Rio Antigo sem tirar nem pôr.
A datilografia no passado e no presente.
"24 de maio, Dia do Datilógrafo."
É praticamente uma relíquia e soa estranho para os mais novos, mas o datilógrafo, cuja data se comemora neste 24 de maio, foi um dos profissionais mais importantes dos escritórios e empresa no mundo até meados da década de 1980, quando começaram a chegar ao Brasil os computadores pessoais, os datilógrafos eram os profissionais encarregados de redigir documentos oficiais em instituições públicas e em empresas. Reconhecidos por sua extrema habilidade e rapidez, datilógrafos e datilógrafas eram requisitadíssimos em bancos, escritórios e órgãos públicos. E para executarem sua função de forma mais eficiente, eram formados em cursos de datilografia espalhados por todo o país.
A datilografia é uma técnica executada para produzir textos de uma forma mais rápida e correta em uma máquina de escrever. Hoje, com os impressionantes avanços tecnológicos, em que podemos digitar textos na palma de nossas mãos em smartphones, as máquinas de escrever tornaram-se relíquias e peças de coleção.
Mas não pense que a técnica desenvolvida pelos datilógrafos é apenas coisa do passado. O arranjo das teclas do teclado dos nossos computadores segue o design adotado nas máquinas de escrever. Esse design é chamado QWERTY, em referência às seis primeiras teclas da fileira de cima, e é utilizado desde os modelos de máquinas criadas nas décadas de 1860 e 1870. Quando teclados começaram a ser acoplados em computadores, a popularidade desse layout era tão grande que a sua manutenção foi entendida como algo que facilitaria o processo de adaptação ao novo equipamento.
"Na imagem, concurso para datilógrafo no Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), Rio de Janeiro, RJ, junho de 1941. Arquivo Nacional. Fundo Agência Nacional. BR_RJANRIO_EH_0_FOT_EVE_03756_002"
Roger LX
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