo prédio de sua residência. Seu pai faleceu em 31/05/1959, enquanto sua mãe faleceu no dia 06/02/1986.

Jorge se recorda de muitos fatos de Bom Jesus do Itabapoana. Lembra, por exemplo, que "na região, nos idos de 1958, havia quatro cinemas e dois clubes: a) AERO CLUB e b) PALACE CLUB, que constava com um bar na parte inferior e um salão na parte superior".

Lembra, ainda, com saudades, do dia 13 de agosto, quando, durante a Festa da cidade, ocorria o jogo Progresso x Olimpico, no Estádio Carlos Firmo, em Bom Jesus do Norte (ES) e no dia 15 de agosto ocorria a partida Olimpico x Progresso, no Estádio Coronel Fernando Lopes da Costa, em Bom Jesus do Itabapoana.

Rememorou ainda que eram quatro os times de futebol que possuíam vida ativa: Olimpico,Progresso,Fluminense e Atlético.

Jorge listou relação de libaneses e descendentes que contribuiram decisivamente para o progresso da região: "José Mansur, o líder da comunidade, Dahud, Jorge Abib, Merhige Hanna Assad, Elias Jorge Habib, Elias Chalhoub, Tebet Coury, Miguel Fed, Rachid, Salim Antonio, Miguel Antonio Fadel, Mingeul Antonio, Alexandre José Assad, José Nagib, irmão da esposa de José Mansur, Estefano Cury, Mansur Tabour, Padre Namtal Cury, Felilpe Luís e Abdo Assad, de Bom Jesus do Norte (ES)".

MENSAGEM

Deixou uma mensagem para as novas gerações: "Que os jovens de hoje cresçam em união, amor e fraternidade com os seus, para que sejam fortes e perseverantes em seus objetivos e tenham sucesso em suas vidas".

A figura meiga, bondosa e alegre de Jorge sobressai a cada gesto. Quando a reportagem de O NORTE FLUMINENSE o encontrou caminhando na calçada, próximo ao sinal da ponte, e sugeriu a realização da entrevista, ele estampou um sorriso e um imediato consentimento, levando-nos até à sua residência. No caminho, gracejou: "moro bem longe, do outro lado da ponte". Uma brincadeira que certamente se baseou no fato de ter residido em Bom Jesus do Norte. Com efeito, poucos passos adiante já estávamos em sua residência.

Pode-se dizer que a mescla da cultura libanesa com a brasileira foi capaz de gerar em Jorge Elias Abib um dos mais formosos Cedros legados pela colonização libanesa, que fincou raizes sólidas em nossa terra regadas pelas águas do rio Itabapoana.

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