terça-feira, 16 de junho de 2020

Sempre em meu coração
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  Joel Boechat - Cantinho
  de  devaneios

Nas espirais da fumaça de esperança
Vi se formar um corpo de Mulher a bailar no ar
Como num sonho bonito e ardente
Tão lindo e, dentro de meu
Ser, a paixão incandescente

Era ela como todo homem solitário quer
E eu não consigo esse lindo  corpo de mulher  retirar da minha mente...

Essa criatura existe!
E o sonho louco que eu
Construí aos poucos, ainda  persiste

Adormeco, começo a sorrir
Vejo como se fosse uma garoa de estrelas sobre o meu corpo cair 
Sonhar com essa  linda e magestosa aquarela...

Parece vê-la atravessando o vitral colorido que dá vida
E embeleza o formato colonial  da minha janela...

Acordei hoje pensando...
Porque esse mundo é tão cruel  e desumano?
Porque  no palco da vida,
estamos às vezes
Nos escondendo por detrás dos panos?

Por que não conseguimos evitar uma paixão ?
Por que concedemos a essa paixão,  os espaços  que
Existem nos arabescos e  traços do nosso sofrido coração?

Sonhar com ela e ser feliz, é proibido?
Sonhar que tiveramos um dia  esse amor vivido
Sonhar que tudo isso é verdade  e realidade...

São dois seres que devem ser felizes
Tansformar grandes feridas
A pequenas insignificantes cicatrizes

Esquecer as dificuldades de um compromisso
Anteriormente, de forma inconsequente e, sem amor
Por um de nós assumido...

Assim, eu sofro e ninguém vê meu sofrimento
Ninguém escuta o meu lamento de tanto lhe querer
Assim como a quero!

Mas, mesmo assim  espero
Ser feliz algum dia e, com
alegria, dizer que ela será
Minha  por toda vida

Sofri e sofro  essa terrível solidão
Ficarás querida, pelo resto da vida
Com muito amor , carinho e paixão
Sempre em meu coração!

2 comentários:

  1. Parabéns, belíssimo poema, eu criei em mim uma paixão, ainda sonho com ele caindo em meu colo uma vez que sonhar não é proibido é não custa nada, amei o poema.

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  2. Lindo!👏👏👏
    Como eu gostaria de ser amada assim!🤭

    Amor é fogo que arde sem se ver;
    É ferida que dói, e não se sente;
    É um contentamento descontente;
    É dor que desatina sem doer.

    Luís de Camões

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