sábado, 1 de dezembro de 2018

PRESTAÇÃO DE CONTAS INCRIMINARIA DIRIGENTES DO HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO?

O fundo do poço (fonte: http://juroqueminto.blogspot.com/2013/07/o-fundo-do-poco.html)

Essa é a pergunta que toda a sociedade bonjesuense tem sido levada a fazer, a partir da omissão dos dirigentes do nosocômio.

Com efeito, a direção mantém rigoroso silêncio sobre a recusa em atuar com transparência, negando qualquer prestação de contas à sociedade.

Os dirigentes não prestam contas para a sociedade bonjesuense.

Não prestam, também, contas para os associados.

E não prestam contas para a assembleia do Centro Popular Pró-Melhoramentos.

Para eles, as contas só devem ser do conhecimento deles próprios e de mais ninguém.

Esperam eles que a sociedade aceite essa situação?

Consideram que, pela necessidade potencial dos serviços do nosocômio, todos se manterão dóceis diante de sua omissão?

Consideram que podem calar todas as vozes que clamam simplesmente por transparência?

É certo que os dirigentes não têm qualquer dever em promoverem a prestação de contas sobre seus negócios privados.

Mas, no caso do hospital, eles administram algo que não lhes pertence.

Estão obrigados, portanto, a realizarem tal prestação de contas.

Os dirigentes do Hospital São Vicente de Paulo agem, na prática, como se tivessem instaurado uma espécie de oligarquia que não dá satisfação a ninguém, a não a ser a eles próprios.

Não obstante isso, proclamam em alto e bom som que agem por altruísmo e até com sacrifício próprio em favor do bem comum.

Não convencerão, até apresentarem para a sociedade os valores que entram no hospital e os que saem, assim como informarem os nomes dos beneficiários desses valores.

O hospital recebe, mensalmente, da prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana cerca de R$ 800.000,00. 

Além disso, recebe expressivos valores (não divulgados) das prefeituras de Carapebus, de São José de Ubá, Varre-Sai e São Francisco do Itabapoana.

Aufere, ainda, receitas (igualmente omitidas) oriundas dos serviços de raio X, tomografia, mamografia, ultrassom, densitometria óssea, cardiologia e da UTI.

Sem contar os recursos oriundos da Faculdade Redentor (também não revelado).

É evidente, portanto, que recursos milionários adentram para os cofres do Hospital São Vicente de Paulo todo o mês.

Para onde eles vão?

Só os dirigentes do Hospital sabem!

E não admitem contar para mais ninguém!

É possível que a sociedade bonjesuense aceite, passivamente, essa situação?

Como se explica, por exemplo, que, diante desse quadro de abundância financeira, o Hospital não mantenha um médico de plantão para atender a comunidade bonjesuense, conforme assinalou um leitor em postagem anterior, neste blog?

Qual a razão, também, diante dessa fartura econômica, para o hospital promover bingos?

Não basta os dirigentes do hospital virem a público dizerem que o nosocômio necessita de verbas dos bingos.

E não basta dizerem isso, pelo simples fato de que, na medida em que se recusam a prestar contas à sociedade, lhes falta credibilidade.

A necessidade de realização dos bingos tem de ser demonstrada através da divulgação de sua contabilidade e não simplesmente proclamada com palavras emotivas e sem sustentação.

Os dirigentes do hospital não se envergonham em pedir à população bonjesuense que comprem cartelas de bingo para ajudarem o hospital!

E também não se envergonham em não darem qualquer satisfação à sociedade, sobre todos os valores que entram e saem do nosocômio.

Quando, pressionados pela sociedade, resolveram apresentar uma "Prestação de Contas Show de Prêmios HSVP 2018", não informam a data em que o documento foi lavrado, além de omitirem, para a sociedade, os nomes dos dirigentes que rubricaram o documento, assim como suas funções.

"Prestação de contas" sobre "Show de Prêmios de 2018" não informa a data em que o mesmo foi lavrado, assim como omite, para a sociedade, os nomes dos que rubricaram os documentos, assim como suas funções. 

É fácil dizer que o hospital necessita de verbas de bingo, sem provar que eles são necessários.

É fácil, também, arranjar, posteriormente, uma justificativa qualquer para aplicar os valores arrecadados.

Afinal, a população bonjesuense só tem valor quando ela injeta recursos no hospital?

Essa mesma população bonjesuense não é digna de receber a prestação de contas de todos os numerários que entram no hospital?

Os dirigentes do nosocômio consideram, na medida em que, aparentemente, estão dispostos, a partir de agora, a prestar contas sobre as verbas dos bingos, que estariam dispensados de prestar contas de todos os valores recebidos pelo hospital? 

O Hospital São Vicente de Paulo não pertence aos seus dirigentes!

O Hospital São Vicente de Paulo pertence à sociedade bonjesuense! 

Eles apenas o administram e têm o dever moral e jurídico de prestar contas à sociedade bonjesuense! De todas as verbas que entram e saem! Não apenas dos bingos!

E elas, mais cedo ou mais tarde, virão ao conhecimento do povo bonjesuense, quer queiram ou não!

Foram atos obscuros de grupos, ao longo da história do hospital, que levaram o nosocômio ao fundo do poço.

Os novos atos obscuros praticados pelos atuais gestores, longe de estarem resgatando o hospital para a sociedade bonjesuense, estão levando-o para profundezas maiores do mesmo poço, não obstante possam estar conduzindo-o a favorecer uma minoria.





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