quinta-feira, 21 de maio de 2015

LIRA OPERÁRIA: A NECESSIDADE DE CORREÇÃO DE RUMO




Lira Operária já foi comandada pelo maestro Áureo Fiori (acervo: Áureo Fiori)



O silêncio da Lira Operária a respeito das eleições que deveriam ter ocorrido no final de 2014 leva inquietações à sociedade.

Expirado o mandato regular da diretoria no final de 2014, quem responde, a partir de então, pela corporação?

Afinal, houve ou não eleição na entidade?

Isso é relevante, uma vez que sem esta informação  a prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana, e qualquer órgão público, estará impossibilitada de repassar R$15.000,00 (quinze mil reais) em decorrência da apresentação da Lira Operária na Festa de Agosto.

O persistente silêncio da agremiação aponta para uma inadequação atual na condução da Lira Operária, nunca se devendo esquecer, contudo, do mérito do passado. A impressão que dá é que a Lira estaria agindo como se fosse uma entidade comercial e, assim, percebendo a si mesma como não merecedora de dar satisfação a ninguém.

Tal proceder, caso confirmado, consistiria em afronta a seus estatutos, uma vez que se trata de entidade sem fins lucrativos. E não se tem conhecimento de que esses estatutos tenham sido alterados, convolando a entidade para a égide da natureza lucrativa.

A Lira Operária foi criada pela sociedade bonjesuense para ser um polo fomentador do desenvolvimento musical, especialmente dos jovens, possibilitando a renovação dos seus quadros, o que não está sendo possível verificar, no momento.

É necessário, portanto, resgatar os ideais que nortearam sua criação e realizar a devida correção de rumo.




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