segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Padre Mello e Zico Camargo: os Historiadores de Bom Jesus












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   Padre Mello
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Zico Camargo

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Dois livros são fundamentais para se compreender a história de Bom Jesus do Itabapoana: "Padre Mello, Prosa e Versos", editado por Delton de Mattos, e "Bom Jesus do Itabapoana", de Francisco Camargo Teixeira, conhecido como Zico Camargo.

Na primeira obra, Delton de Mattos reuniu textos de Padre Mello publicados em A Voz do Povo e Meu Campinho, entre os quais os que estão sob o título de "Subsídios para a História de Bom Jesus", que o pároco  açoriano  preparou objetivando a comemoração do primeiro centenário do início da colonização de nosso município, em 1942.

Padre Mello se valeu de vários testemunhos importantes e da tradição que colheu, após sua chegada a Bom Jesus, em 18 de junho de 1899.

Visionário, em seus apontamentos, pontuou que o objetivo de seu trabalho era que "em longos tempos vindouros, possa de algum modo satisfazer aos espíritos e investigadores da origem das coisas".

Já a obra de Francisco Camargo Teixeira, conhecido como Zico Camargo foi lançada em primeira edição no ano de 2005. A terceira edição contou com prefácio de sua filha Georgina Mello Teixeira, conhecida como Dona Nina.

Trata-se de um livro precioso, que demandou pesquisas a cartórios, prefeituras, bibliotecas, escolas, Igrejas, assim como entrevistas com pessoas idosas e autoridades.

Consta na obra, ainda, um importante estudo sobre a genealogia de famílias tradicionais de nosso município.

Em alguns momentos, as obras de Padre Mello e Zico Camargo se complementam. É o caso, por exemplo, da passagem que relata o início da Devoção do Divino Espírito Santo.

Padre Mello assinala que Francisco José Borges, "de combinação com Antônio Teixeira de Siqueira, já possuidor da Fazenda da Barra, lançou as bases da Devoção do Divino Espírito Santo. Isto teria sido pelos anos de 1860 a 1862" (p. 64).

Zico Camargo, por sua vez, assentou que "a chegada da Família Teixeira de Siqueira marcou o início das Festas do Divino Espírito Santo, em maio de 1863" (p. 39).

Deve-se registrar que essa harmonia entre os livros não ocorre sempre em ambos os textos.

Seja como for, são obras que todos os interessados no conhecimento da história de nosso município e todas as escolas deveriam ter em suas bibliotecas.






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