quarta-feira, 3 de outubro de 2018

A primeira vez...

                             Joel Boechat

                          Nem tudo  o que reluz é ouro!
                          Nem tudo que é bom dura
                              um pouco mais...

Era muito jovem ainda...
Saindo da puberdade,
Um adeus à adolescência
Um imenso  desejo, uma vontade
De conhecer as  oisascboas da vida
Em tudo experimentar, sentia
 necessidade ...

Nao suportava mais a ansiedade
A maioria dos jovens rapazes
na minha tenra idade
Já havia realizado esse desejo;

Prazer de carinhar  u'a Mulher
sentir dela,  tambem, o mesmo,
entre abraços e e beijos ...

Combinei com um amigo
Na mesma situação
Que também  nada sabia
Como deveria  proceder,
nem como seria...
Como, então, deveria fazer ...

Tímidos, ansiosos e  medrosos ...
Como os que vão pela primeira vez...

Um pouco perdidos, vacilantes
Como dois vagalumes,  um
querendo,  mas com receios
de contar ao outro..
Seus medos  e queixumes ...

Cada um com seu próprio
facho de luz
Procurando iluminar o  caminho
Mas  um pouco antes de ir...
Ao prazer desconhecido
Medo, vontade de desistir ...

Mas era imperativo  seguir
Tapumes para esconder a
indecência das ruas
Prostituta nas portas,  semi nuas
Casas velhas, pardieiro

Para adentrar ao "amor "
Tinha que pagar, primeiro..
Nao importava,  a quem explorava
Se você teria sucesso
A ela, pagava em espécie o preço
de cada ingresso ...

Tudo sujo, lúgubre, desajeitado,
feio de mais...
A essa altura,  era tarde,
a ansiedade já não arde, mas...
não poderia voltar atrás ...

Nenhum teve coragem de confessar
Sua aventura ou fracasso
Tudo ficou em segredo ...

A primeira vez de um homem
Sempre se conta vantagem
Como um jovem marinheiro,
em sua primeira viagem ...
Foi muito macho; sem nenhum ansiedade.
Mas, sentia vergonha de contar ...
O que aconteceu, de  verdade...

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