terça-feira, 16 de junho de 2020

70 ANOS DO MARACANÃ, por ROGÉRIO LOUREIRO XAVIER

Olá pessoa amigo e do bem.

70 ANOS DO MARACANÃ

“Futebol, música, personalidades e cultura popular contam os 70 anos de história do Maracanã, patrimônio mundial”

Aniversariante do dia, o estádio mais famoso do mundo completa 70 anos nesta terça-feira, 16 de junho. Desde então, o Estádio Jornalista Mário Filho ficou conhecido mundialmente como Maracanã. Foi palco de grandes momentos do futebol brasileiro e mundial, como o milésimo gol de Pelé (19/11/1969), finais do Campeonato Brasileiro, Campeonato Carioca, Copa Libertadores da América e da primeira Copa do Mundo de Clubes da FIFA, além de competições internacionais e partidas da Seleção Brasileira.
O estádio foi um dos locais de competição dos Jogos Pan-Americanos de 2007, recebendo o futebol, as cerimônias de abertura e de encerramento. Sediou futebol e as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, que foram realizados na cidade do Rio de Janeiro. Foi também o palco das partidas finais da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo FIFA de 2014.

Ao longo do tempo, no entanto, o estádio passou a assumir caráter de espaço multiuso ao receber outros eventos como espetáculos e partidas de outros esportes, como o voleibol em uma oportunidade. Após diversas obras de modernização, a capacidade do estádio é de 78 838 espectadores, sendo o maior estádio do Brasil.

“Estádio Jornalista Mário Filho, mais conhecido como Maracanã, ou ainda Maraca, é um estádio de futebol localizado na Zona Norte da Cidade Brasileira do Rio de Janeiro”.

Quando da sua inauguração, a capacidade oficial de 155.000 lugares fez o Maracanã superar o Estádio Queen Park (hoje chamado Hampden Park), de Glasgow, e se tornar o maior estádio do mundo na época.

O Maracanã não tem mais condição de receber mais de 100 mil. Não é mais o maior do mundo, razão pela qual é justo contemplá-lo por ser o melhor de todos os palcos. Você pode julgar mais confortável assistir a uma partida em Wembley, mais charmoso estar no Santiago Bernabéu, mas o Maracanã é o palco mais carismático, na cidade mais bonita e no país do futebol.

A inauguração do estádio foi realizada, com o confronto entre as seleções de novos do Rio de Janeiro (carioca) e de São Paulo (paulista), foi adiada do dia 28 de maio para 17 de junho. O legendário botafoguense Didi, jogador do Fluminense, por sinal, fez o primeiro gol "para valer" do Maracanã. Na noite anterior ao jogo, pouco depois de o Presidente Dutra cortar a fita simbólica do estádio, na inauguração oficial em 16 de junho de 1950 após quase dois anos de obras, iniciadas em 2 de agosto de 1948, operários e engenheiros bateram uma bola sobre o gramado de 110 metros de comprimento por 75 de largura. Os homens responsáveis pela maior obra de estádio até então jogavam para apenas um espectador: o paredão de madeira.

Todo mundo sente saudades do Maracanã dos tempos da geral e dos 100 mil pagantes, mas todos sabem que aquilo também deixou muita gente voltar para casa com raiva por pagar um ingresso e não conseguir assistir ao jogo completo.

A última vez que o Maraca recebeu 100 mil pessoas foi em Botafogo 0 x 0 Juventude, 27 de junho de 1999, final da Copa do Brasil. Mas eram 100 mil presentes, com 90.271 pagantes. O último jogo da história do Maracanã com 100 mil pagantes foi um Vasco 3 x 0 Fluminense, 21 de março de 1999. Havia 105.500 torcedores que pagaram ingressos.

Na história do futebol brasileiro, houve 278 partidas com mais de 100 mil presentes, das quais 214 aconteceram no Maraca. Destas, 175 vezes o Maracanã abrigou mais de 100 mil que pagaram pelo bilhete. Destas 175 partidas, o Flamengo estava em campo 91 vezes, ou 52%. O Vasco figurava no gramado 58 vezes e a seleção brasileira 35. Claro que destas partidas, muitas eram clássicos, havia também Botafogo e Fluminense como protagonistas.

Estádio que tem como seu maior artilheiro Zico, com uma marca praticamente inalcançável de 334 gols. Mas a briga pelo posto de goleador do Novo Maraca, desde a sua reinauguração em 2013, está mais do que aberta.

Em seus 70 anos de história a partir do gol de Didi, dos andaimes e do Maracanazo, o estádio passou por incontáveis reformas, de pequeno e enorme porte. Ao mesmo tempo em que acolheu títulos e emoções de flamenguistas, vascaínos, botafoguenses, tricolores e, por que não, santistas, corintianos e tantas torcidas que vinham de longe para encher suas dependências. Hoje, sem jogos, cede seu espaço para abrigar um hospital de campanha. A reforma mais drástica visou o Mundial de 2014, quando a cobertura original foi demolida. Dentro, as cadeiras deram um novo colorido ao estádio, azuis, amarelas e brancas, enquanto os anéis para acomodar o público davam lugar a uma só estrutura. Foi uma obra polêmica, que mexeu com centenas de milhões de reais e muitas emoções. Atualmente, após diversas reformas para atender exigências de segurança e padrões internacionais, sua capacidade foi bem reduzida.

“Hoje temos mais conforto, com as cadeiras e as catracas com sistema que permite entrar direto com o cartão do sócio, sem precisar enfrentar filas para comprar o ingresso. As torcidas organizadas mudaram: antes mantinham as bandeiras levantadas o tempo todo, agora levantam só na hora que o time entra e no gol. O antigo Maracanã não tinha tanto conforto, eram duas ou três pessoas no mesmo degrau. Para comprar ingresso muitas vezes eu dormi na fila. Por outro lado, as festas eram sensacionais, com tudo liberado – sinalizador, pó de arroz e papel picado, coisas que não podem mais. Sou um felizardo de ter curtido o antigo e o novo Maraca.”

“O Maracanã continua lindo. E segue sendo amado”.

Fonte internet

Roger LX




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