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Joel Boechat |
Cantinho
De Recordações
Nem tudo que reluz
é ouro!
Nem tudo que é
bom, dura mais...
Eu era muito jovem ainda
Adeus à adolescência ...
Já sou um rapaz...
Sou Homem de Verdade...
Imenso desejo, vontade
De conhecer as coisas
Boas da vida ...
De tudo experimentar
Sentia necessidade ...
Não suportava o calor,
Daquela ansiedade.
A maioria dos rapazes
na minha idade...
Já havia realizado os
Desejos ...
Prazer de acariciar u'a
Mulher ...
Sentir, dela, também o
Mesmo carinho ...
entre abraços e beijos ...
Combinei com um amigo
Na mesma situação ...
Que também nada sabia
Como deveria proceder,
nem como seria...
Como deveria fazer ...
Tímidos, ansiosos, ainda
Medrosos ...
Como os que vão pela
Primeira vez...
Um pouco perdido, pernas
Vacilantes ...
Como dois vagalumes ...
Um querendo, mas com
Receios de contar ao
Companheiro seus medos
E queixumes....
Cada um, com seu próprio
facho de luz ...
Procurando iluminar seu
Caminho ...
Mas um pouco antes de ir
Ao prazer desconhecido
Tremores, suor, vontade
de desistir ...
Era imperativo seguir!
Tapumes para esconder a
indecência das ruas...
Prostitutas na porta, semi
nuas ...
Casas velhas, pardieiro...
Para adentrar ao " amor "
Tinha que pagar, primeiro...
Não importava, a quem o
Negócio explorava
Se você teria sucesso ...
A ela, pagava em espécie
O preço de cada ingresso
Tudo encardido , imundo
Desajeitado... Feio de mais
A essa altura, era tarde
A ansiedade...
Já não ardia mas... era
Homem...
Não poderia voltar atrás .
Nenhum teve a coragem
de confessar ...
Sua aventura ou fracasso
Tudo ficou em segredo ...
A primeira vez do homem
Sempre conta vantagem
Como um marinheiros de
Primeira viagem ...
Foi muito bom; nenhuma
Ansiedade. Deu certo
Mas sentiam vergonha de
Contar ...
O que aconteceu de verdade
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