Sempre em meu coração
........................................
Joel Boechat - Cantinho
de devaneios
Nas espirais da fumaça de esperança
Vi se formar um corpo de Mulher a bailar no ar
Como num sonho bonito e ardente
Tão lindo e, dentro de meu
Ser, a paixão incandescente
Era ela como todo homem solitário quer
E eu não consigo esse lindo corpo de mulher retirar da minha mente...
Essa criatura existe!
E o sonho louco que eu
Construí aos poucos, ainda persiste
Adormeco, começo a sorrir
Vejo como se fosse uma garoa de estrelas sobre o meu corpo cair
Sonhar com essa linda e magestosa aquarela...
Parece vê-la atravessando o vitral colorido que dá vida
E embeleza o formato colonial da minha janela...
Acordei hoje pensando...
Porque esse mundo é tão cruel e desumano?
Porque no palco da vida,
estamos às vezes
Nos escondendo por detrás dos panos?
Por que não conseguimos evitar uma paixão ?
Por que concedemos a essa paixão, os espaços que
Existem nos arabescos e traços do nosso sofrido coração?
Sonhar com ela e ser feliz, é proibido?
Sonhar que tiveramos um dia esse amor vivido
Sonhar que tudo isso é verdade e realidade...
São dois seres que devem ser felizes
Tansformar grandes feridas
A pequenas insignificantes cicatrizes
Esquecer as dificuldades de um compromisso
Anteriormente, de forma inconsequente e, sem amor
Por um de nós assumido...
Assim, eu sofro e ninguém vê meu sofrimento
Ninguém escuta o meu lamento de tanto lhe querer
Assim como a quero!
Mas, mesmo assim espero
Ser feliz algum dia e, com
alegria, dizer que ela será
Minha por toda vida
Sofri e sofro essa terrível solidão
Ficarás querida, pelo resto da vida
Com muito amor , carinho e paixão
Sempre em meu coração!
Parabéns, belíssimo poema, eu criei em mim uma paixão, ainda sonho com ele caindo em meu colo uma vez que sonhar não é proibido é não custa nada, amei o poema.
ResponderExcluirLindo!👏👏👏
ResponderExcluirComo eu gostaria de ser amada assim!🤭
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Luís de Camões