José Tarouquela de Almeida |
Helton de Oliveira Almeida, filho de José Tarouquela |
José Tarouquela Almeida e seu filho Helton de Oliveira Almeida construíram uma das mais belas páginas da história da imprensa em Bom Jesus do Itabapoana.
José Tarouquela nasceu na localidade de São Domingos, hoje distrito de Aré, pertencente a Itaperuna (RJ), no dia 24 de Março de 1905. Por causa da crise econômica, mudou-se para Bom Jesus do Itabapoana com os irmãos Catão e Ernani.
Em 1923, casou-se com com Maria Carlota de Oliveira Almeida, filha de "Quinca Teixeira", tendo seis filhos: Geraldo, Dalton, Helvio, Helton, Maria José, Ildes e cerca de vinte netos. Neste mesmo ano, adquiriu uma chácara onde, depois, funcionou o antigo Colégio Rio Branco por 90 anos, e hoje está instalado o ECLB (Espaço Cultural Luciano Bastos).
Embora fosse oriundo da zona rural, Tarouquela gostava de mexer em máquinas. Em Aré, por exemplo, fornecia madeira, através de carro de boi, para a estação de trem. Depois, chegou a ser operador da ferrovia.
Foi assim que vendeu a chácara em 1925, e comprou a máquina francesa Alauzet, do século XIX - que hoje está no Museu da Imprensa, do ECLB - que pertencia a Tebas Ananias, de São José do Calçado (ES). O italiano Vitório Cassamali, que era um ferreiro, ajudou a montá-la em Bom Jesus.
Em 1927, dedicou-se exclusivamente ao ramo gráfico, como um dos pioneiros na região. Em 1928, fundou Bom-Jesus Jornal, que, devido à carência financeira, durou pouco tempo.
José Tarouquela nasceu na localidade de São Domingos, hoje distrito de Aré, pertencente a Itaperuna (RJ), no dia 24 de Março de 1905. Por causa da crise econômica, mudou-se para Bom Jesus do Itabapoana com os irmãos Catão e Ernani.
Em 1923, casou-se com com Maria Carlota de Oliveira Almeida, filha de "Quinca Teixeira", tendo seis filhos: Geraldo, Dalton, Helvio, Helton, Maria José, Ildes e cerca de vinte netos. Neste mesmo ano, adquiriu uma chácara onde, depois, funcionou o antigo Colégio Rio Branco por 90 anos, e hoje está instalado o ECLB (Espaço Cultural Luciano Bastos).
Embora fosse oriundo da zona rural, Tarouquela gostava de mexer em máquinas. Em Aré, por exemplo, fornecia madeira, através de carro de boi, para a estação de trem. Depois, chegou a ser operador da ferrovia.
Foi assim que vendeu a chácara em 1925, e comprou a máquina francesa Alauzet, do século XIX - que hoje está no Museu da Imprensa, do ECLB - que pertencia a Tebas Ananias, de São José do Calçado (ES). O italiano Vitório Cassamali, que era um ferreiro, ajudou a montá-la em Bom Jesus.
Helton Almeida reviu. em 2012, a máquina francesa Alauzet, do século XIX, que pertenceu a seu pai, José Tarouquela, no Museu da Imprensa do ECLB |
A Tipografia Almeida imprimiu o jornal A Voz do Povo por mais de um decêndio, em uma parceria de Osório Carneiro com José Taroquela de Almeida, proprietário da Tipografia.
Em 1946, Esio Bastos, com o apoio de Jorge Pereira Pinto, comprou a casa e a gráfica, fundando O Norte Fluminense.
José Tarouquela mudou-se, então, para Niterói, onde estabeleceu outra gráfica, na rua Barão do Amazonas. Como o negócio não prosperou, a gráfica foi vendida e os irmãos Helton, Hélvio e Dalton retornaram a Bom Jesus estabelecendo a tipografia Irmãos Almeida.
Em 1973, ocorreu uma grande festa comemorativa das Bodas de Ouro do casal José Tarouquela e Maria Carlota de Oliveira Almeida.
Posteriormente, a firma passou a se intitular Almeida Artes Gráficas, que publicou a rica obra "RESGATANDO O PASSADO", cujas páginas relativas às Famílias Tradicionais têm sido publicadas em nosso jornal por autorização de Helton Almeida e João Baptista Ferreira Borges, o Joãozinho Borges, autores da mesma.
Helton Almeida passou, depois, a direção da empresa para seu filho José Guilherme Almeida. Com o falecimento deste, a firma acabou sendo extinta.
Helton Almeida e seu pai, José Tarouquela, que faleceu em 29/09/1980 com 84 anos, deixaram, portanto, importante legado em nossa sociedade, especialmente na imprensa bonjesuense.
José Tarouquela anunciou o trabalho da Tipografia Almeida em página do primeiro exemplar de A Voz do Povo, de 06 de setembro de 1930 (acervo do Museu da Imprensa do ECLB) |
Em 1946, Esio Bastos, com o apoio de Jorge Pereira Pinto, comprou a casa e a gráfica, fundando O Norte Fluminense.
José Tarouquela mudou-se, então, para Niterói, onde estabeleceu outra gráfica, na rua Barão do Amazonas. Como o negócio não prosperou, a gráfica foi vendida e os irmãos Helton, Hélvio e Dalton retornaram a Bom Jesus estabelecendo a tipografia Irmãos Almeida.
Em 1973, ocorreu uma grande festa comemorativa das Bodas de Ouro do casal José Tarouquela e Maria Carlota de Oliveira Almeida.
Descendentes de José Taroquela de Almeida e Maria Carlota de Oliveira Almeida marcaram presença por ocasião das Bodas de Ouro do casal |
Posteriormente, a firma passou a se intitular Almeida Artes Gráficas, que publicou a rica obra "RESGATANDO O PASSADO", cujas páginas relativas às Famílias Tradicionais têm sido publicadas em nosso jornal por autorização de Helton Almeida e João Baptista Ferreira Borges, o Joãozinho Borges, autores da mesma.
Obra histórica de autoria de Helton Almeida e Joãozinho Borges
Joãozinho Borges, "seu" Heltinho e dr. Gino: consentimento para a publicação das páginas sobre as "Famílias Tradicionais" em O Norte Fluminense, em 18 de setembro de 2013
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Helton Almeida passou, depois, a direção da empresa para seu filho José Guilherme Almeida. Com o falecimento deste, a firma acabou sendo extinta.
Helton Almeida e seu pai, José Tarouquela, que faleceu em 29/09/1980 com 84 anos, deixaram, portanto, importante legado em nossa sociedade, especialmente na imprensa bonjesuense.
Feliz o município que detém uma memória viva como Bom Jesus do Itabapoana!!!
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