Cantinho de Tristezas
No lado direito...
Que, por muitos tempo
Ao seu corpo pertenceu...
Sem nenhum comentário
Ficou um pedaço de papel
Dobrado...
Em garrafais... Um bilhete
De Adeus...
Louco...
Sem compreemder
O motivo... A razão
Deitei-me então sobre o
Peito
Forte aperto no coração
Me pus quase a chorar
Foi grande demais
A aflição...
O lençol em desalinho
Sem nenhuma marca
Do amor que nós fazíamos
Não contava o que ela
Fazia a seu jeito...
Somente a púrpura
Do linho...
Ave sem ninho
Onde um gramde amor
Florsceu...
Não havia acontecido
Brigas
Apenas pequenas rusgas
Tão comuns entre casais
Ah... dias depois muitos
Beijos e abraço...
Novos planos... ideais
Penso não ter cometido
Nenhum erro.
Que culpa tive eu?
Tudo ao meu alcance fazia
Nem sempre compreendia
As coisas feitas com tanto
Amor
É... algo de mim exigia
As amigas que invejavam
A sua felicidade...
A ela confidenciavam
Suas "novelas"
Talvez aquela...
Que enredou a intriga
Provocou entre nós dois
Uma briga...
Vi o sorriso de malícia
De quem alardeava
A notícia...
Multiplicando minha dor
Não vou procurar...
Mas, se um dia, ao acaso
A encontrar.
E ver outra a meu lado
Vaidosa... Carinhosa,
De braços dados...
Vou trocar mais carinhos
Apertar mais meu abraço
E, feliz, em casa
Tecer novo ninho
Um novo amor no lado
direito do leito
Deixando bilhetes...
Meu amado...
Sem dor, sem o coração
Contrafeito
Ocupando o seu lugar
Penso...
Saberá aproveitar com
Um outro alguém
Os bons momentos
Ao invés de causar dor
E sofrimento
Saber solicitar sem
Muito exigir...
Saber amar...
Somente a esse amor
De entregar?
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