sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Os 12 cestos de pães

                             Joel Boechat


 Cantinho de pensamentos de fé


Em incansáveis
Andanças
Para realizar as prédicas 
De Amor a humanidade,
Passou à tardinha Jesus,
Pela pecadora Betsaida
Levando Fé e Esperança

Nas cercanias da cidade,
Foi acompanhado pela
Multidão que ouvira falar
De Seus Milagres...

A maioria a pé,
Os coxos e mancos
Que não podiam andar
Atados no dorso de
Cavalgaduras
Ansiosos por receberem
Para suas dores, as curas

Realizava os prodígios
Para surdo mudos e
Aleijados.

Os discípulos pediam a Jesus...
Senhor, já é passada a
Hora...
Despede-os...

Ouve-se a voz do nosso
Amado Mestre
Não ! Eles não vão embora
Vieram pela Fé, para as
Bênçãos do Pai receber
E, para esse mister...
Dai-lhe vós de comer!

Senhor, nada temos mais
Que dois peixinhos e cinco
Pães de cevada

São mais de cinco mil
Que poderíamos  fazer
Por essa gente já faminta
E cansada?

Vê-de Senhor, temos
Também pouca água
Em nosso cantil...

Fazei-os sentar na grama
E olhou para os Céus
Já com tremeluzentes
Estrelas,  argenteando
A Divina Luz...

Repartiu os pães e os
Peixinhos
Pão espiritual de Seu
Amor e Carinho

Para estropiados, façam
na relva suas camas...
Cheios de fé em seus
Milagres e curas...
Saciaram sua fome

Como mais um de seus
Milagres
De alguns, surgem os
Pedidos...
Pelo alívio da dor que
Os consomem

A Cura almejada
Seguida da oração
Veio a Palavra do
Homem!

Pela Obra de Deus
A quem tem sede e fome
Faça -se a Fartura

Doze cestas de sobras
De  pão... Pão da vida

Acomodadas no lombo
Das cavalgaduras
Que não se encontravam
Ali, por acaso...

Os aleijados, já curados,
Podiam andar a pé
Curados pelo Mestre
Da Vida Eterna
E Pela Sua palavra
De Esperança e Fé!

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